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    Estafilococos resistentes à oxacilina isolados em casos de mastite subclínica em ovinos

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    Bactérias do gênero Staphylococcus estão entre os principais agentes causadores da mastite ovina. Um dos maiores entraves ao tratamento dos animais doentes são cepas resistentes aos antimicrobianos empregados. A pesquisa do gene mecA nos estafilococos é um instrumento auxiliar para a determinação de aspectos epidemiológicos da doença. Este trabalho teve por objetivo investigar a resistência à oxacilina em estafilococos coagulase-negativos isolados no leite de ovelhas com mastite subclínica. Foram analisadas 448 amostras de leite de dois rebanhos. Os micro-organismos isolados foram submetidos previamente a testes de sensibilidade a antibióticos in vitro a partir da técnica de difusão em disco. Naqueles resistentes à oxacilina nestes testes efetuou-se a pesquisa do gene mecA, com a extração do DNA cromossômico por meio da técnica de extração fenol-clorofórmio. Os estafilococos coagulase-negativos apresentaram resistência à oxacilina e a presença do gene mecA foi detectada em quatro isolados, que também apresentaram características de multirresistência. Tais achados reforçam a importância deste grupo de micro-organismos na etiologia da mastite subclínica em ovinos e abre perspectivas para futuras pesquisas para a investigação da epidemiologia da doença

    Atividade antimicrobiana in vitro de extratos etanólicos de própolis de três estados brasileiros sobre Aeromonas hydrophila isoladas de peixes

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    O presente estudo teve como objetivo avaliar a sensibilidade in vitro de Aeromonas hydrophila frente a extratos etanólicos de própolis (uma verde e duas marrons) obtidos em três estados brasileiros (Minas Gerais, Ceará e Pernambuco). Para verificar a atividade antimicrobiana in vitro da própolis, 15 isolados de A. hydrophila foram testados para determinar a Concentração Bactericida Mínima (CBM) dos extratos. Curvas de sobrevivência para o crescimento bacteriano foram determinadas pela incubação dos isolados em extratos etanólicos de própolis a 15% por 24 horas. As médias da CBM dos extratos de própolis foram 1,68% para a própolis verde, 2,31% para a própolis marrom do Ceará e 3,75% para a própolis marrom de Pernambuco. A curva de sobrevivência dos isolados demonstrou uma inibição parcial com até três horas de incubação. Este resultado é compatível com o efeito bacteriostático da própolis, o que pode ser de interesse para a terapia em aquicultura, como alternativa às poucas drogas antimicrobianas disponíveis
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