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    Imunoterapia na doença de Huntington: Uma revisão sistemática / Immunotherapy in Huntington's disease: A systematic review

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    A imunoterapia (IT) é promissora no tratamento da doença de Huntington (DH), uma doença genética desencadeada pelo desdobramento da proteína huntingtina com um trato de poliglutamina (CAG) que se repete múltiplas vezes e, como consequência, haverá uma morte seletiva de neurônios, levando à perda de coordenação motora e demência progressiva. Objetivos. Investigar o desempenho da IT na DH através de uma revisão sistemática. Métodos. Foram analisados estudos em fases pré-clínica e clínica publicados originalmente em inglês, tendo como referência a base de dados MEDLINE. Para tanto, foram utilizadas as palavras-chave “IT”, “Doença de Huntington” e “Doenças neurodegenerativas”, sendo seus sinônimos obtidos através do MeSH. Os critérios de inclusão foram estudos sobre o uso da IT para a DH, sendo os de exclusão estudos com métodos pouco claros e publicações disponíveis somente em resumo. A recomendação PRISMA foi utilizada com o intuito de melhorar o relato da revisão sistemática. Resultados. Na DH ocorre desregulação de mecanismos imunes, gerando ativação microglial e elevação de citocinas inflamatórias, até mesmo antes da fase sintomática. Os imunoterápicos destinados a restaurar a função normal dessas vias deveriam, em teoria, ter o potencial para desacelerar a doença e melhorar as características. Alguns deles mostraram resultados promissores em modelos animais na DH, mas não conseguiram reproduzir eficácia equivalente em ensaios clínicos. Além disso, indivíduos identificados geneticamente nos estágios iniciais podem apresentar benefícios particulares ao passo que os fármacos atingem tecidos periféricos além do cérebro. Estudos in vitro sugerem que a co-expressão da cadeia única de Anticorpos Fv (acFv) à proteína huntingtina reduz a agregação de sequências GAC, logo, pressupõe-se que aplicações semelhantes dessa tecnologia podem fornecer um meio de induzir expressão endógena de anticorpos na DH. Um protocolo de imunização ativo relatou que a vacinação com um fragmento de DNA Exon 1 mutante da DH poderia melhorar um fenótipo de intolerância à glicose em um modelo de camundongo. Esses resultados sugerem que as IT têm um potencial significativo para o tratamento tanto do SNC quanto fenótipos sistêmicos na DH. Conclusão. Atualmente, poucos ensaios clínicos de alto valor científico têm sido relatados sobre imunoterapia na DH, no entanto, estudos in vitro e in vivo com cobaias têm apresentado sucesso em ensaios clínicos de fase III

    Anticorpos monoclonais anti- ?eta -amilóide no tratamento da doença de Alzheimer: uma revisão sistemática / Anti?eta-amyloid monoclonal antibodies in the treatment of Alzheimer's disease: a systematic review

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    A doença de Alzheimer (DA) é a causa mais comum de demência em idosos. Atualmente sabe-se que as proteínas amilóide e TAU estão envolvidas em sua patogenia, sendo que o acúmulo do peptídeo ?-amilóide (A?) leva à disfunção sináptica, neurodegeneração e causa sintomas. Todavia, mesmo com 113 anos desde a descoberta da DA, ainda não existe tratamento curativo, apenas formas paliativas de diminuir sua progressão e sintomatologia. Sendo assim, abordagens imunoterápicas anti-A? vêm crescendo e se disseminando.A imunoterapia (IT) possui vantagens relacionadas à produção de anticorpos em longo prazo, além de um perfil de segurança delimitado, sendo uma terapêutica promissora. Porém, os estudos analisados ressaltam o fato de que a resposta imune pode ser inexistente, principalmente em pacientes mais velhos.Dos artigos encontrados, 3 se apresentam em fase III de desenvolvimento e 2 em fase pré-clínica, sendo que nesses últimos nota-se que a vacinação ativa com anticorpos anti-A? tem efeitos significativos no epigenoma no hipocampo de camundongos. Já os estudos em fase mais avançada trazem a esperança de que a IT com anti-A? em pacientes pré-sintomáticos possa prevenir a perda neuronal e forneça benefícios clínicos significativos que podem ser aplicados a populações maiores como terapias preventivas. Entretanto, até o momento nenhuma apresentação foi totalmente eficaz no combate à doença em estágios mais avançados na avaliação clínica.A terapia com anticorpos monoclonais anti-A? têm demonstrado respostas promissoras em modelos experimentais, apontando a IT como uma das terapêuticas de maior potencial no combate à DA. Todavia, ainda é necessário o estudo em grandes grupos populacionais
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