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    Avanços no manejo do Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) baseado em ensaios clínicos randomizados: uma revisão integrativa

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    O diabetes mellitus gestacional (DMG) é definido como qualquer grau de intolerância à glicose, o qual se inicia ou possui um primeiro reconhecimento durante a gestação, com uma prevalência em torno de 2 a 10% entre as gestantes e com importante morbidade tanto para a mãe quanto para o feto. O presente estudo de revisão buscou avaliar novos avanços referentes ao manejo do diabetes mellitus gestacional, documentados por meio de ensaios clínicos randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: testes controlados e randomizados; artigos publicados no último ano (2022-2023); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca do manejo do DMG. Ficou constatado que a terapia flexível realizada com a medição da circunferência abdominal (CA) fetal por ultrassom se mostrou uma alternativa viável e segura para mãe e feto no manejo do DMG. Ademais, verificou-se que a utilização do monitoramento glicêmico por varredura intermitente apresentou impacto positivo no controle da glicemia e nos hábitos alimentares, além de um impacto significativo na redução de incidência de macrossomia fetal. Além disso, foi visto que uma intervenção dietética com incentivo ao consumo de frutas vermelhas e vegetais folhosos trouxe melhora do controle glicêmico e de outros parâmetros metabólicos e inflamatórios, sendo altamente recomendada. Por fim, o tratamento via telemedicina é eficiente e seguro quando usado no lugar do atendimento presencial padrão para mulheres com DMG

    Comparando técnicas terapêuticas para o manejo da úlcera péptica perfurada a partir de novos ensaios clínicos randomizados

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    A úlcera péptica pode ser caracterizada como um insulto à mucosa do trato digestivo superior, sendo resultado de um desequilíbrio entre ácido-pepsina do estômago e as barreiras de defesa da mucosa, a qual afeta em torno de 4 milhões de pessoas por ano em todo o mundo e com uma taxa de mortalidade de até 30%. O presente estudo de revisão buscou avaliar técnicas terapêuticas no manejo da úlcera péptica perfurada, documentadas por meio de ensaios clínicos randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: testes controlados e randomizados; artigos publicados nos últimos 05 anos (2018-2023); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca de técnicas terapêuticas no manejo da úlcera péptica perfurada. Ficou constatado que a abordagem com stent juntamente com lavagem laparoscópica e drenagem se mostrou uma alternativa segura no manejo da úlcera duodenal perfurada. Além disso, verificou-se que a drenagem combinada endoscópica e radiológica intervencionista também se mostrou eficaz no tratamento da úlcera péptica aguda perfurada sem necessidade de anestesia geral e com um curto tempo de realização do procedimento

    Segurança e eficácia de novas abordagens para o tratamento da colite ulcerativa a partir de ensaios clínicos randomizados

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    A colite ulcerativa é a forma mais comum de doença inflamatória intestinal na população mundial, sendo caracterizada como uma condição inflamatória idiopática presente no cólon, com maior incidência e prevalência no ocidente. O presente estudo de revisão buscou avaliar a segurança e eficácia de novas abordagens para o tratamento da colite ulcerativa, documentadas por meio de ensaios clínicos randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: testes controlados e randomizados; artigos publicados no último ano (2022-2023); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca da segurança e eficácia de novas abordagens para o tratamento da colite ulcerativa. Ficou constatado que a eficácia das terapias de indução para colite ulcerativa utilizando ritlecitinibe e prepocitinibe em comparação ao uso de placebo foi confirmada, além de apresentarem um perfil de segurança aceitável em um curto período de tempo. Ainda, critérios como remissão clínica e melhora endoscópica tiveram maior alcance no grupo tratado com guselcumabe comparativamente ao grupo controle, corroborando o perfil de segurança e eficácia desse anticorpo monoclonal no tratamento de indução da colite ulcerativa moderada a grave. A tolerabilidade e eficácia a longo prazo do estrasimod como terapia de indução em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave também foram comprovadas. Por fim, a mercaptopurina emerge como uma opção terapêutica valiosa, demonstrando superioridade em relação ao placebo ao alcançar remissão clínica, remissão histológica em um ano e melhora endoscópica
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