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    Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH): avanços na abordagem terapêutica para a população pediátrica

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    O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento com alta prevalência entre a população infantil, com problemas de aprendizado e linguagem sendo comorbidades comuns entre tais pacientes. O presente estudo de revisão buscou avaliar novas evidências na abordagem terapêutica do TDAH, documentadas por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e randomizados; artigos publicados no último ano; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca de novas evidências no manejo do TDAH. Ficou constatado que o dimesilato de lisdexanfetamina se mostrou mais eficaz na terapêutica do TDAH nas doses de 10 a 30 mg em crianças de 4 a 5 anos de idade do que o placebo, com segurança e tolerabilidade consistentes com estudos anteriormente publicados. Ademais, o uso da suspensão oral de liberação prolongada de anfetamina em pacientes com TDAH demonstrou efeitos robustos e consistentes em tais pacientes, com ótimo início pela manhã e continuando ao longo do dia na terapêutica dos sintomas do TDAH em crianças de 6 a 12 anos. Outro ponto verificado foi que o programa de exercícios de natação trouxe melhorias nos níveis cognitivos e comportamentais, com melhor desempenho acadêmico em compreensão de leitura e matemática entre os pacientes. Por fim, a terapêutica com a estimulação elétrica transcutânea de pontos de acupuntura trouxe melhoria clínica significativa nos sintomas associados ao TDAH na população infantil

    A relação dos fármacos agonistas de receptores GLP-1 e a proteção de doença renal para pacientes com Diabetes Mellitus

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    A diabetes mellitus compreende a incapacidade do organismo de desempenhar a função fisiológica da insulina, ocasionando uma grande carga de doenças, incluindo doença renal ou renal crônica e cardiovasculares. Os agonistas do receptor de GLP-1 são empregados em pacientes com diabetes tipo 2 como terapias de redução da glicose diversos à saúde destes pacientes. O objetivo deste estudo foi analisar a forma de ação dos agonistas de receptores GLP-1 como um fator de proteção à patologia renal crônica, em indivíduos portadores de diabetes mellitus do tipo 2, por meio de uma revisão bibliográfica sistemática. Os dados publicados demonstram que que agonistas do receptor GLP-1 reduzem a morte e incidência de doença renal terminal ou de insuficiência renal. Adicionalmente estes fármacos podem bloquear os mecanismos envolvidos em doenças renais, além de amenizar o estresse oxidativo e apoptose celular no rim. As terapias utilizadas com o uso de agonistas GLP-1 têm se mostrado agentes redutores da glicose e eficazes para pacientes com diabetes mellitus tipo 2, sendo recomendadas por instituições americanas e européias
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