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    Cefaleia: a vilã da vida universitária

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    Introdução: A cefaleia (dor de cabeça) é uma patologia multifatorial que acomete um contingente populacional cada vez maior e está ligada aos hábitos de vida de cada cidadão. Uma parcela populacional acarretada pela cefaleia são os estudantes universitários que, além dos sintomas de dor, podem apresentar prejuízos psicossociais e de rendimento acadêmico. Objetivo: Identificar os fatores do ambiente universitário que podem desencadear as crises de cefaleia nos estudantes e influenciar suas condições de saúde mental. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica baseada em artigos publicados em periódicos dos quais foram retirados dados secundários. O acesso aos artigos realizou-se nas bases de dados Google Acadêmico e Scielo por meio do emprego das palavras-chave estudante universitário, cefaleia e saúde mental. Inicialmente foram localizados seis artigos e, após uma avaliação inicial, somente três foram selecionados, pois tratavam do tema em questão. Esses trabalhos foram publicados entre 2007 e 2015. Resultados: Aguiar et al. (2009, p. 35) afirmam que a “saúde mental dos profissionais de saúde constitui motivo de preocupação desde o início do século, tendo em vista o caráter estressante do trabalho em saúde. A natureza do exercício profissional e da organização desse trabalho pode concorrer para o desenvolvimento de distúrbios emocionais.” Assim, sugere-se que o cuidado com a saúde mental dos profissionais da saúde seja objeto de preocupação desde a base de suas formações profissionais, ou seja, nas escolas de ensino superior. Compreende-se que o estudante terá um bom desempenho quando gozar de um equilíbrio físico, mental e social em sua vida. Para Lopes, Führer e Aguiar (2015, p. 85), “a cefaleia é uma doença de alta prevalência que acomete indivíduos de idades variadas, e que traz grande prejuízo funcional e social ao indivíduo, afetando a produtividade, concentração e interação com o meio.” Entende-se que os sintomas da cefaleia podem ser mais exacerbados no meio universitário, visto que esses jovens estudantes estão expostos a fatores que podem levar a um agravo das dores de cabeça como: a saída precoce do acolhimento familiar, os primeiros passos para a construção de uma vida autônoma, a pressão do ambiente universitário, o período de sono-vigília menor que oito horas diárias e o consumo de bebidas alcoólicas. Segundo estudo de Catharino (2007, p. 46), “a cefaleia exerceu maior influência no rendimento escolar dos alunos do que outras variáveis como o gênero, o estado de origem, o hábito de fumar, o consumo de bebidas alcoólicas, a prática de atividades extracurriculares, o trabalho e o estresse.” Assim, observou-se que as piores crises apareceram nas pessoas que possuem os piores hábitos de vida. Conclusão: Entende-se que o devido tratamento dos sintomas da cefaleia e a consequente atenuação das crises corroboram para uma melhor qualidade de vida e um melhor rendimento do estudante. Logo, a intervenção precoce das cefaleias, tanto com mudanças leves na rotina, quanto com a prática de atividades físicas e de lazer associadas entre os períodos da faculdade, podem contribuir de maneira definitiva para que as cefaleias não atinjam a cronicidade e se tornem parte da rotina dos universitários.Palavras-chave: Cefaleia. Saúde mental. Estudante universitário

    CONDIÇÕES DE SAÚDE DE TRABALHADORES RURAIS EXPOSTOS AGROQUÍMICOS

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    Cefaleia: a vilã da vida universitária

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    Introdução: A cefaleia (dor de cabeça) é uma patologia multifatorial que acomete um contingente populacional cada vez maior e está ligada aos hábitos de vida de cada cidadão. Uma parcela populacional acarretada pela cefaleia são os estudantes universitários que, além dos sintomas de dor, podem apresentar prejuízos psicossociais e de rendimento acadêmico. Objetivo: Identificar os fatores do ambiente universitário que podem desencadear as crises de cefaleia nos estudantes e influenciar suas condições de saúde mental. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica baseada em artigos publicados em periódicos dos quais foram retirados dados secundários. O acesso aos artigos realizou-se nas bases de dados Google Acadêmico e Scielo por meio do emprego das palavras-chave estudante universitário, cefaleia e saúde mental. Inicialmente foram localizados seis artigos e, após uma avaliação inicial, somente três foram selecionados, pois tratavam do tema em questão. Esses trabalhos foram publicados entre 2007 e 2015. Resultados: Aguiar et al. (2009, p. 35) afirmam que a “saúde mental dos profissionais de saúde constitui motivo de preocupação desde o início do século, tendo em vista o caráter estressante do trabalho em saúde. A natureza do exercício profissional e da organização desse trabalho pode concorrer para o desenvolvimento de distúrbios emocionais.” Assim, sugere-se que o cuidado com a saúde mental dos profissionais da saúde seja objeto de preocupação desde a base de suas formações profissionais, ou seja, nas escolas de ensino superior. Compreende-se que o estudante terá um bom desempenho quando gozar de um equilíbrio físico, mental e social em sua vida. Para Lopes, Führer e Aguiar (2015, p. 85), “a cefaleia é uma doença de alta prevalência que acomete indivíduos de idades variadas, e que traz grande prejuízo funcional e social ao indivíduo, afetando a produtividade, concentração e interação com o meio.” Entende-se que os sintomas da cefaleia podem ser mais exacerbados no meio universitário, visto que esses jovens estudantes estão expostos a fatores que podem levar a um agravo das dores de cabeça como: a saída precoce do acolhimento familiar, os primeiros passos para a construção de uma vida autônoma, a pressão do ambiente universitário, o período de sono-vigília menor que oito horas diárias e o consumo de bebidas alcoólicas. Segundo estudo de Catharino (2007, p. 46), “a cefaleia exerceu maior influência no rendimento escolar dos alunos do que outras variáveis como o gênero, o estado de origem, o hábito de fumar, o consumo de bebidas alcoólicas, a prática de atividades extracurriculares, o trabalho e o estresse.” Assim, observou-se que as piores crises apareceram nas pessoas que possuem os piores hábitos de vida. Conclusão: Entende-se que o devido tratamento dos sintomas da cefaleia e a consequente atenuação das crises corroboram para uma melhor qualidade de vida e um melhor rendimento do estudante. Logo, a intervenção precoce das cefaleias, tanto com mudanças leves na rotina, quanto com a prática de atividades físicas e de lazer associadas entre os períodos da faculdade, podem contribuir de maneira definitiva para que as cefaleias não atinjam a cronicidade e se tornem parte da rotina dos universitários.Palavras-chave: Cefaleia. Saúde mental. Estudante universitário

    Geoeconomic variations in epidemiology, ventilation management, and outcomes in invasively ventilated intensive care unit patients without acute respiratory distress syndrome: a pooled analysis of four observational studies

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    Background: Geoeconomic variations in epidemiology, the practice of ventilation, and outcome in invasively ventilated intensive care unit (ICU) patients without acute respiratory distress syndrome (ARDS) remain unexplored. In this analysis we aim to address these gaps using individual patient data of four large observational studies. Methods: In this pooled analysis we harmonised individual patient data from the ERICC, LUNG SAFE, PRoVENT, and PRoVENT-iMiC prospective observational studies, which were conducted from June, 2011, to December, 2018, in 534 ICUs in 54 countries. We used the 2016 World Bank classification to define two geoeconomic regions: middle-income countries (MICs) and high-income countries (HICs). ARDS was defined according to the Berlin criteria. Descriptive statistics were used to compare patients in MICs versus HICs. The primary outcome was the use of low tidal volume ventilation (LTVV) for the first 3 days of mechanical ventilation. Secondary outcomes were key ventilation parameters (tidal volume size, positive end-expiratory pressure, fraction of inspired oxygen, peak pressure, plateau pressure, driving pressure, and respiratory rate), patient characteristics, the risk for and actual development of acute respiratory distress syndrome after the first day of ventilation, duration of ventilation, ICU length of stay, and ICU mortality. Findings: Of the 7608 patients included in the original studies, this analysis included 3852 patients without ARDS, of whom 2345 were from MICs and 1507 were from HICs. Patients in MICs were younger, shorter and with a slightly lower body-mass index, more often had diabetes and active cancer, but less often chronic obstructive pulmonary disease and heart failure than patients from HICs. Sequential organ failure assessment scores were similar in MICs and HICs. Use of LTVV in MICs and HICs was comparable (42·4% vs 44·2%; absolute difference -1·69 [-9·58 to 6·11] p=0·67; data available in 3174 [82%] of 3852 patients). The median applied positive end expiratory pressure was lower in MICs than in HICs (5 [IQR 5-8] vs 6 [5-8] cm H2O; p=0·0011). ICU mortality was higher in MICs than in HICs (30·5% vs 19·9%; p=0·0004; adjusted effect 16·41% [95% CI 9·52-23·52]; p<0·0001) and was inversely associated with gross domestic product (adjusted odds ratio for a US$10 000 increase per capita 0·80 [95% CI 0·75-0·86]; p<0·0001). Interpretation: Despite similar disease severity and ventilation management, ICU mortality in patients without ARDS is higher in MICs than in HICs, with a strong association with country-level economic status
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