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Qualidade de vida em adolescentes com deficiência
OBJETIVO: avaliar a percepção da qualidade de vida de adolescentes escolares com deficiência física, visual e auditiva. MÉTODOS: tratou-se de um estudo descritivo e de corte transversal com 98 adolescentes entre 10 e 19 anos, em 26 instituições de ensino público estadual do Recife-PE. Para avaliação da qualidade de vida foi utilizado o questionário de avaliação abreviado da qualidade de vida da organização mundial de saúde. Para análise dos dados, foi utilizada a estatística descritiva e inferencial, aplicando-se os testes Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, com p<0,05. RESULTADOS: observou-se uma menor percepção da qualidade de vida global e nos domínios meio ambiente e físico dos adolescentes com deficiência física em relação aos deficientes visuais e auditivos. No tocante aos domínios, tanto entre os deficientes físicos, visuais e os auditivos, os menores escores apresentados foram os do meio ambiente. Os maiores escores apresentados para os deficientes físicos, visuais e auditivos foram nas relações sociais. Os escolares inseridos em sala especial, do gênero feminino e não residentes com os pais obtiveram uma menor percepção da qualidade de vida nos domínios psicológico, meio ambiente, relações sociais e qualidade de vida global. CONCLUSÃO: os adolescentes com deficiência inseridos em salas especiais apresentaram-se como o grupo mais vulnerável na percepção da qualidade de vida global e nos domínios psicológico, social e meio ambiente entre os escolares investigados, sugerindo a necessidade de atenção pública e melhoria das condições de acessibilidade e segurança desta população
Quality of life in adolescents with hearing deficiencies and visual impairments
Summary
Introduction: The term quality of life (in Portuguese, Qualidade de Vida; QV) has been expanded and modified over the years and has come to signify social development in terms of education, health, and leisure as well as economic issues.
Objective: To analyze the perception of QV in adolescents with hearing and visual impairments and the effects of socio-demographic characteristics on the domains of QV.
Method: This descriptive series study comprised 42 adolescents aged 10 to 19 years who were students at Recife's state schools. The World Health Organization Quality of Life-Abbreviated questionnaire was used to evaluate QV. The data were analyzed using descriptive statistics and the Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests with a significance level of p < 0.05.
Results: The global perception of QV was higher among adolescents with visual impairments than among those with hearing impairments. Among the individual components of QV, the environment domain garnered the lowest scores independent of the type of impairment. The subjects with visual impairments reported higher scores for social relationships, while the psychological domain scored higher among those with hearing impairments. The students integrated into normal classrooms perceived better QV in the psychological and social relationships domains than did those who sat in special classrooms.
Conclusion: The environmental domain was the worst component of the QV of handicapped adolescents, suggesting a need for greater investments in policies to improve the QV of this population