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    Prevalência de alterações no hábito alimentar por ansiedade em pré-vestibulandos, no município de Anápolis-GO

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    A indissociação entre a ansiedade e os comportamentos alimentares têm apresentado grande relevância no âmbito da saúde, visto a interferência direta em aspectos físicos e mentais. Sob essa perspectiva, a ansiedade pode alterar o apetite e o padrão de ingestão alimentar, muitas vezes ligada a um comportamento compulsivo, o que é comumente observado em grupos submetidos a condições extremas de estresse, em especial os pré-vestibulandos. Assim, a relação entre tal distúrbio e os comportamentos alimentares é complexa e multifatorial, no qual envolve fatores biológicos, psicológicos e sociais. Dessa forma, o presente estudo objetiva analisar o impacto do transtorno de ansiedade nos comportamentos alimentares em pré-vestibulandos. Para isso, o trabalho consiste em um estudo epidemiológico, transversal e analítico, de modo que a coleta de dados será realizada entre 231 alunos nos cursos pré-vestibular COPE NExus e no Colégio Galileu em Anápolis-GO, por meio do Questionário de Ansiedade de Beck e do Emotional Eating Scale. Desse modo, espera-se que este trabalho contribua para a compreensão do perfil epidemiológico do estudante pré-vestibulando, associando-o aos seus padrões de alimentação, possibilitando a identificação de possíveis mudanças associadas aos transtornos ansiosos

    O impacto da pandemia no dia a dia das crianças com TEA e seus pais.

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    O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que afeta de maneira considerável aspectos como a interação social, comunicação e comportamento dos indivíduos acometidos, além do consequente impacto aos seus cuidadores. O isolamento social imposto pela COVID-19 demonstrou grande influência nas relações interpessoais, além de suscitar alterações na rotina da sociedade, ambas de maneira global. Nessa perspectiva, a presente mini revisão integrativa de literatura tem por objetivo analisar a influência do lockdown na saúde das crianças autistas e dos seus responsáveis, incluindo suas rotinas e práticas que mitigam os comportamentos característicos desta condição. Para a seleção dos artigos abordados, foram utilizados como banco de dados PUBMED e Scientific Eletronic Library Online (SciELO), por meio de busca com os seguintes descritores: “autism spectrum", “COVID-19” e “routine”. Constatou-se, que houve mudanças significativas na rotina das famílias com portadores de TEA, sendo que, com maior número de ocorrências, foram obtidas consequências negativas, as quais demonstraram que as crianças com TEA possuem maior suscetibilidade a terem comportamentos perturbadores com maior frequência, se submetidas a isolamento e suspensão ou mudanças de atividades já habituais. Por outro lado, obteve-se também que em alguns casos se obteve efeito positivo na melhora autonomia e comunicação com os pais. Conclui-se que o lockdown impactou diretamente, e de modo preponderante, no agravamento e evolução de casos de transtornos psicológicos, nos portadores de TEA e nos responsáveis pelas crianças, embora possa ter havido algum impacto positivo em algumas amostras de pacientes
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