10 research outputs found
O princĂpio da adjacĂȘncia e o grau de integração entre verbo e objeto The adjacency principle and the verb-object bonding
Em diversos estudos funcionalistas, a estreita ligação, comprovada translingĂŒisticamente, entre verbo e objeto Ă© considerada um reflexo de um princĂpio natural (icĂŽnico): o princĂpio da adjacĂȘncia. Este estudo se propĂ”e a discutir a propagada relação entre o princĂpio da adjacĂȘncia e o grau de integração entre verbo e objeto, buscando demostrar que: (a) existem alguns problemas importantes relacionados tanto Ă definição quanto Ă validação do princĂpio em pauta; (b) a ligação acentuada entre verbo e objeto pode ser explicada em termos pragmĂĄtico-discursivos, nos quais aspectos ligados Ă veiculação de informação (informação nova vs. informação velha) desempenham um importante papel.<br>Several functionalist studies have argued that the tendency for verb and object to occur close together in the clause -- attested in different languages of the world and named verb-object bonding-- follows a natural (iconic) principle: the adjacency principle. This study is, then, about the adjacency principle and the verb-object bonding, whose conclusions suggest that: (a) there are some important problems with both definition and validation of the adjacency principle; (b) the link between verb and object can be explained in pragmatic-discursive terms in which aspects related to new/old information play an important role
A fala do interior paulista no cenĂĄrio da sociolinguĂstica brasileira: panorama da concordĂąncia verbal e da alternĂąncia pronominal
Formas de Funcionalismo na Sintaxe Functionalism in Syntax
Este trabalho procura mostrar que o termo "funcionalismo", frequentemente suposto como uma abordagem Ășnica ou uniforme na lingĂŒĂstica, precisa ser compreendida em suas diversas perspectivas. Inicio o trabalho apresentando o contraste conceitual semelhante Ă s de LĂngua-I e LĂngua-E, em Chomsky (1986). Tal como na primeira concepção, a lĂngua, na visĂŁo funcionalista, pode ser tomada como um modelo abstrato do mecanismo interno da mente responsĂĄvel pela produção e percepção da lĂngua ou , como na segunda, pode ser entendida como a descrição dos usos externos da lĂngua. TambĂ©m paralelamente aos formalistas, hĂĄ funcionalistas que procuram a variação translingĂŒĂstica possĂvel(os universais do uso da lĂngua) e funcionalistas que procuram determinar as causas da variação intra-lingĂŒĂstica. TambĂ©m procuro mostrar que os funcionalistas podem diferir na extensĂŁo do uso de variĂĄveis sociais na explicação da forma lingĂŒĂstica.<br>This article shows that the term "functionalism", very often understood as a single or uniform approach in linguistics, has to be understood in its different perspectives. I start by presenting an opposing conception similar to the I-language vs E-language in Chomsky (1986). As in the latter conception , language can be understood as an abstract model of a mind internal mechanism responsible for language production and perception or, as in the former one, it can be the description of the external use of language. Also like with formalists , there are functionalists who look for cross-linguistic variation (and universals of language use) and functionalists who look for language internal variation. It is also shown that functionalists can differ in the extent to which social variables are considered in the explanation of linguistic form
Retrospectiva sociolingĂŒĂstica: contribuiçÔes do PEUL Sociolinguistic overview: PEUL's contribution
<abstract language="eng">In this article we focus PEUL's (Programa de Estudos sobre o Uso da LĂngua) contribution to Brazilian Sociolinguistics, and, specifically, to variationist studies. We start by providing an overview of Rio de Janeiro variable phenomena. Then we show the spread of variation domain and emphasize the systematicity and regularity of a linguistic variable - the formal parallelism - on phenomena of language variation and change, and show some patterns of correlation between language and social structure