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    APOSENTADORIA E PERMANÊNCIA NO TRABALHO

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    A aposentadoria estabelece um marco que envolve significativas mudanças na rotina e na identidade dos sujeitos, causando diversas modificações na vida pessoal, econômica e social destes. O objetivo geral da pesquisa foi identificar as concepções dos profissionais que continuam trabalhando sobre a aposentadoria e sua permanência no trabalho, bem como o significado do trabalho para os sujeitos. A pesquisa assume relevância em razão do aumento significativo da longevidade bem como do aumento do número de aposentados que exercem atividade profissional na atualidade, ressaltando, ainda, a pouca prevalência de estudos sobre o referido tema. Os sujeitos da pesquisa foram 14 profissionais atuantes em uma Universidade situada no Meio-Oeste Catarinense. Nesse sentido, como critérios de inclusão, fizeram parte da pesquisa os aposentados que continuam trabalhando e que aceitaram participar deste estudo. Para realizar a pesquisa, optou-se por uma pesquisa descritiva de natureza qualitativa, na qual foi realizada entrevista semiestruturada, gravada e, posteriormente, transcrita e analisada por meio da análise do conteúdo. O estudo possibilitou identificar o impacto que a aposentadoria estabelece na vida dos sujeitos em virtude da perda de espaços e status que o trabalho proporciona; desse modo, eles acabam se frustrando diante dessa situação de perda, ocasionando sofrimento, sentimentos de vazio e de desamparo, influenciado em sua vida pessoal e social. A permanência no trabalho após a aposentadoria ocorre, principalmente, por necessidade financeira, além de ser uma ocupação, uma forma de ser útil para a sociedade e para se manter atualizado.Palavras-chave: Aposentadoria. Trabalho. Impacto. Sobrevivência. Gênero

    O TRABALHO EM COLETIVOS EDUCADORES: FORMAÇÃO DO ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO NA FORMAÇÃO DE EDUCADORES AMBIENTAIS POPULARES

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    INTRODUÇÃO Este texto é um recorte analítico dos resultados de um projeto de Extensão universitária da USP relacionado à formação de educadores ambientais populares no território de Ribeirão Preto, articulado pelo Coletivo Educador Ipê Roxo. A COSEAS e a CCEX apóia este trabalho desde 2007 com a cessão de uma bolsa para a primeira autora deste trabalho (graduanda em Pedagogia na FFCLRP / USP). A formação de Coletivos Educadores está inserida no bojo do Programa de Formação de Educadores Ambientais – ProFEA, deflagrado em 2005 pelo Departamento de Educação Ambiental (DEA) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), afim de enraizar a EA em todo o país e educar socioambientalmente todos os brasileiros e brasileiras. O trabalho em Coletivo têm como objetivo geral a reflexão crítica acerca das questões sócio-ambientais por meio do aprofundamento de conceitos e da instrumentalização para a ação, promoção e articulação institucional e de educadores, bem como de colaboração para a elaboração de novas políticas públicas (FERRARO JR, 2005). Foi estimulada a formação de pelo menos um Coletivo Educador num território de até 600.000 habitantes, reunindo pessoas e instituições dispostas a juntar esforços para a elaboração e execução de um Projeto Político Pedagógico de formação de educadores ambientais populares (PPP). No município paulista de Ribeirão Preto existem vários projetos e movimentos populares de Educação ambiental, entretanto, não há uma efetiva articulação entre eles, com isso o referido PPP objetiva potencializar as diversas intervenções locais. Neste trabalho buscamos refletir sobre quais contribuições o referido projeto poderá trazer para a universidade, para a formação da bolsista envolvida e para a formação de educadores ambientais em Ribeirão Preto. Desde sua constituição, em 2005, o Coletivo Educador Ipê Roxo desenvolveu várias ações de formação. Dentre elas: eventos integrados na Semana do Meio Ambiente, seminários sobre os sócio-ambientes de Ribeirão Preto, elaboração e apresentação do projeto de formação e fortalecimento dos Coletivos Educadores para o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), participação com reportagens no Fractais – Coleciona / SP – boletim dos Coletivos Educadores do Estado de São Paulo e outras. Para nossa análise, destacaremos as ações desenvolvidas no período de trabalho da bolsista (também autora deste artigo) – de setembro de 2007 a dezembro de 2008. Neste período, o Coletivo se deteve em desenvolver um Plano Político Pedagógico de Formação de Educadores/as Ambientais Populares em Ribeirão Preto. Segundo o ProFEA (documento técnico do MMA, n. 8, 2006), um PPP é constituído por três marcos: conceitual (aprofundamentos teóricos da educação ambiental), situacional (mapeamento e diagnóstico dos problemas e conflitos sócio-ambientais do território) e operacional (construção de uma agenda de ações de formação de educadores ambientais populares). O PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS ATORES ENVOLVIDOS A construção do PPP envolveu diversos movimentos do coletivo e da bolsista. Identificamos algumas fases de crescimento e mudanças no processo, especialmente relacionadas às questões do tempo, do fazer coletivo e da participação protagonista. Num primeiro momento, passamos a estudar vários referenciais da EA emancipatória e do que seria um mapeamento socioambiental. A atividade de levantamento prévio de informações sobre o território, efetivado pela bolsista, lhe proporcionou uma serie de dúvidas: Dentro do universo extenso de dados, quais deviam ser considerados socioambientais, importantes para a construção de um PPP? O que entendíamos por socioambiente? Estas questões levaram a bolsista e o grupo a uma re-leitura dos referenciais teóricos e a percepção de diferentes conceituações de mapeamento nas áreas da Geografia e da Educação Ambiental. O caráter do Mapeamento Sócio-ambiental participativo aqui colocado parte das concepções de cada um sobre os espaços ou paisagens que nos circunda, paisagens que englobam o mundo construído e o mundo dado pela natureza (TASSARA, 2006). Segundo Eda Tassara, é natural que existam acordos e desacordos e uma polifonia de visões, dado com que cada um possui experiências e relações únicas com cada lugar. As paisagens vão sendo mudadas com o passar do tempo, portanto, identificar, compreender e descrever os atributos ausentes e os evidentes responsáveis por estas mudanças é de responsabilidade do pesquisador interessado no destacado mapeamento. Descrever coletivamente, então, uma paisagem significa escolher, de forma participativa, os atributos que melhor a representam, para o coletivo, em função do conjunto de olhares que o mesmo produziu (...) Esta descrição pode ser definida como mapeamento participativo do território (paisagem) ou mapeamento socioambiental participativo. (TASSARA, 2006, p.34) Os estudos iniciais sobre a EA crítica e emancipatória, sobre o trabalho coletivo, a participação e a consideração dos diferentes saberes e acúmulos dos educadores foi se “fazendo carne” na prática do processo. Ao mesmo tempo, a construção do PPP demandava do Coletivo muitos encontros e reflexões sobre como organizar este processo de forma participativa e enraizadora, num ritmo diverso daquele esperado pela bolsista e a que estamos acostumados na vida agitada da modernidade. Embora repleto de aprendizagens, representou um período de difícil visualização dos resultados alcançados. Como medir e objetivar este crescimento do grupo em trabalhar coletivamente no território? O desenvolvimento de um curso para 50 educadores ambientais populares (lideranças) do município, em encontros quinzenais, com o foco no mapeamento sócio-ambiental de Ribeirão Preto, possibilitou que o 2º marco do PPP (Situacional) pudesse ser concretizado, ocasionando assim um processo mais intenso de formação para todos. Tal mapeamento foi orientado pelo MAPPEA (Mínima Aproximação Prévia para a elaboração de Programas em Educação Ambiental / Série Documentos Técnicos do DEA / MMA), estabelecendo uma analogia com a obra literária “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, abordando três perspectivas: A Terra, o Homem e a Mulher e a Luta (FERRARO JR, 2006). Tendo por base esses eixos, os participantes do processo formativo levantaram informações, experiências e programas de cunho socioambiental do território de Ribeirão Preto. Identificamos que alguns aspectos da organização desta ação possibilitaram uma mudança mais protagonista na atuação da estudante universitária, tais como: o “fazer coletivo” de cada etapa das aulas; a avaliação coletiva e processual de cada encontro; o acolhimento; a valorização da história de vida e subjetividade dos participantes no mapeamento socioambiental do território; e por fim a riqueza inspiradora provocada pela analogia literária. O Diagnóstico dos cenários levantados pelos participantes do curso comporá a segunda etapa do processo e compreenderá um julgamento ético (certo ou errado), político (bom ou ruim) e estético (bonito ou feio) dos espaços usados (TASSARA, 2006). O grupo, ampliado pela participação dos 50 educadores da primeira etapa, tem a intenção de sistematizar as informações e construir um material didático que auxilie os educadores/as populares a pensar criticamente as questões socioambientais locais e a desvelar outras “paisagens” de Ribeirão Preto, além daquelas preponderantes, como “da capital do agronegócio”, “do chope” e dos “shoppings”. Os educadores ambientais populares são formados ao longo dessa caminhada em um processo reflexivo, em que os sujeitos se apercebem agentes políticos e atores da construção da nossa história. CONTRIBUIÇÕES Vivenciar a experiência de participar de um projeto desta amplitude é uma oportunidade singular de poder articular as teorias ou saberes acadêmicos com as reais necessidades da comunidade, ou seja, é um momento em que a construção coletiva do conhecimento acontece em sua prática. As reuniões quinzenais, pesquisas, leituras, discussões, planejamento e execuções das atividades no Coletivo têm proporcionado aos envolvidos (e em especial para a primeira autora) uma visão crítica, reflexiva, política e mais humana do território. Trabalhar com um grupo de educadores de diversas origens e ideologias possibilita ouvir, partilhar experiências, lidar com divergências consolidando um aparato de saberes essenciais em qualquer área de atuação. Participar desse processo significa, acima de tudo, aumentar a percepção ambiental, entender e ver-se nas relações sócio-ambientais, constituindo-se em primeiro momento em um educador ambiental e, depois, multiplicando as vivências e os saberes em uma perspectiva crítica, popular e emancipatória. Uma educação torna-se mais crítica quando se aprende a olhar o mundo, compreender os cenários e refletir sobre qual sociedade almejamos. Uma Educação Ambiental é popular e emancipatória quando considera todos os sujeitos como os responsáveis pelas transformações sociais. As atividades propostas só acontecem quando de fato há participação direta de todos os agentes, sem exclusões, pois tal processo educativo é também um ato político para a formação de um cidadão mais consciente de seu papel social dentro das diversas instâncias sociais. A construção deste tipo de conhecimento ou processo vivido tem tocado sentimentos e emoções que por sua vez são responsáveis por mudanças de atitudes e comportamentos e, conseqüentemente, por posturas mais cientes e menos mecânicas. Enfim, conhecer o trabalho do Coletivo Educador é uma possibilidade de compreender como se constituem as relações sócio-ambientais e desenvolver experiências extracurriculares realmente significativas neste campo. BIBLIOGRAFIA FERRARO JR, L. A. (Org.). Encontros e caminhos: formação de educadoras(es) ambientais e coletivos educadores. Brasília: MMA, Diretoria de Educação Ambiental, 2005. ______________. Mínima Aproximação Prévia para Elaboração de Programas de Educação Ambiental. Documento Técnico nº 15: Mapeamentos, diagnósticos e intervenções participativos no socioambiente. Brasília: MMA, Departamento de Educação Ambiental, 2006. ______________. Encontros e caminhos: formação de educadoras(es) ambientais e coletivos educadores. Brasília: MMA, Departamento de Educação Ambiental, 2007. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Departamento de Educação Ambiental. Documento Técnico nº 8: Programa nacional de formação de educadoras(es) ambientais. Brasília: MMA, Departamento de Educação Ambiental, 2006. TASSARA, E. T. de O.; ARDANS, O. Mapeamentos, Diagnósticos e Intervenções Participativos no Campo Socioambiental. Documento Técnico nº 15: Mapeamentos, diagnósticos e intervenções participativos no socioambiente. Brasília: MMA, Departamento de Educação Ambiental, 2006. Informações sobre as autoras: Marisa Sartori Vieira - FFCLRP / USP Graduanda do curso de Pedagogia, da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto (SP). Contato: [email protected] Daniela Cássia Sudan Educadora do Programa USP Recicla / Agencia USP d eInovação Universidade de São Paulo – campus USP de Ribeirão Preto http://lattes.cnpq.br/3863004014765353 Contato: [email protected] Andréa Coelho Lastoria – http://lattes.cnpq.br/6592011271248846 Professora Doutora da Universidade de São Paulo - USP, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto (SP). Coordena o grupo de pesquisa "Estudo da Localidade de Ribeirão Preto - ELO". Membro diretor do Fórum Iberoamericano de Educação, Geografia e Sociedade - Geoforo. Contato: [email protected]/ Edna Ferreira Costa do Sim Membro do Grupo de Estudos - Gira Recicla / Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto (SP). Contato: [email protected]

    Trajetórias da Educomunicação nas Políticas Públicas e a Formação de seus Profissionais

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    Esta obra é composta com os trabalhos apresentados no primeiro subtema, TRAJETÓRIA – Educação para a Comunicação como Política pública, nas perspectivas da Educomunicação e da Mídia-Educação, do II Congresso Internacional de Comunicação e Educação. Os artigos pretendem propiciar trocas de informações e produzir reflexões com os leitores sobre os caminhos percorridos, e ainda a percorrer, tendo como meta a expansão e a legitimação das práticas educomunicativas e/ou mídia-educativas como política pública para o atendimento à formação de crianças, adolescentes, jovens e adultos, no Brasil e no mundo

    Ambientalização universitária: o olhar dos estudantes da UFSCar para as questões ambientais

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    The process known as greening universities refers to the introduction of environmental issues in the teaching-research-extension and management fronts. Considering the various initiatives of the Federal University of São Carlos (UFSCar) insert the environmental education in the curricula and management, this study aimed to assess what form and how is this process in view of undergraduate students in chemistry and Pedagogy in three campuses UFSCar (São Carlos, Araras and Sorocaba). To this end, a virtual tool known as "Sustainability Test" was used (www.projetosustentabilidade.sc.usp.br) to assess sustainability practices in academic spaces. The themes analyzed in this study were divided in four categories: a) Environmental Management (waste management, water, energy, mobility / accessibility, green areas and green technologies); b) curriculum greening (environmental education in teaching / curriculum); c) Involvement and Participation d) The role of universities face to environmental issues. In addition to the questionnaire, interviews were conducted focus group type and consulted institutional legislation concerning the issue investigated. While acknowledging the Environmental Education (EE) in the institution, it was observed that most students of both courses were unaware of the actions related to environmental management, especially in the campus of San Carlos. The theme of "green technologies" still seemed far from the Education field, as well as the Science-Technology-Society-Environment Approach (CTSA). The main difficulty pointed out by students for their involvement in environmental issues is the lack of time and information, which may be a priority target given to the theme in these spaces. According to the data collected, the role of universities would be to invest in educational processes and disseminate scientific knowledge, approach the community, addressing EA critically. It was found that the promotion of reflection and dialogue between institutional subjects that carry different views on the greening of HEIs should be seen as necessary strategies to face the challenges inherent in such a process.Universidade Federal de Minas GeraisO movimento denominado ambientalização universitária se refere à inserção da temática ambiental nas Instituições de Educação Superior (IES), nas frentes de ensino-pesquisaextensão e gestão. Considerando as várias iniciativas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em ambientalizar os seus currículos e gestão, este trabalho teve como objetivo principal avaliar qual a forma e como se dá este processo na visão dos estudantes de licenciatura em Química e Pedagogia em três campi da UFSCar (São Carlos, Araras e Sorocaba). Para tal, uma ferramenta virtual conhecida como Teste de Sustentabilidade foi utilizada (www.projetosustentabilidade.sc.usp.br), para se avaliar práticas de sustentabilidade nos espaços acadêmicos. As temáticas analisadas neste trabalho foram divididas em quatro categorias: a) Gestão Ambiental (gestão de resíduos, água, energia, mobilidade / acessibilidade, áreas verdes e tecnologias verdes); b) Ambientalização curricular (educação ambiental no ensino/currículo); c) Envolvimento e Participação e d) O papel das universidades frente às questões ambientais. Além do questionário, foram realizadas entrevistas do tipo grupo focal e consultados os documentos institucionais voltados à questão investigada. Embora reconheçam a existência da Educação Ambiental (EA) na instituição, foi possível observar que grande parte dos estudantes de ambos os cursos desconhecia as ações de ligadas à gestão ambiental, principalmente no campus de São Carlos. O tema tecnologias verdes ainda pareceu distante do campo da Pedagogia, assim como a abordagem Ciência- Tecnologia-Sociedade-Ambiente (CTSA). A principal dificuldade apontada pelos estudantes para seu envolvimento com as questões ambientais é a falta de tempo e de informação, o que pode ser um indicativo da prioridade dada à temática nestes espaços. De acordo com os dados levantados, o papel das universidades seria o de investir em processos educativos e divulgar o conhecimento científico, estreitando os laços com a comunidade, abordando a EA de forma crítica. Verificou-se que a promoção de reflexões e diálogos entre os sujeitos institucionais que carregam diferentes visões sobre a ambientalização de IES devem ser vistas como estratégias necessárias de enfrentamento dos desafios inerentes a tal processo

    APOSENTADORIA E PERMANÊNCIA NO TRABALHO

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    A aposentadoria estabelece um marco que envolve significativas mudanças na rotina e na identidade dos sujeitos, causando diversas modificações na vida pessoal, econômica e social destes. O objetivo geral com esta pesquisa foi identificar as concepções dos profissionais que continuam trabalhando a respeito da sua aposentadoria e sua permanência no trabalho, bem como identificar o significado do trabalho para os sujeitos. A pesquisa assume relevância em razão do aumento significativo da longevidade, bem como do aumento do número de aposentados que exercem atividade profissional na atualidade, ressaltando, ainda, a pouca prevalência de estudos sobre o referido tema. Os sujeitos da pesquisa foram quatorze profissionais atuantes em uma Universidade situada no Meio-Oeste catarinense. Nesse sentido, como critérios de inclusão, fizeram parte da pesquisa os aposentados que continuam trabalhando e que aceitaram participar deste estudo. Para realizar a pesquisa, optou-se por uma pesquisa descritiva de natureza qualitativa, na qual foi realizada entrevista semiestruturada, gravada e, posteriormente, transcrita e analisada por meio da análise do conteúdo. O estudo possibilitou identificar o impacto que a aposentadoria causa na vida dos sujeitos em virtude da perda de espaços e status que o trabalho proporciona; desse modo, eles acabam se frustrando diante dessa situação de perda, ocasionando sofrimento, sentimentos de vazio e de desamparo, influenciando em sua vida pessoal e social. A permanência no trabalho após a aposentadoria ocorre, principalmente, por necessidade financeira, além ser uma ocupação, uma forma de ser útil para a sociedade e para se manter atualizado.Palavras-chave: Aposentadoria. Trabalho. Impacto. Sobrevivência. Gênero

    APOSENTADORIA E PERMANÊNCIA NO TRABALHO

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    A aposentadoria estabelece um marco que envolve significativas mudanças na rotina e na identidade dos sujeitos, causando diversas modificações na vida pessoal, econômica e social destes. O objetivo geral da pesquisa foi identificar as concepções dos profissionais que continuam trabalhando sobre a aposentadoria e sua permanência no trabalho, bem como o significado do trabalho para os sujeitos. A pesquisa assume relevância em razão do aumento significativo da longevidade bem como do aumento do número de aposentados que exercem atividade profissional na atualidade, ressaltando, ainda, a pouca prevalência de estudos sobre o referido tema. Os sujeitos da pesquisa foram 14 profissionais atuantes em uma Universidade situada no Meio-Oeste Catarinense. Nesse sentido, como critérios de inclusão, fizeram parte da pesquisa os aposentados que continuam trabalhando e que aceitaram participar deste estudo. Para realizar a pesquisa, optou-se por uma pesquisa descritiva de natureza qualitativa, na qual foi realizada entrevista semiestruturada, gravada e, posteriormente, transcrita e analisada por meio da análise do conteúdo. O estudo possibilitou identificar o impacto que a aposentadoria estabelece na vida dos sujeitos em virtude da perda de espaços e status que o trabalho proporciona; desse modo, eles acabam se frustrando diante dessa situação de perda, ocasionando sofrimento, sentimentos de vazio e de desamparo, influenciado em sua vida pessoal e social. A permanência no trabalho após a aposentadoria ocorre, principalmente, por necessidade financeira, além de ser uma ocupação, uma forma de ser útil para a sociedade e para se manter atualizado.Palavras-chave: Aposentadoria. Trabalho. Impacto. Sobrevivência. Gênero

    Global attitudes in the management of acute appendicitis during COVID-19 pandemic: ACIE Appy Study

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    Background: Surgical strategies are being adapted to face the COVID-19 pandemic. Recommendations on the management of acute appendicitis have been based on expert opinion, but very little evidence is available. This study addressed that dearth with a snapshot of worldwide approaches to appendicitis. Methods: The Association of Italian Surgeons in Europe designed an online survey to assess the current attitude of surgeons globally regarding the management of patients with acute appendicitis during the pandemic. Questions were divided into baseline information, hospital organization and screening, personal protective equipment, management and surgical approach, and patient presentation before versus during the pandemic. Results: Of 744 answers, 709 (from 66 countries) were complete and were included in the analysis. Most hospitals were treating both patients with and those without COVID. There was variation in screening indications and modality used, with chest X-ray plus molecular testing (PCR) being the commonest (19\ub78 per cent). Conservative management of complicated and uncomplicated appendicitis was used by 6\ub76 and 2\ub74 per cent respectively before, but 23\ub77 and 5\ub73 per cent, during the pandemic (both P < 0\ub7001). One-third changed their approach from laparoscopic to open surgery owing to the popular (but evidence-lacking) advice from expert groups during the initial phase of the pandemic. No agreement on how to filter surgical smoke plume during laparoscopy was identified. There was an overall reduction in the number of patients admitted with appendicitis and one-third felt that patients who did present had more severe appendicitis than they usually observe. Conclusion: Conservative management of mild appendicitis has been possible during the pandemic. The fact that some surgeons switched to open appendicectomy may reflect the poor guidelines that emanated in the early phase of SARS-CoV-2
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