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    Infecção sistêmica por Mycobacterium avium em cão: relato de caso

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    Infecções sistêmicas causadas pelo complexo Mycobacterium avium em cães são consideradas raras. Em cães e gatos, a infecção resulta da ingestão de carne ou do contato com solo ou fômites contaminados. As manifestações clínicas de cães infectados por M. avium tendem a ser vagas ou ausentes, logo o diagnóstico in vivo torna-se difícil. A suspeita de infecção sistêmica por micobacteriose ocorreu, neste relato, após a identificação de bacilos álcool-ácido resistentes na amostra de medula óssea, os quais foram identificados como Mycobacterium avium pelo método molecular de reação em cadeia da polimerase com análise de restrição (PCR-PRA). Este animal apresentava uma aplasia de medula óssea em decorrência de Erhlichia canis, corroborando a maioria dos relatos na literatura em que se associa essa infecção a pacientes imunossuprimidos

    Identificação de Mycobacterium bovis em carcaças de bovinos abatidos no estado da Bahia, Brasil, por métodos bacteriológico e molecular

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    O objetivo do presente trabalho foi utilizar métodos bacteriológicos e moleculares para a identificação do Mycobacterium bovis em lesões observadas em carcaças de bovinos durante a inspeção post mortem de rotina em matadouros-frigoríficos com serviço de inspeção oficial. Foram acompanhados o abate e a inspeção de 825.394 bovinos, sadios, ao exame ante mortem pelo serviço de inspeção oficial em 10 matadouros-frigoríficos do estado da Bahia, entre abril de 2009 e abril de 2012. Cento e oitenta bovinos apresentaram lesões sugestivas de tuberculose e outras linfadenites, as quais foram avaliadas quanto à presença de Mycobacterium bovis por exame bacteriológico e pela PCR multiplex. A maioria das lesões estava localizada em linfonodos do trato respiratório e 71% eram provenientes de bovinos machos com até 32 meses de idade. No isolamento bacteriano, 13,9% (25/180) das amostras apresentavam colônias pequenas, de superfície granular e de coloração creme-amareladas, em meio de cultura Stonebrink-Leslie, e o crescimento médio foi de 34 dias. Todos os esfregaços dos isolados evidenciaram BAAR, e, pela PCR multiplex, 56% (14/25) dos isolados foram identificados como M. bovis. A associação entre exame post mortem, bacteriológico e PCR multiplex permitiu a identificação do agente de forma rápida e em regiões com status sanitário de baixa prevalência, demonstrando ser importante para a detecção dos focos de tuberculose bovina e o auxílio nos programas de controle e erradicação da tuberculose
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