Traumatismo Cranioencefálico Abusivo: uma revisão de literatura sobre a Síndrome do Bebê Sacudido (SBS)

Shaken Baby Syndrome (SBS), or Pediatric Abusive Head Trauma, is a consequence of the recurrent practice of child violence, a major social aspect in developing countries. In this regard, the present paper analyzed the respective syndrome, given the recurrence of cases of child abuse in the global context with possible pathological implications, presenting characteristics associated with its epidemiology, pathophysiology, clinical aspects, diagnostic approaches and therapeutic possibilities. Hence, a literature review was carried out on the Public Medline (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO) and Google Scholar databases using health sciences descriptors (MESH descriptors) referring to the issue, in addition to gray literature, filtering a time period of 20 years. Epidemiologically, it is transpicuous that those most affected are children aged between 0 and 5 years and residents of underdeveloped countries. As for syndromic origins, it is emphasized that this is a direct result of sudden movements, which is a characteristic of some type of physical violence suffered by the child. On this subject, veins generally rupture due to compression caused by the force of the impact, which generates bruises and increases Intracranial Pressure (ICP). Among the most frequent clinical findings, the presence of cerebral edema, subdural hemorrhages and retinal hemorrhages stands out. As diagnostic alternatives, it is necessary to combine both laboratory tests and imaging tests, such as Computed Tomography (CT) and Magnetic Resonance Imaging (MRI). Regarding therapeutic options, it is mandatory to maintain the airway with immobilization to prevent complications, recurrent measurement of ICP and, in more severe cases, surgical procedures, for example craniotomy. Finally, it was concluded that child abuse represents an intrinsic aspect of the emergence of cases of Shaken Baby Syndrome, being associated with socioeconomic disparities. However, with the introduction and union of different exams it is possible to proceed quickly with an assertive therapeutic approach, thus guaranteeing a higher recovery rate.El Síndrome del Bebé Sacudido (SBS), o Lesión Cerebral Traumática por Abuso Pediátrico, es una consecuencia de la práctica recurrente del maltrato pediátrico, un aspecto social prevalente en los países en desarrollo. En este sentido, el presente trabajo analizó el síndrome respectivo, dada la recurrencia de casos de violencia infantil en el contexto global con posibles implicaciones patológicas, presentando características relacionadas con su epidemiología, fisiopatología, aspectos clínicos, abordajes diagnósticos y posibilidades terapéuticas. Para ello, se realizó una revisión de la literatura en las bases de datos Public Medline (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO) y Google Scholar utilizando Descriptores en Ciencias de la Salud (DeCS) y (MeSH) referentes al embrollo, además de de gris. literatura, durante un período de 20 años. Epidemiológicamente se observa que los más afectados son los niños de edades comprendidas entre 0 y 5 años y los residentes de países subdesarrollados. En cuanto a los orígenes sindrómicos, se destaca que este es resultado directo de movimientos bruscos propios de algún tipo de violencia física sufrida por el niño. En este sentido, las venas generalmente se rompen debido a la compresión provocada por la fuerza del impacto, lo que genera hematomas y aumenta la Presión Intracraneal (PIC). Entre los hallazgos clínicos más frecuentes destaca la presencia de edema cerebral, hemorragias subdurales y hemorragias retinianas. Como alternativas diagnósticas es necesario combinar tanto pruebas de laboratorio como pruebas de imagen, como la Tomografía Computarizada (TC) y la Resonancia Magnética (RM). En cuanto a las opciones terapéuticas, es necesario mantener la vía aérea con inmovilización para prevenir complicaciones, medición recurrente de la PIC y, en casos más graves, procedimientos quirúrgicos, por ejemplo craneotomía. Finalmente, se concluyó que el maltrato infantil representa un aspecto intrínseco al surgimiento de casos de Síndrome del Bebé Sacudido, estando asociado a disparidades socioeconómicas. Sin embargo, con la inserción y unión de diferentes exámenes es posible proceder rápidamente con un abordaje terapéutico asertivo, garantizando así una mayor tasa de recuperación.  A Síndrome do Bebê Sacudido (SBS), ou Traumatismo Cranioencefálico Abusivo Pediátrico (TCV), é uma consequência da prática recorrente de abuso pediátrico, aspecto social predominante em países em desenvolvimento. Nesse sentido, o presente trabalho analisou a respectiva síndrome, haja vista a recorrência de casos de violência infantil no contexto global com possíveis implicações patológicas, apresentando características relativas à sua epidemiologia, à fisiopatologia, aos aspectos clínicos, às abordagens diagnósticas e às possibilidades terapêuticas. Para tanto, foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados Public Medline (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Scholar com a utilização de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e (MeSH) referentes ao imbróglio, além da literatura cinzenta, no período de 20 anos. Epidemiologicamente, nota-se que os mais acometidos são crianças com idade entre 0 e 5 anos e residentes de países subdesenvolvidos. Quanto às origens sindrômicas, enfatiza-se que essa é resultado direto de movimentos bruscos característicos de algum tipo de violência física sofrida pela criança. Nesse quesito, geralmente, ocorre o rompimento de veias devido à compressão originada da força do impacto, o que gera hematomas e eleva a Pressão Intracraniana (PIC). Dentre os achados clínicos mais frequentes, destaca-se a presença de edemas cerebrais, hemorragias subdurais e hemorragias retinianas. Como alternativas diagnósticas, é necessário aliar tanto exames laboratoriais, quanto exames de imagem, a exemplo de Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM). No que diz respeito às opções terapêuticas, é mister a manutenção das vias respiratórias com imobilização para prevenção de complicações, a aferição recorrente da PIC e, em casos mais severos, procedimentos cirúrgicos, por exemplo craniotomia. Por fim, concluiu-se que os maus-tratos para com as crianças representam aspecto intrínseco ao surgimento de casos da Síndrome do Bebê Sacudido, sendo associada às disparidades socioeconômicas. Contudo, com a inserção e união de diferentes exames é possível proceder rapidamente com uma conduta terapêutica assertiva, garantindo, assim, uma maior taxa de recuperação

Benefícios do uso de Inibidores do Cotransportador de Sódio-Glicose 2 em pacientes pós Infarto Agudo do Miocárdio

Acute Myocardial Infarction (AMI) continues to be one of the main causes of morbidity and mortality worldwide. In this context, there has been growing interest in the role of Sodium-Glucose Cotransporter 2 Inhibitors (iSGLT2), with recent studies suggesting that these agents may have cardiovascular benefits and kidneys. Therefore, this work aims to analyze the benefits of using Sodium-Glucose Cotransporter 2 Inhibitors in patients after Acute Myocardial Infarction. This is an Integrative Literature Review, whose research was carried out in the Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) and PubMed databases, using the following descriptors: “Sodium-Glucose Transporter 2 Inhibitors” and “ Myocardial Infarction”, together with the Boolean operator “AND”, observing articles published in the last 5 years, in English, Portuguese and Spanish. At the end of the research, 12 articles were selected. The results indicate that the use of iSGLT2 in patients after AMI is associated, in the long term, with improvements in cardiac remodeling, lower chances of developing HF and hospitalizations for decompensated HF, reduced chances of new cardiovascular events, and improved renal function with lower chances of developing Acute Kidney Injury. These benefits were observed even in patients who underwent surgical interventions to treat AMI, regardless of gender, age and presence or absence of DM. In patients who use iSGLT2 acutely, shortly after the cardiac event, they also showed benefits, with a reduction in the levels of structural and functional cardiac markers, such as NT-proBNP, indicating a potential reduction in the severity and extent of ischemic injury.O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) continua a ser uma das principais causas de morbimortalidade em todo o mundo. Nesse contexto, tem havido crescente interesse no papel dos Inibidores do Cotransportador de Sódio-Glicose 2 (iSGLT2), com estudos recentes sugerindo que esses agentes podem ter benefícios cardiovasculares e renais. Portanto, este trabalho tem o objetivo de analisar os benefícios do uso de Inibidores do Cotransportador de Sódio-Glicose 2 em pacientes pós Infarto Agudo do Miocárdio. Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura, cuja pesquisa foi realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed, utilizando os seguintes descritores em ciências da saúde: “Inibidores do Transportador 2 de Sódio-Glicose” e “Infarto do Miocárdio”, juntos com operador booleano “AND”, sendo observados os artigos publicados nos últimos 5 anos, em inglês, português e espanhol. Ao final da pesquisa, foram selecionados 12 artigos. Os resultados indicam que o uso de iSGLT2 em pacientes pós IAM está associado, à longo prazo, a melhorias no remodelamento cardíaco, menores chances de desenvolvimento de IC e de hospitalizações por IC descompensada, redução nas chances de de novos eventos cardiovasculares, e melhoria da função renal com menores chances de desenvolvimento de Lesão Renal Aguda. Esses benefícios foram observados até mesmo em pacientes que passaram por intervenções cirúrgicas para tratamento do IAM, independentemente do sexo, idade e presença ou não de DM. Em pacientes que utilizam os iSGLT2 de forma aguda, logo após o evento cardíaco, também evidenciaram benefícios, com a redução nos níveis de marcadores estruturais e funcionais cardíacos, como o NT-proBNP, indicando um potencial de redução na gravidade e extensão da lesão isquêmica

A RELAÇÃO ENTRE OS DISTÚRBIOS NEUROCOGNITIVOS E O DESENVOLVIMENTO MATERNO-FETAL DURANTE A GESTAÇÃO

Embryological development comprehends stages, of varying periods, in which the embryo will develop certain morphophysiological aspects until reaching the human form, later being called a fetus. In this sense, the maternal-fetal relationship is an important conditioner for the baby's cognitive development, given that losses during the third and fourth week of development result in several morphofunctional changes in the conceptus that subsequently manifest themselves in cognitive-behavioral disorders. The present study aimed to draw a plausible relationship between the emergence of neurocognitive disorders after the birth and the changes experienced during pregnancy that confirm this theory. In this way, the research sought to explore the pathophysiological aspects surrounding the maternal-fetal relationship during the period of embryonic formation, bringing together analytical aspects of these clinical conditions, as well as presenting the challenges experienced by neurodivergent individuals in the socio-educational context, especially regarding the teaching-learning spectrum. To do this, it was necessary to revisit specific concepts about teratogenicity and human neurodevelopment, with an integrative review considering qualitative and quantitative aspects being carried out in the following databases: Portal de Periódicos CAPES, Latindex, as well as the Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), using the following descriptors “Fetal Alcohol Spectrum Disorders”, “Neurocognitive Disorders” and “Fetal Development”, under a time range from 2014 to 2024. Given the research, the correlation between the use of teratogens, such as alcohol, tobacco and cannabinoids, in the development of brain injuries and congenital malformations that promote functional disorders of the brain, resulting, therefore, in difficulties in communication, expression, reasoning and social interaction. Finally, it is concluded that the increase in neurodiversity in the country is intrinsically linked to the appearance of disorders during prenatal care and that such neurocognitive disorders are still seen as an impasse in the teaching-learning process, whether methodological issues or due to the lack of training of professionals in the appropriate management of these presentations. El desarrollo embriológico comprende etapas, de distintos períodos, en las que el embrión irá desarrollando ciertos aspectos morfofisiológicos hasta alcanzar la forma humana, denominándose posteriormente feto. En este sentido, la relación materno-fetal es un condicionante importante para el desarrollo cognitivo del bebé, dado que las pérdidas durante la tercera y cuarta semana de desarrollo resultan en varios cambios morfofuncionales en el feto que posteriormente se manifiestan en trastornos cognitivo-conductuales. El presente estudio tuvo como objetivo establecer una relación plausible entre la aparición de trastornos neurocognitivos después del nacimiento del bebé y los cambios experimentados durante el embarazo que confirmen esta teoría. De esta manera, la investigación buscó explorar los aspectos fisiopatológicos que rodean la relación materno-fetal durante el período de formación embrionaria, reuniendo aspectos analíticos de estas condiciones clínicas, así como presentar los desafíos que viven los individuos neurodivergentes en el contexto socioeducativo. , especialmente en lo que respecta al espectro de enseñanza-aprendizaje. Para lograrlo, fue necesario revisitar conceptos específicos sobre teratogenicidad y neurodesarrollo humano, realizando una revisión integradora con modelos cualitativos y cuantitativos en las siguientes bases de datos: el Portal de Revistas CAPES, Latindex, así como la Biblioteca Virtual en Salud (BVS), utilizando los Descriptores de Ciencias de la Salud (DeCS) “Trastornos del Espectro Alcohólico Fetal”, “Trastornos Neurocognitivos” y “Desarrollo Fetal”, en un marco temporal de 2014 a 2024. Dada la investigación, se determinó la correlación entre el uso de teratógenos, el ejemplo del alcohol , tabaco y cannabinoides en el desarrollo de lesiones cerebrales y malformaciones congénitas que promueven trastornos funcionales del cerebro, culminando, por tanto, en dificultades en la comunicación, expresión, razonamiento e interacción social. Finalmente, se concluye que el aumento de la neurodiversidad en el país está intrínsecamente ligado a la aparición de trastornos durante la atención prenatal y que dichos trastornos neurocognitivos aún son vistos como un impasse en el proceso de enseñanza-aprendizaje, ya sea por cuestiones metodológicas o por la falta de de formación de profesionales en el adecuado manejo de estas presentaciones.O desenvolvimento embriológico compreende estágios, de períodos variados, em que o embrião irá desenvolver determinados aspectos morfofisiológicos até alcançar a forma humana, sendo denominado, posteriormente, de feto. Nesse sentido, a relação materno-fetal é um condicionador importante para o desenvolvimento cognitivo do bebê, haja vista que os prejuízos durante a terceira e a quarta semana do desenvolvimento repercutem em diversas alterações morfofuncionais no concepto que se manifestam subsequentemente em distúrbios cognitivos-comportamentais. O presente estudo objetivou traçar uma relação plausível entre o surgimento de distúrbios neurocognitivos, após o nascimento do bebê, e as alterações vivenciadas no decorrer da gestação que ratificam tal teoria. Desse modo, a pesquisa buscou explorar os aspectos fisiopatológicos que cercam a relação materno-fetal durante o período da formação embrionária, reunindo aspectos analíticos dessas condições clínicas, bem como apresentar os desafios vividos pelos indivíduos neurodivergentes no contexto socioeducacional, sobretudo, no que diz respeito ao espectro de ensino-aprendizado. Para isso foi necessário revisitar conceitos específicos sobre a teratogenicidade e o neurodesenvolvimento humano, sendo realizada uma revisão integrativa com moldes qualitativos e quantitativos nas seguintes bases de dados: o Portal de Periódicos CAPES, Latindex, bem como a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) “Fetal Alcohol Spectrum Disorders”, “Neurocognitive Disorders” e “Fetal Development”, sob recorte temporal de 2014 a 2024. Dada a pesquisa, ficou notório a correlação entre o uso de teratógenos, a exemplo do álcool, do tabaco e de canabinóides no desenvolvimento de lesões encefálicas e de malformações congênitas que promovem distúrbios funcionais do cérebro, culminando, portanto, em dificuldades de comunicação, de expressão, de raciocínio e de interação social. Conclui-se, por fim, que o aumento da neurodiversidade, no país, está intrinsecamente ligada ao aparecimento de distúrbios durante o pré-natal e que tais transtornos neurocognitivos ainda são enxergados como um impasse no processo de ensino-aprendizado seja questões metodológicas, seja pela falta de capacitação dos profissionais no manejo adequado para com essas apresentações

Hipertensão Arterial Sistêmica: Uma revisão da literatura atual

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição crônica caracterizada pela elevação persistente da pressão arterial, sendo um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, insuficiência renal e acidente vascular cerebral. A hipertensão é muitas vezes denominada "assassina silenciosa" devido à sua natureza assintomática, o que faz com que muitos indivíduos não saibam que a possuem até que ocorra uma complicação grave. A prevalência da HAS tem aumentado globalmente, impulsionada por fatores como envelhecimento da população, dieta inadequada, sedentarismo e obesidade. A identificação precoce e o manejo adequado da hipertensão são essenciais para reduzir a morbidade e a mortalidade associadas, tornando a conscientização e a educação sobre essa condição de extrema importância. Essa revisão de literatura foi realizada por meio de publicações científicas encontradas nos seguintes bancos de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Public Medline (PubMed), Portal de Periódicos CAPES e Scientific Elec tronic Library Online (SciELO), sem restrição de período. Foram também consultados os sites oficiais do Ministério da Saúde e a literatura cinzenta. A HAS é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, insuficiência renal, acidente vascular cerebral e diversas outras complicações graves que podem levar à incapacidade e morte precoce. O diagnóstico precoce e a monitorização regular da pressão arterial são fundamentais para o controle eficaz da HAS. Isso permite a identificação de pacientes em risco e a implementação de estratégias de intervenção apropriadas. A adesão ao tratamento medicamentoso, combinado com mudanças no estilo de vida, é crucial para a gestão da hipertensão. Modificações dietéticas, como a redução do consumo de sódio, a adoção de uma dieta rica em frutas e vegetais, e a limitação da ingestão de álcool, desempenham um papel vital na redução da pressão arterial. Além disso, a prática regular de exercícios físicos, a manutenção de um peso saudável, a cessação do tabagismo e a gestão do estresse são componentes essenciais de uma abordagem holística para o controle da HAS. A abordagem eficaz da hipertensão arterial sistêmica requer uma combinação de esforços individuais, comunitários e institucionais. A gestão integrada, que inclui diagnóstico precoce, tratamento contínuo e mudanças no estilo de vida, pode reduzir significativamente o impacto da HAS e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A colaboração entre profissionais de saúde, pacientes e formuladores de políticas é essencial para enfrentar com sucesso este problema de saúde global. &nbsp

Terapia antiagregante plaquetária em pacientes com síndrome coronariana aguda submetidos a intervenção percutânea: uma revisão bibliográfica

Introdução: A terapia antiagregante plaquetária (TAP) desempenha um papel fundamental no manejo da síndrome coronariana aguda (SCA), atuando na prevenção da formação de trombos e na redução do risco de eventos cardiovasculares adversos. No entanto, a interação entre a TAP e os mecanismos fisiopatológicos subjacentes à SCA ainda requer uma compreensão mais aprofundada. Neste contexto, a presente revisão sistemática visa examinar criticamente as evidências científicas disponíveis sobre o impacto clínico da TAP em pacientes com SCA submetidos a intervenção percutânea coronariana, bem como elucidar os mecanismos fisiopatológicos envolvidos nessa interação. Objetivo: O objetivo principal deste estudo é analisar os efeitos da TAP na progressão da SCA e no desfecho clínico de pacientes submetidos a intervenção percutânea coronariana, considerando os mecanismos de ativação plaquetária e sua relação com a formação de trombos coronarianos. Além disso, pretende-se identificar as estratégias terapêuticas mais eficazes e seguras da TAP nesse contexto. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura científica publicada entre 2014 e 2024, utilizando critérios de inclusão específicos para seleção de estudos originais e revisões sistemáticas relevantes. As bases de dados eletrônicas Medline, PubMed e Scopus foram consultadas, empregando termos indexados nos vocabulários MeSH relacionados à TAP, SCA e intervenção percutânea coronariana. Foram considerados apenas estudos publicados em periódicos científicos revisados por pares. Resultados e Discussão: Foram identificados 16 estudos que abordam o papel da TAP na SCA e intervenção percutânea coronariana. As evidências sugerem que a TAP reduz significativamente o risco de eventos cardiovasculares adversos, como infarto do miocárdio e morte cardiovascular, em pacientes submetidos a intervenção percutânea coronariana. Além disso, a TAP demonstrou ser eficaz na prevenção de reestenose e trombose de stent, melhorando os desfechos clínicos a curto e longo prazo. No entanto, o uso de TAP está associado a um aumento do risco de sangramento, sendo necessário um equilíbrio entre os benefícios isquêmicos e o risco de sangramento. Considerações Finais: A TAP desempenha um papel crucial no manejo da SCA em pacientes submetidos a intervenção percutânea coronariana, proporcionando benefícios significativos na redução do risco de eventos cardiovasculares adversos. No entanto, são necessários estudos adicionais para otimizar as estratégias de TAP, minimizando o risco de sangramento e individualizando o tratamento de acordo com o perfil de risco de cada paciente. A compreensão dos mecanismos fisiopatológicos da TAP na SCA continua sendo um campo importante de investigação para o desenvolvimento de terapias mais eficazes e personalizadas