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    Qualidade do porte e corte mecanizado da cultura de cana-de-açúcar

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    A colheita mecanizada de cana-de-açúcar crua influência os componentes de produção, a qualidade da matéria-prima industrializável e a longevidade do canavial. Considerando o ciclo da cana como semi-perene, o que implica em renovação no mínimo a cada cinco ou seis anos, é necessário avaliar os danos causados à soqueira em colheita mecanizada. Portanto, o objetivou-se avaliar a qualidade do corte mecanizado de cana-de-açúcar crua em área comercial, por meio do controle estatístico de qualidade (CEQ) na região de Vicentina-Ms, analisando indicadores de danos à soqueira e o porte do canavial. O experimento foi coletando-se 24 pontos na área para avaliação do porte do canavial e 29 pontos para a avaliação de dados na soqueira. Antes da entrada da colhedora na área foi avaliado o porte do canavial, com o uso de um triângulo com marcações da posição do colmo (ereto, acamado ou deitado), e posteriormente a qualidade do corte basal por meio de imagens obtidas de cada soqueira, identificando em sem danos, danos periféricos, rachaduras e fragmentados. Os dados foram avaliados pela estatística descritiva e por meio das cartas de controle individual, o controle estatístico de qualidade. O mecanismo de corte da colhedora em canavial de porte ereto afeta principalmente os indicadores de danos às soqueiras porcentagem de danos periféricos e rachaduras. O processo de corte basal demonstra instabilidade para os indicadores porcentagem de rachaduras e fragmentado. Há necessidade de monitoramento a longo prazo para apontar possíveis causas de variabilidade, com o intuito de auxiliar no gerenciamento e controle da operação
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