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Consequências metabólicas de diabetes gestacional na prole, uma mini revisão integrativa
Dentre fisiopatologias do período gestacional, a hiperglicemia que, para mães com predisposição ao Diabetes Mellitus, pode gerar Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), o que pode prejudicar o feto em decorrência de alterações metabólicas. Identificar as possíveis alterações na prole como consequência de (DMG) foi o objetivo da pressente revisão integrativa de literatura com seguintes bases de dados: National Library of Medicine and National Institutes of Health (PUBMED) e Cochrane Library, selecionando-se artigos dos últimos 5 anos, do tipo de estudos clínicos aleatorizados e randomizados, texto completo, gratuito, à exceção de dois artigos, de 2007 e 2015 que contribuíram para discussão dessa revisão. Não incluso revisões, duplicados ou resultados inconclusos. Foram utilizados os descritores: diabetes gestacional e consequências. Inclui-se nessa mini revisão 5 artigos. A pesquisa propõe a importância do controle glicêmico por mães no período gestacional, em que os exames demonstraram alterações na fisiologia fetal, sendo as anormalidades mais frequentes observadas nos estudos as cardíacas, tais como, alterações nas ondas do eletrocardiograma e anormalidades na histologia dos tecidos. Nota-se também uma maior incidência de fetos prematuros e se observa que a prole de mães com DGM apresenta alterações que evidenciam tal condição hiperglicemiante na gestação, como o grande peso para idade gestacional, associado a com as alterações cardiológicas subclínicas. Os recentes relacionam a DGM a efeitos adversos na dos filhos. Mães com DMG, geram uma sobrecarga glicolítica nos fetos, ganham maior propensão a prematuridade, risco de sobrepeso futuro, principalmente em meninas, comprometimento da função cardíaca ligadas à macrossomia que podem acarretar futura insuficiência cardíaca. Portanto, converge-se no entendimento do aumento do risco da morbimortalidade em decorrência de alterações metabólicas devido a ocorrência de DGM. Sendo assim, é necessário um maior acompanhamento aos nascidos de mães com esta condição clínica e uma maior fundamentação da temática com dados científicos de caráter prospectivo