2 research outputs found

    Contribution to the geology, geochemistry and petrography of mafic dykes from the central-east portion of RondĂ´nia, SW Amazonian Craton

    Get PDF
    Dois tipos de diques máficos ocorrem na porção centro-leste de Rondônia, a sudoeste do Cráton Amazônico. Os enxames posicionam-se na interface entre duas províncias geocronológicas e terrenos tectônicos distintos (Província Rio Negro-Juruena e Sunsás-Aguapeí, individualizadas no Terreno Jamari e Terreno Nova Brasilândia, respectivamente), separados pelo gráben paleozoico de Pimenta Bueno. Eles são denominados diabásio I e diabásio II. Diabásio I orienta-se preferencialmente segundo WNW-ESE, subordinadamente segundo NW-SE, e cortam rochas proterozoicas das formações Migrantinópolis e Terra Boa, e da Suíte Intrusiva Serra da Providência. Diabásio II é mais abundante na região e orienta-se preferencialmente segundo N-S e NNE-SSW, e subordinadamente segundo WSW-ESE. Esse enxame intrude rochas paleozoicas das formações Pedra Redonda e Pimenta Bueno. As principais diferenças petrográficas consistem na presença de ortopiroxênio somente nas amostras do diabásio II, e em diferentes texturas, predominantemente equigranular no diabásio I, e frequentemente porfirítica e microporfirítica no diabásio II. Geoquimicamente, as rochas de ambos os tipos classificam-se como basaltos toleíticos. Diabásio I (mg# 0,35 – 0,71) é mais enriquecido em FeO, TiO2 , K2 O, P2 O5 e elementos incompatíveis em comparação ao diabásio II (mg# 0,40 – 0,60). A diferença em grau de enriquecimento de ambos os magmas e a nítida distinção entre razões de elementos incompatíveis indicam que diabásio I e diabásio II são provenientes de diferentes mantos parentais. A grande similaridade entre teores e razões de elementos incompatíveis dos diabásios I e metagabros do Grupo Nova Brasilândia (1,10 Ga) sugere que ambos os magmas originaram-se de fontes mantélicas semelhantes, devendose levar em conta, para futuras pesquisas, a possibilidade da proximidade das respectivas idades de intrusão. As características geológicas do enxame de diabásio II sugere idade mesozoica. Os dados geológicos e geoquímicos indicam ambiente intracratônico para ambos os enxamesTwo types of mafic dykes occur in the central-east portion of Rondônia State, in the SW Amazonian Craton. They are located at the interface between two geochronological provinces and distinct tectonic terrains (Rio Negro-Juruena and Sunsas-Aguapei Provinces, Jamari Terrain and Nova Brasilandia Terrain, respectively) and are separated by the Pimento Bueno paleozoic graben. They are named diabase I and diabase II. Diabase I trends predominantly WNW-ESE, and subordinately NW-SE, and crosscut proterozoic rocks from Migrantopolis and Terra Boa Formations and from the Intrusive Suite of Serra da Providência. Diabase II is more widespread in the region and trends mainly N-S and NNE-SSW, and subordinately WSW-ESE. This swarm crosscuts both proterozoic (Migrantinópolis and Terra Boa formations), and paleozoic rocks (Pedra Redonda and Pimenta Bueno formations). The main petrographic differences refers to the presence of orthopyroxene only in the diabase II samples, and different textures, predominately equigranular, in diabase I, and frequently porphyritic and microporphyritic in diabase II. Geochemically, both types are classified as tholeiitic basalts. Diabase I (mg# 0.35 – 0.71) is more enriched in FeO, TiO2 , K2 O, P2 O5 and in incompatible elements in comparison with diabase II (mg# 0.40 – 0.60). The difference between enrichment degree of both melts and the clear distinction between incompatible element ratios indicate that diabase I and diabase II originate from different parent mantles. The great similarity between contents and incompatible element ratios of diabase I dykes and metagabbros from the Nova Brasilândia Group (1.10 Ga) suggest that both melts originate from similar sources, and forthcoming researches should take into account the possibility of similar intrusion ages. The geological setting of the diabase II swarm suggests that these intrusions could be mesozoic. Geologic and geochemical data indicate an intracontinental setting for both swarm
    corecore