10 research outputs found

    Avaliação neurológica de cães infectados naturalmente pelo vírus da cinomose canina

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    A cinomose canina está difundida por todo o mundo e é uma das doenças virais mais graves e fatais em cães domésticos podendo acometer outros carnívoros. É uma doença multissistêmica, causa sinais clínicos respiratórios, gastrointestinais, cutâneos e neurológicos que podem ocorrer simultaneamente ou não, sendo a fase neurológica a mais grave e preocupante, pois na maioria das vezes o animal vem a óbito. Objetivou-se avaliar os sinais neurológicos da cinomose canina. Foram coletados dados de 20 cães oriundos dos atendimentos do Hospital Veterinário da Universidade Estadual do Maranhão - HOVET/UEMA, São Luís, MA, Brasil, no período de junho a novembro de 2015, que apresentavam sinais clínicos neurológicos e eram positivos para cinomose. Para análise dos dados foi utilizada estatística descritiva simples e foi verificado que dos 20 animais avaliados, os sinais neurológicos mais frequentes foram: mioclonia (80%), depressão e apatia (75%), ataxia (75%) e hipertonia e espasticidade nos músculos (35%). Por meio do exame clínico e da observação das reações comportamentais dos cães estimou-se que os nervos cranianos mais afetados foram os Trigêmio (65%), Oculomotor (35%) e Acessório (25%). Concluímos que a cinomose canina causa grandes transtornos nervosos devido aos nervos afetados. Além disso, foram observadas alterações comportamentais e sequelas evidentes nos cães que sobrevivem à fase neurológica da doença

    Síndromes hipertensivas específicas da gestação em adolescentes e suas repercussões maternas e perinatais: uma revisão integrativa de literatura / Hypertensive syndromes specific to pregnancy in adolescents and their maternal and perinatal repercussions: an integrative literature review

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    A vida sexual atualmente está iniciando de forma mais precoce, em torno dos 10 aos 14 anos e nem sempre os adolescentes avaliam os riscos sobre a prática. As síndromes hipertensivas específicas gestacionais (SHEG) são a segunda causa de mortalidade materna em todo o mundo, superadas apenas pelas hemorragias. Somado a isso, podem culminar em encefalopatia, comprometimento cardíaco e renal, e coagulopatias. No Brasil, as SHEG são consideradas a primeira causa de mortalidade materna, acarretando cerca de 5 a 17% das gestantes. Sendo assim, as pacientes jovens possuem um duplo fator de risco para o desenvolvimento da doença as quais são a primiparidade e a gravidez precoce. Este trabalho teve como objetivos identificar as repercussões maternas e perinatais ocasionadas pelas síndromes hipertensivas específicas da gravidez em adolescentes, caracterizar os fatores de risco associados às SHEG nesse perfil de gestante e analisar os desfechos materno-fetais. O presente trabalho trata-se de uma revisão integrativa de literatura cuja bibliografia levantada ocorreu por meio da busca nas bases de dados Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online- SCIELO e PubMed utilizando publicações entre 2013 a 2020 e com os seguintes descritores: “síndromes hipertensivas”, “hipertensão gestacional”, “gravidez na adolescência”, “gestational hypertension”, “hypertensive disease” e “eclampsia”. A gestante adolescente já é caracterizada como gestação de alto risco a qual é imprescindível uma assistência médica de qualidade para que as complicações originadas pelas SHEG sejam minimizadas ou evitadas

    Perfil epidemiológico e clínico da Hanseníase no estado do Maranhão no período de 2008 a 2017/ Epidemiologic profile and Leprosy clinic in the state of the Maranhão in the period from 2008 to 2017

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    INTRODUÇÃO: A Hanseníase é uma doença infecto-contagiosa de evolução crônica e curável, causada pelo Mycobacterium leprae, o qual possui alto poder infectante e baixo poder patogênico. Atualmente, o Brasil é o segundo país no mundo em números absoluto de casos de hanseníase. OBJETIVO: Em virtude da alta prevalência no país, o objetivo do estudo foi analisar o perfil clínico-epidemiológico de pacientes portadores de hanseníase no estado do Maranhão no período de 2008 a 2017. MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, quantitativo, descritivo, tendo como base de estudo as notificações dos casos de hanseníase, no estado do Maranhão, no período de 2008 a 2017, na qual foram utilizados dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde (MS). RESULTADOS E DISCUSSÃO: No período de 2008 a 2017 foram notificados 36.264 casos de hanseníase no estado do Maranhão, com predomínio no sexo masculino (56.82%), na faixa etária de 30 a 39 anos (17.2%). Maior ocorrência de casos multibacilares, identificada em (68.6%) referente à classe operacional diagnóstica e (69.23%) referente à classe operacional atual. Sendo a forma clínica dimorfa a mais frequente (46.69%). No que se refere ao grau de incapacidade física no diagnóstico, a maior parte dos pacientes apresentou grau 0 de incapacidade (61.94% referente a avaliação diagnóstica e 78.89% a avaliação cura). Nas lesões cutâneas, a maior parte dos pacientes apresentaram 2 a 5 lesões (33.84%). Quanto aos nervos afetados predominou zero (94.60%). CONCLUSÃO: A hanseníase é tida como um problema de saúde pública, pois se não diagnosticada e tratada precocemente, pode levar a comprometimentos físicos (deformidades e incapacidades) e sociais, originados do medo, preconceito e estigma envolvendo o desconhecimento acerca do contágio, prevenção, sinais e tratamento desta doença. Considerando a relevância epidemiológica da prevalência de hanseníase é recomendável que se intensifiquem ações de acompanhamento, promovendo práticas educativas na área da saúde sobre aspectos etiológicos da doença, para esclarecimento e conscientização mais ampla

    Obesidade abdominal como fator de risco para doenças cardiovasculares/Abdominal obesity as a risk factor for cardiovascular diseases

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    INTRODUÇÃO: A obesidade está sendo considerada uma epidemia mundial, presente tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento. É uma doença considerada como um dos maiores problemas de saúde da atualidade, devido às comorbidades associadas à mesma. Segundo o Ministério da Saúde, os principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares são a gordura abdominal, o sedentarismo, a obesidade, o diabetes mellitus, a hipertensão arterial sistêmica, entre outros. REVISÃO DE LITERATURA: A obesidade abdominal está relacionada à deposição de tecido adiposo nas vísceras. Assim, segundo a International Diabetes Federation (IDF) os brasileiros, população sulamericana, devem utilizar as medidas sulasiáticas (circunferência abdominal ? 90 cm para o sexo masculino e ? 80 cm para o feminino) até que sejam disponíveis referências específicas. Em 2014, mais de 1,9 milhão de adultos estavam acima do peso. Destes, 600 milhões já estão obesos. De 1980 a 2013, a obesidade e o sobrepeso, em conjunto, aumentaram 27,5% entre os adultos e 47,1% entre as crianças. Em jovens, o acúmulo de gordura abdominal vem sendo apontado como um fator de risco para ocorrência de doenças cardiovasculares e doenças metabólicas, havendo um aumento significativo da medida da circunferência abdominal em ambos os sexos, o qual tende a persistir até a vida adulta. CONCLUSÃO: Diversos estudos relacionam a obesidade abdominal como um importante fator para o surgimento de doenças cardiovasculares. Esta, por sua vez, tende a incidir em faixas etárias cada vez mais jovens. Se não corrigidos precocemente, a manutenção desses fatores de risco tende a se perpetuar durante a idade adulta, expondo estes indivíduos a um risco aumentado para essas doenças

    Obesidade abdominal como fator de risco para doenças cardiovasculares / Abdominal obesity as a risk factor for cardiovascular diseases

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    INTRODUÇÃO: A obesidade está sendo considerada uma epidemia mundial, presente tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento. É uma doença considerada como um dos maiores problemas de saúde da atualidade, devido às comorbidades associadas à mesma. Segundo o Ministério da Saúde, os principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares são a gordura abdominal, o sedentarismo, a obesidade, o diabetes mellitus, a hipertensão arterial sistêmica, entre outros. REVISÃO DE LITERATURA: A obesidade abdominal está relacionada à deposição de tecido adiposo nas vísceras. Assim, segundo a International Diabetes Federation (IDF) os brasileiros, população sulamericana, devem utilizar as medidas sulasiáticas (circunferência abdominal ? 90 cm para o sexo masculino e ? 80 cm para o feminino) até que sejam disponíveis referências específicas. Em 2014, mais de 1,9 milhão de adultos estavam acima do peso. Destes, 600 milhões já estão obesos. De 1980 a 2013, a obesidade e o sobrepeso, em conjunto, aumentaram 27,5% entre os adultos e 47,1% entre as crianças. Em jovens, o acúmulo de gordura abdominal vem sendo apontado como um fator de risco para ocorrência de doenças cardiovasculares e doenças metabólicas, havendo um aumento significativo da medida da circunferência abdominal em ambos os sexos, o qual tende a persistir até a vida adulta. CONCLUSÃO: Diversos estudos relacionam a obesidade abdominal como um importante fator para o surgimento de doenças cardiovasculares. Esta, por sua vez, tende a incidir em faixas etárias cada vez mais jovens. Se não corrigidos precocemente, a manutenção desses fatores de risco tende a se perpetuar durante a idade adulta, expondo estes indivíduos a um risco aumentado para essas doenças

    Manifestações dematológicas da Ansiedade: uma revisão de literatura: Dematological manifestations of Anxiety: a literature review

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    A Ansiedade classifica-se como um estado psicológico, uma resposta natural do corpo humano frente a situações de perigo ou estresse excessivo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 264 milhões de indivíduos vivem com transtornos de ansiedade no planeta. No Brasil, eles atingem 9,3% da população, em que mulheres e jovens são o público mais afetado. O objetivo desse estudo foi analisar as manifestações dermatológicas e a sua reação com a ansiedade. Os resultados mostram que as condições psíquicas do indivíduo podem ocasionar ou agravar as lesões na pele. Observou-se que, embora haja um número bem significativo de estudos sobre essa relação, poucas análises clínicas foram realizadas

    Conhecimento de estudantes de medicina veterinária da universidade estadual do maranhão sobre biotecnologia, bioética e biossegurança

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    Objetivou-se avaliar o nível de conhecimento dos alunos do primeiro ao nono período do Curso de Medicina Veterinária acerca dos termos Biotecnologia, bioética e biossegurança. Para composição da amostragem, setenta e cinco alunos participaram da atividade proposta, sendo avaliados com um questionário contendo 10 perguntas fechadas. Como resultados obtivemos que na questão 01 houve um maior número de acertos no segundo período sobre temas relacionados à bioética. Na questão 02 (Q2) 78,67% responderam sim e 21,33% não ao termo bioético relacionado ao bem-estar animal, demonstrando haver diferença estatística quando comparadas as respostas; na questão 03 (Q3) ao avaliar o ensino de bioética na universidade, houve diferença entre os períodos analisados; para a questão 04 (Q4) 73,33% responderam sim quanto à existência de alguma disciplina relacionada e 26,67 % responderam não, com diferença entre os períodos. Ao analisar a questão 05 (Q5) não houve diferença estatística comparando-se as médias obtidas de cada período sobre os temas explorados. A questão 06 (Q6) sobre o conhecimento de patentes, 80% admitiram não ter conhecimento e 20% que sim, havendo diferença ao comparar as médias obtidas entre as linhas sim e não; a 07 (Q7) 53,33% assinalaram não conhecer sobre o princípio dos 3R´s e 46,67% que conhecem. Em relação à questão 08 (Q08) sobre a percepção de biotecnologia, demostrou haver diferença entre os períodos; ao avaliar a questão 09 (Q09) 66,67% disseram que participaram de alguma prática de experimentação, dentre estes 8% colocaram que não houve a aplicação da prática de biossegurança e 33,33% não participaram; o último quesito 10 (Q10) sobre biotecnologia, não houve diferença estatística comparando-se as médias obtidas. Os alunos do curso de Medicina Veterinária apresentam conhecimento abaixo do desejado acerca dos termos bioética, biossegurança e biotecnologia

    Endoparasitas em cães e gatos diagnosticados em São Luís-Maranhão

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    Com o objetivo de determinar a frequência de endoparasitos em cães e gatos, foi realizado um levantamento dos resultados de exames coproparasitológicos, executados na rotina de um Laboratório Veterinário em São Luís – MA, no período de Julho de 2012 a Julho de 2015. Nesse período foram realizados 780 exames, sendo 92% de cães e 8% de gatos. Deste total, 23% das amostras foram positivas para pelo menos um parasito. Ancylostoma sp. foi o gênero mais frequente em ambas as espécies com 48% dos cães e 63% dos gatos parasitados. Quanto à infecção, 80% dos cães e 86% dos gatos apresentaram infecção única, enquanto que 20% dos cães e 14% dos gatos apresentaram infecção múltipla. Esses resultados revelam uma incidência expressiva, o que representa elevados riscos não só aos animais como também na saúde humana e tal fato reforça a necessidade de implementar medidas efetivas no sentido de reduzir a carga parasitária dos animais e minimizar os riscos de infecção humana
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