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    Biossegurança odontológica em tempos de pandemia de covid-19 / Dental biosafety in covid-19 pandemic times

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    Com mais de 1 milhão de mortes no mundo, a Coronavírus Disease (COVID-19), que surgiu no ano de 2019, é considerada uma das maiores pandemias já vividas da história. A transmissão do COVID-19 se dá por meio do contato com uma pessoa ou superfície contaminada ou aerossóis dispersos no ambiente. O seu alto índice de disseminação é um grande problema principalmente para o cirurgião dentista que tem contato direto com a cavidade bucal do paciente. Esse artigo tem o objetivo de analisar as principais medidas de biossegurança e orientações necessárias aos profissionais no ambiente odontológico em tempos de COVID-19. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados BBO, LILACS, MEDLINE via PubMed e SciELO, com os termos cadastrados no DeCS/MeSH: Cirurgia Oral; Contenção de Riscos Biológicos; Infecções por Coronavirus. Como critérios de inclusão: artigos disponíveis integralmente em português, inglês e espanhol; entre 01 de Janeiro de 2015 e 29 de Outubro de 2020; enquadrados nas categorias de revisões sistemáticas, ensaios clínicos randomizados controlados; artigos que abordassem aspectos de biossegurança relacionados à COVID-19. Foram excluídos: monografias, teses, dissertações, livros, estudos de revisão bibliográfica, e estudos sem informações sobre a amostragem e análise efetuada. Os resultados incluíram 3208 artigos distribuídos nas bases de dados mencionadas. Após a seleção por etapas (exclusão por duplicidade, título, resumo e leitura de texto completo), foram incluídos 16 artigos para análise e discussão neste estudo. Sendo necessária a implementação de medidas de biossegurança tanto para o profissional, como para a equipe auxiliar que trabalha no consultório. Conclui-se que o cirurgião-dentista é o profissional mais exposto ao risco de contaminação pela COVID-19. Por esse motivo, deve se proteger utilizando as recomendações de biossegurança, como triagem por telefone, uso de EPI’s, enxaguatórios bucais específicos, uso de substâncias desinfetantes para limpeza de superfícies de trabalho e antissépticos para a lavagem das mãos, e aumento da frequência da realização desses procedimentos
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