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    COMPARAÇÃO ENTRE LIDOCAÍNA E ARTICAÍNA NA INFILTRAÇÃO MAXILAR

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    Em razão das técnicas cirúrgicas e anestésicas incômodas, os procedimentos odontológicos indolores vêm sendo procurados há décadas. No entanto, é fundamental conhecer algumas especificidades sobre tempo de ação, profundidade, duração, contraindicações, latência e controle da dor dos anestésicos locais e, assim, obter maior êxito nos procedimentos clínicos. O objetivo neste estudo foi comparar a infiltração maxilar dos anestésicos locais lidocaína e articaína, ambos do grupo das amidas, destacando as vantagens do emprego clínico da articaína na odontologia. O levantamento bibliográfico para essa revisão de literatura foi realizado em livros de Anestesiologia, Farmacologia e Terapêutica medicamentosa aplicada à odontologia, bem como em artigos encontrados nas bases de dados SciELO e EBSCO. A lidocaína é o anestésico local mais empregado em todo o mundo, considerado padrão ouro na odontologia. Porém, a articaína é a formulação mais utilizada entre os dentistas alemães em razão da sua característica ácida, a qual se difunde melhor nos tecidos moles e nos ossos, além de possuir ação mais rápida quando comparada à lidocaína. A duração de efeito, em uma infiltração maxilar, da lidocaína a 2% com epinefrina 1:100.000 abrange 60 a 90 minutos no tecido pulpar e 170 a 300 minutos nos tecidos moles, enquanto a duração da articaína a 4% com epinefrina 1:100.000 engloba 60 a 75 minutos na polpa e 170 a 360 minutos nos tecidos moles. A anestesia do palato é desagradável para vários pacientes por ser um local muito sensível, assim, quando o anestésico utilizado for a articaína, não é necessário realizar infiltração na localidade palatal para procedimentos de exodontias, pois se mostra muito eficaz apenas com a injeção na região vestibular da maxila. Entende-se, assim, que a articaína apresenta surpreendente difusão tecidual quando comparada ao padrão ouro em áreas distintas do local onde o anestésico foi depositado, evitando excessivas punções e desconforto ao paciente.Palavras-chave: Anestésicos locais. Articaína. Lidocaína. Odontologia
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