8 research outputs found

    Processo cicatricial de sutura em ceco com os fios polipropilene, poliglecaprone 25 e glicomer 60 em ratos Healing process with polipropilene, poliglecaprone 25 and glicomer 60 in cecorraphy in rats

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    RACIONAL: A despeito de grandes avanços na elucidação dos fatores locais e gerais que interferem na cicatrização, o estado atual ainda não permite dispensar o uso do fio de sutura em intervenções cirúrgicas e a busca pelo fio ideal ainda continua. OBJETIVO: Avaliar suturas em ceco de ratos realizadas com fio monofilamentar absorvível de glicomer 60 (Monosyn®), em relação aos fios polipropilene (Prolene®) e poliglecaprone 25 (Monocryl®). MÉTODO: Foram utilizados 72 ratos Wistar, divididos em três grupos de 24 denominados grupo polipropilene, poliglecaprone e glicomer. Os animais de cada grupo foram distribuídos em três subgrupos de oito e avaliados no 3º, 7º e 14º dias de pós-operatório. Os parâmetros estudados foram: teste de resistência à insuflação de ar atmosférico; aspectos macroscópicos; as características histológicas e taxa de hidroxiprolina tecidual. RESULTADOS: O teste de resistência à insuflação de ar atmosférico apresentou baixos valores no 3º dia, com elevação no 7º, mantendo-se nos mesmos níveis no 14º dia, sendo semelhantes em todos os fios estudados. Na análise estatística, não se observou diferença significativa entre os grupos no 3º, 7º e 14º dias de pós-operatório, porém houve aumento significativo da pressão auferida, comparando-se os dias 3 e 7, em todos os grupos. Na análise histológica, avaliada quanto aos aspectos de reação inflamatória, proliferação fibroblástica, colagenização, coaptação das bordas e reepitelização, houve no 7º dia significativamente mais animais do grupo polipropilene com colagenização moderada em relação aos grupos poliglecaprone e glicomer. Os demais resultados não diferiram entre os fios estudados. Na determinação da taxa de hidroxiprolina tecidual, obteve-se a menor taxa nos subgrupos de 3º dia de pós-operatório, de todos os três grupos estudados, observando-se assim paralelismo com o ganho de resistência tênsil à insuflação de ar. CONCLUSÃO: O fio de Monosyn® equiparou-se, nos parâmetros estudados, aos fios de Prolene® e Monocryl® na realização de sutura em ceco de ratos.<br>BACKGROUND: Surgeons are still looking for the ideal suture material, although the progress during the last decades. AIM: To compare cecorrhaphy in rats with three different sutures: polypropylene (Prolene®), polyglecaprone 25 (Monocryl®) and glycomer 60 (Monosyn®). METHOD: Seventy-two Wistar rats were divided into three groups of 24 each (polypropylene, polyglecaprone and glycomer groups). Within each group, the animals were assigned to three subgroups and assessed on the 3rd, 7th and 14th postoperative day. The parameters studied were the bursting strength, macroscopic mucosal healing, histology and tissue hydroxyproline rate. RESULTS: The bursting strength had its lower values on the 3rd postoperative day, with significant higher values on the 7th and 14th; there was no difference among groups. In the overall, the histological analysis of the inflammatory reaction, fibroblast proliferation, collagen formation, border attachment and re-epithelization showed the same pattern among the three groups and sub-groups; only on day 7, there was seen a significant higher collagen formation in polypropylene group than polyglecaprone and glycomer groups. The tissue hydroxyproline rate was significant lower in the sub-groups of the 3rd postoperative day, in all of the three studies groups, with increase on days 7 and 14. There was a parallel gain in bursting strength and neo-collagen formation. CONCLUSION: There was no difference among glycomer 60, polypropylene and polyglecaprone sutures in performing cecorrhaphy in rats between days 3 and 14, according to the evaluated parameters

    Vitamina D e cicatrização de pele: estudo prospectivo, duplo-cego, placebo controlado na cicatrização de úlceras de perna

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    OBJETIVO: Estudar a relação entre deficiência de vitamina D e cicatrização de pele em pacientes com úlceras de perna, relacionar esta deficiência com características da úlcera e avaliar se a reposição de vitamina D nos indivíduos deficientes acelera a cicatrização da úlcera. MÉTODOS: Foram escolhidos aleatoriamente 26 pacientes com úlceras venosas de perna e 26 sem úlcera pareados para sexo, idade, HAS e tabagismo. Os grupos foram comparados com relação à dosagem sérica de vitamina D. O grupo úlcera foi dividido em dois subgrupos: um que tomou placebo e outro que recebeu vitamina D 50.000UI por semana durante dois meses. Foi realizada a dosagem da 25-OH-vitamina D e avaliados o tamanho da úlcera e a gravidade da dor, antes e após o tratamento. RESULTADOS: A maioria dos pacientes apresentava níveis insuficientes de vitamina D. Não foi encontrada correlação entre o tamanho da úlcera sem tratamento e os níveis de vitamina D. Nos pacientes que receberam vitamina D, após o tratamento, o tamanho mediano da área da úlcera, diminui de 25cm², para 18cm² e no grupo placebo, de 27cm² para 24,5cm² (p=0,7051 e p=0,7877, respectivamente). Considerando-se a variabilidade da área da úlcera do grupo vitamina D versus placebo, a mediana foi igual a -0,75cm² no primeiro grupo e 4cm² no segundo grupo (p=0,0676). CONCLUSÃO: Pacientes com úlcera de perna têm mais deficiência de vitamina D que os sem. A deficiência de vitamina D não influiu nas características das lesões. A cicatrização nos pacientes com hipovitaminose D mostrou tendência para ser maior naqueles que receberam reposição vitamínica
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