8 research outputs found

    Effect of clinical treatment of a long distance runner presenting exercise-induced bronchoespasm: a case report

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    O broncoespasmo induzido pelo exercício (BIE) é uma condição que se caracteriza pelo estreitamento transitório das vias aéreas durante ou após o esforço físico e afeta principalmente portadores de asma. Em atletas profissionais que praticam esportes de alta intensidade, a prevalência também é alta; no entanto, seu diagnóstico permanece subestimado. O presente estudo descreve o caso de um atleta do sexo masculino, 23 anos, corredor de longa distância sem histórico de asma, que após um teste gradual de exercício apresentou chiado no peito e queda da função pulmonar. Após um teste específico, o atleta foi diagnosticado como BIE positivo. Iniciou-se, então, um tratamento clínico com broncodilatador e após 30 dias verificou-se melhora importante em seu consumo máximo de oxigênio, obtido no pico do esforço (VO2 pico).Exercise induced bronchoconstriction (EIB) is characterized by a transient airway constriction during or after vigorous physical activity. This clinical condition is more prevalent in asthmatic patients. The prevalence of EIB in competitive athletes is high; however, EIB is under-diagnosed in this specific athlete population. The present study described a case report of a male 23 year-old long distance runner who, despite not presenting previous asthma history, presented chest squeak and decline on spirometric performance after a cardiopulmonary exercise testing. After specific testing, the athlete was diagnosed as positive EIB. A clinical treatment with bronchodilator was then initiated and after 30 days an important increase in his oxygen uptake peak (VO2peak) was observed

    Exercise-induced bronchoconstriction in elite long-distance runners in Brazil

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    Objective: To determine the prevalence of exercise-induced bronchoconstriction among elite long-distance runners in Brazil and whether there is a difference in the training loads among athletes with and without exercise-induced bronchoconstriction. Methods: This was a cross-sectional study involving elite long-distance runners with neither current asthma symptoms nor a diagnosis of exercise-induced bronchoconstriction. All of the participants underwent eucapnic voluntary hyperpnea challenge and maximal cardiopulmonary exercise tests, as well as completing questionnaires regarding asthma symptoms and physical activity, in order to monitor their weekly training load. Results: Among the 86 male athletes recruited, participation in the study was agreed to by 20, of whom 5 (25%) were subsequently diagnosed with exercise-induced bronchoconstriction. There were no differences between the athletes with and without exercise-induced bronchoconstriction regarding anthropometric characteristics, peak oxygen consumption, baseline pulmonary function values, or reported asthma symptoms. The weekly training load was significantly lower among those with exercise-induced bronchoconstriction than among those without. Conclusions: In this sample of long-distance runners in Brazil, the prevalence of exercise-induced bronchoconstriction was high.Determinar a prevalência de broncoespasmo induzido por exercício em corredores brasileiros de longa distância de elite e se há uma diferença na carga de treinamento entre atletas com e sem broncoespasmo induzido por exercício. Métodos: Estudo transversal com corredores de longa distância de elite sem sintomas atuais de \ud asma e sem diagnóstico de broncoespasmo induzido por exercício. Todos os participantes foram submetidos ao teste de hiperventilação voluntária eucápnica e ao teste cardiopulmonar de esforço máximo e responderam a questionários sobre sintomas de asma e atividade física para monitorizar sua carga de treinamento semanal. \ud Resultados: Dos 86 atletas do sexo masculino recrutados, 20 concordaram em participar do estudo, dos quais \ud 5 (25%) foram diagnosticados com broncoespasmo induzido por exercício. Não foram evidenciadas diferenças entre os atletas com e sem broncoespasmo induzido por exercício em relação a características antropométricas, \ud consumo de oxigênio de pico, valores basais de função pulmonar ou sintomas de asma relatados. A carga de \ud treinamento semanal foi significativamente menor nos atletas com broncoespasmo induzido por exercício do que naqueles sem esse diagnóstico. Conclusões: Nesta amostra de corredores de longa distância brasileiros, a prevalência de broncoespasmo induzido por exercício foi alta.Fundacao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo (FAPESP, Sao Paulo Research Foundation

    Exercise-induced bronchoconstriction in elite long-distance runners in Brazil

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    OBJETIVO: Determinar a prevalência de broncoespasmo induzido por exercício em corredores brasileiros de longa distância de elite e se há uma diferença na carga de treinamento entre atletas com e sem broncoespasmo induzido por exercício. MÉTODOS: Estudo transversal com corredores de longa distância de elite sem sintomas atuais de asma e sem diagnóstico de broncoespasmo induzido por exercício. Todos os participantes foram submetidos ao teste de hiperventilação voluntária eucápnica e ao teste cardiopulmonar de esforço máximo e responderam a questionários sobre sintomas de asma e atividade física para monitorizar sua carga de treinamento semanal. RESULTADOS: Dos 86 atletas do sexo masculino recrutados, 20 concordaram em participar do estudo, dos quais 5 (25%) foram diagnosticados com broncoespasmo induzido por exercício. Não foram evidenciadas diferenças entre os atletas com e sem broncoespasmo induzido por exercício em relação a características antropométricas, consumo de oxigênio de pico, valores basais de função pulmonar ou sintomas de asma relatados. A carga de treinamento semanal foi significativamente menor nos atletas com broncoespasmo induzido por exercício do que naqueles sem esse diagnóstico. CONCLUSÕES: Nesta amostra de corredores de longa distância brasileiros, a prevalência de broncoespasmo induzido por exercício foi alta

    Features of Neutrophils From Atopic and Non-Atopic Elite Endurance Runners

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    We collected peripheral blood from thirty-nine elite male endurance runners at rest (24 hours after the last exercise session) and used the Allergy Questionnaire for Athletes score and plasma specific IgE level to separate them into atopic and non-atopic athletes. Neutrophils obtained from atopic and non-atopic athletes were subsequently stimulated in vitro with fMLP (N-formyl-methionyl-leucyl-phenylalanine), LPS (lipopolysaccharide), or PMA (phorbol 12-myristate 13-acetate). Neutrophils from non-atopic runners responded appropriately to LPS, as evidenced by the production of pro (IL-8, TNF-α, and IL-6) and anti-inflammatory (IL-10) cytokines. Neutrophils from atopic elite runners exhibited lower responses to LPS stimulus as indicated by no increase in IL-1β, TNF-α, and IL-6 production. Neutrophils from non-atopic and atopic runners responded similarly to fMLP stimulation, indicating that migration function remained unaltered. Both groups were unresponsive to PMA induced reactive oxygen species (ROS) production. Training hours and training volume were not associated with neutrophil IgE receptor gene expression or any evaluated neutrophil function. Since non-atopic runners normally responded to LPS stimulation, the reduced neutrophil response to the stimuli was most likely due to the atopic state and not exercise training. The findings reported are of clinical relevance because atopic runners exhibit a constant decline in competition performance and are more susceptible to invading microorganisms

    Exercise-induced bronchospasm in long-distance runners

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    A alta prevalência de broncoespasmo induzido pelo exercício (BIE) tem sido observada em atletas que praticam modalidades de longa duração. Até o presente momento, nenhum estudo foi realizado no Brasil. Por essa razão, o objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de BIE em corredores de longa distância. Para isto, 22 atletas do gênero masculino foram submetidos à prova de função pulmonar, teste de esforço ergoespirométrico e teste de broncoprovocação induzida por hiperpnéia (BIH). Os atletas responderam um questionário sobre sintomas de asma e forneceram informações relacionadas aos seus treinamentos. Após realizarem o teste de BIH, os atletas foram classificados de acordo com a variação do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) em comparação ao valor basal. Aqueles que apresentaram queda do VEF1 igual ou superior a 10% foram denominados Grupo BIE+; os demais foram designados Grupo BIE-. Os resultados demonstraram a presença de BIE em 25% dos atletas. Não foram evidenciadas diferenças estatisticamente significantes em relação às características antropométricas, aos valores basais de função pulmonar, assim como aos parâmetros analisados durante o teste ergoespirométrico. Um aspecto interessante xi observado foi que, os atletas do Grupo BIE+ percorrem, nos seus treinamentos, uma distância inferior quando comparados aos atletas do Grupo BIE- (p≤0,05). Estes resultados sugerem que a presença de BIE pode limitar o rendimento esportivoThe high prevalence of exercise-induced bronchospasm (EIB) has been observed in endurance athletes. Until today, no such study had been conducted in Brazil. The aim of this study was to look for prevalence of EIB among long-distance runners. Twenty-two male athletes were subjected to pulmonary function tests, maximal exercise tests and hyperpnea-induced broncoprovocation (HIB). The athletes also answered questions about asthma symptoms and provided information about their training programs. After the HIB test, they were ranked by the variation in the FEV1 (Forced Expiratory Volume in the first second). Those with a decrease of 10% or more were labeled EIB+ group; all the others were labeled EIB - group. Results show the presence of exercise-induced bronchospasm in 25% of the athletes. Among them, there were no significant statistical differences related to anthropometric characteristics, basal pulmonary function values or other parameters analyzed during the ergospirometric test. One interesting aspect observed was that, in their training sessions, the EIB+ Group athletes ran a shorter distance when compared to those in the EIB- Group (p≤0.05). These results suggest that EIB presence may be a limitting factor in sports performanc

    Prevalence of asthmatic and allergic symptoms and mechanism of exercise-induced bronchoconstriction in long distance runners

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    A prevalência de sintomas de asma, broncoespasmo induzido pelo exercício (BIE), hiperresponsividade brônquica (HRB) e alergia em atletas que praticam modalidades de alto rendimento e longa duração tem aumentado nas últimas décadas e tem sido estudada principalmente em atletas de inverno e nadadores. No entanto, a prevalência de sintomas de asma e alergia e os mecanismos inflamatórios envolvidos no BIE que ocorre em corredores de longa distância permanecem pouco conhecidos. Objetivos: O presente estudo tem como objetivo avaliar a prevalência de sintomas de asma e alergia em corredores de longa distância de elite e investigar os mecanismos inflamatórios envolvidos no BIE nos atletas sem histórico de asma. Casuística e Métodos: Este estudo foi realizado em duas fases: na Fase I, foi avaliada a prevalência de sintomas de asma e alergia em 201 corredores de longa distância, através da aplicação dos questionários ISAAC e AQUA©. Na Fase II, foram avaliados os mecanismos inflamatórios envolvidos no BIE de 40 corredores que não apresentaram sintomas de asma na Fase I e que foram selecionados aleatoriamente. Nesta fase, os atletas compareceram ao laboratório em três momentos, com intervalo máximo de duas semanas entre cada visita, e foram submetidos às seguintes avaliações 1º) escarro induzido e teste cardiopulmonar máximo, 2º) broncoprovocação por metacolina e, 3º) óxido nítrico no ar exalado (FeNO), metabólitos LTE4 e 9alfa, 11beta-PGF2 e teste de hiperventilação eucápnica voluntária (HEV). Resultados: A prevalência de sintomas de asma e alergia foi de 6,5% e 60,5%, respectivamente. Ao analisar as questões do AQUA©, observou-se alta frequência de sintomas de BIE (62,3%) e rinite (56,6%). Os sintomas de alergia não foram associados a variáveis como gênero, idade, experiência em corridas de longa distância, volume de treinamento semanal e desempenho em provas de meia maratona e maratona. Verificou-se ainda que a prevalência de BIE foi de 27,5%. Quando comparados os atletas BIE+ e BIE- não foram observadas diferenças nos valores de VEF1 absoluto, nas medidas antropométricas, nas características de treinamento e também no desempenho. Os atletas BIE+ relataram mais sintomas de alergia (p=0,03), se mostraram mais responsivos à metacolina (p=0,01), apresentaram maior porcentagem de eosinófilos no escarro (p=0,03) e níveis mais elevados de FeNO (p < 0,001*) quando comparados aos atletas BIE-. Os níveis urinários de LTE4 e 9alfa, 11beta-PGF2 basais e após 60 minutos do teste de HEV foram similares entre os grupos BIE+ e BIE-, no entanto, ao comparar os níveis destes mediadores antes e após o teste de HEV, observou-se uma diminuição nos níveis de LTE4, apenas nos atletas BIE- (p=0,04). Conclusões: Corredores de longa distância apresentam elevada prevalência de sintomas de alergia e BIE e baixa prevalência de sintomas de asma. Além disto, os atletas BIE+ referem mais sintomas de alergia, são mais hiperresponsivos à metacolina, apresentam um padrão inflamatório eosinofílico e elevados níveis de FeNO embora sem diferenças nos níveis basais dos metabólitos do mastócitoAn increased prevalence of asthma and allergic symptoms, exercise-induced bronchoconstriction (EIB) and bronchial hyperresponsiveness (BHR) has been observed in elite and endurance athletes, especially winter sports athletes and swimmers. However, the occurrence of allergy symptoms and the inflammatory mechanisms involved in the EIB that occurs in long distance runners remains poorly known. Objectives: the aims of the present study were to assess the prevalence of symptoms of asthma and allergy in long distance runners and to investigate possible inflammatory mediators involved in the EIB that occurs in those without asthma history. Methods: This cross sectional study was performed in two phases. In Phase I, the prevalence of symptoms of asthma and allergy was assessed in 201 long distance runners using ISAAC and AQUA© questionnaires. In Phase II, 40 athletes were randomly selected among those who did not present asthma history and they performed the following measurements: induced sputum, cardiopulmonary exercise testing, methacholine bronchoprovocation challenge, exhaled nitric oxide (FeNO), urinary collection to quantify LTE4 and 9alfa, 11beta-PGF2 metabolites and eucapnic voluntary hyperventilation test (EVH). Results: The prevalence of asthma and allergy symptoms was 6.5% and 60.5%, respectively. In addition, we observed a high frequency of EIB symptoms (62.3%) and rhinitis (56.6%). Allergy symptoms were not associated with anthropometric characteristics, running experience, weekly training volume and best half-marathon and marathon performance. The prevalence of EIB was 27.5% and no difference in baseline lung function, anthropometric data as well as training and performance characteristics was observed between athletes with (EIB+) and without (EIB-) EIB. EIB+ athletes reported more allergy symptoms (p=0.03) and were more resposive to methacholine (p=0.01) than EIB- athletes. A higher percentage of eosinophils in the induced sputum (p=0.03) and levels of FeNO (p < 0.001*) were observed in EIB+ athletes. However, there was no difference in the urinary levels of LTE4 and 9alfa, 11beta-PGF2 either at baseline or after EVH test. Conclusions: Long distance runners have a high prevalence of allergy symptoms and EIB and a low prevalence of asthma symptoms. Moreover, EIB+ athletes report more symptoms of allergy and present airway hyperresponsiveness, eosinophilic inflammation and increased levels of exhaled nitric oxide, without difference in the baseline levels of mast cell metabolite
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