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    Restrição alimentar de glúten e caseína em pacientes com Transtorno do Espectro Autista

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    O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é enquadrado nos transtornos do neurodesenvolvimento, e cursa com sintomas centrais no comprometimento de, principalmente, três áreas: comunicativa, social e comportamental. Trata-se de um transtorno mais prevalente no sexo masculino e geralmente manifestado até o terceiro ano de vida. O objetivo desse estudo foi abordar os aspectos da restrição alimentar de glúten e caseína em pacientes com o transtorno, tendo em vista a complexidade de manejo terapêutico do TEA desde seu diagnóstico. Foi realizada revisão de literatura, a partir da busca por artigos nas bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Eletronic Online (Scielo) e PubMed, por meio dos descritores: “Transtorno do Espectro Autista”, “Caseína”, “Glúten”, “Restrição”, e 8 artigos foram utilizados para o desenvolvimento do trabalho. Os resultados evidenciaram a falta de dados comprobatórios para a eficácia da restrição alimentar de glúten e caseína na melhora dos sintomas em pacientes com TEA. Ademais, foi visto que tal restrição só deve ser considerada em casos de intolerância ou alergia, pois as restrições alimentares sem indicação efetiva podem estar relacionadas a rejeição social, estigmatização e dificuldades de socialização e integração e potencializar efeitos do transtorno. Conclui-se, portanto, a necessidade de novos estudos com metodologia eficaz e organizada para, então, considerar tal prática como medida terapêutica

    Infecções cutâneas associadas à soropositividade ao HIV: uma abordagem completa

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    A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (human immunodeficiency vírus – HIV) é responsável pela síndrome da imunodeficiência adquirida, que cursa com a deterioração progressiva do sistema imune devido o acometimento de células linfocitárias, macrófagos e células dendríticas. Ademais, essa patologia se configura como um problema de saúde pública tendo em vista o potencial de complicação associado quando não tratada. Diante da grande quantidade de manifestações dermatológicas associadas à soropositividade do HIV, o presente trabalho tem como objetivo elucidar a etiologia, quadro clínico, diagnóstico, tratamento e complicação das infecções cutâneas, ou seja, decorrentes de algum agente etiológico, relacionadas ao HIV. Foi realizada uma busca nas bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Eletronic Online (Scielo) e PubMed, por meio dos descritores: “HIV” “Manifestações dermatológicas” “Infecções cutâneas”, e 10 artigos foram utilizados para o desenvolvimento do estudo. Os resultados evidenciaram que as infecções cutâneas se dividem de acordo com o grupo etiológico (viral, bacteriano, fúngico, parasitário e ectoparasitário) e sua gravidade varia a partir do acometimento do sistema imune do paciente. Ademais, foi visto que o tratamento é individualizado para cada agente etiológico, mas, o tratamento da imunossupressão decorrente do HIV sempre deve estar associado. Por fim, é necessário estar atento às interações medicamentosas envolvendo antifúngicos, anti-histamínicos e antirretrovirais e às possíveis complicações decorrentes das infecções não tratadas
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