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    Surtos de impetigo no estado de Santa Catarina em 2016

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    O Impetigo é uma doença infectocontagiosa causada por bactérias (Streptococcus Pyogenese Staphylococcus Aureaus), sendo ocasionada em razão de os microrganismos se instalarem em uma pele previamente lesada por dermatite, cortes, arranhões ou até mesmo por uma picada de inseto. Alguns meios de aquisição da doença ocorrem por meio do compartilhamento de objetos contaminados ou quando há contato com feridas. Neste trabalho visou-se realizar uma revisão de literatura sobre o assunto, enfatizando os principais aspectos de interesse para o cirurgião-dentista. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados PubMed, SciELO e EBSCO e em livros relacionados à odontologia. As lesões clínicas do impetigo se caracterizam por vesículas superficiais, formando bolhas com conteúdo purulento, as quais estouram e formam crostas. Existem duas formas clínicas do Impetigo, a bolhosa e não bolhosa, que acometem tronco e região perioral. A diferença entre elas é que a não bolhosa é contagiosa e acomete mais crianças na idade escolar em decorrência da sua imunidade baixa e por frequentarem um local considerado fator de risco. Por ser uma doença bacteriana, o tratamento sugerido é antibioticoterapia. Os surtos de Impetigo em cidades catarinenses demonstraram controvérsias, pois se acredita que os índices elevados de casos foram ocasionados por varicela e, consequentemente, contaminação do Impetigo. Essa hipótese foi levantada porque o Impetigo é uma doença contagiosa por contato, causada por microrganismos presentes na microflora normal da pele e somente ocasiona infecção quando houver algum fator secundário, como lesões da varicela. Por essa razão, profissionais da saúde orientam que escolas que apresentem surtos da doença suspendam as aulas, e a criança infectada devem ir ao médico e não frequentar a escola por sete dias. A recomendação é vacinar-se contra a varicela, pois tal medida contribui para a diminuição dos casos de Impetigo.Palavras-chave: Impetigo. Varicela. Vacinas

    Efeitos da Cannabis Sativa na doença periodontal

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    A periodontite é uma doença inflamatória de origem bacteriana que acomete os tecidos de sustentação dos dentes. Contribui para a perda de inserção do ligamento periodontal e a consequente destruição dos tecidos ósseos adjacentes, podendo estar associada a vários fatores etiológicos. Visto que o uso de drogas ilícitas tem aumentado nos últimos anos, neste trabalho teve-se como objetivo fazer um levantamento científico sobre a influência da planta nos tecidos periodontais. Foram encontrados sete artigos na base de dados PubMed utilizando as palavras-chave Cannabis sativa e periodontal tissues. Alguns estudos têm analisado a progressão da periodontite associada ao uso da Cannabis sativa. Acredita-se que esta possa causar alterações na fisiopatologia óssea, atuando nos osteoblastos (células de neoformação óssea) e na atividade de osteoclastos (células de reabsorção óssea). Outro possível efeito é causar erosão ácida do esmalte em razão da hiperemese decorrente do uso da planta. Além de sua fumaça agir como um carcinogênico, o seu uso pode causar xerostomia e superinfecção por Candida albicans. Os usuários de drogas em geral, assim como os de Cannabis, têm o perfil de negligenciar sua higiene oral, nutrição e saúde geral. Portanto, o uso de Cannabis pode agravar a doença periodontal, aumentando a atividade osteoclástica e contribuindo, assim, para a perda de inserção dentária. Portanto, cabe ao cirurgião-dentista estar ciente dos riscos que esse hábito pode causar e repassar essas informações aos pacientes motivando-os em cada sessão a realizar tratamento para deixar o hábito, porque uma vez perdida a inserção óssea, não poderá ser recuperada.Palavras-chave: Cannabis sativa. Periodontite. Perda óssea.

    Surtos de impetigo no estado de Santa Catarina em 2016

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    O Impetigo é uma doença infectocontagiosa causada por bactérias (Streptococcus Pyogenese Staphylococcus Aureaus), sendo ocasionada em razão de os microrganismos se instalarem em uma pele previamente lesada por dermatite, cortes, arranhões ou até mesmo por uma picada de inseto. Alguns meios de aquisição da doença ocorrem por meio do compartilhamento de objetos contaminados ou quando há contato com feridas. Neste trabalho visou-se realizar uma revisão de literatura sobre o assunto, enfatizando os principais aspectos de interesse para o cirurgião-dentista. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados PubMed, SciELO e EBSCO e em livros relacionados à odontologia. As lesões clínicas do impetigo se caracterizam por vesículas superficiais, formando bolhas com conteúdo purulento, as quais estouram e formam crostas. Existem duas formas clínicas do Impetigo, a bolhosa e não bolhosa, que acometem tronco e região perioral. A diferença entre elas é que a não bolhosa é contagiosa e acomete mais crianças na idade escolar em decorrência da sua imunidade baixa e por frequentarem um local considerado fator de risco. Por ser uma doença bacteriana, o tratamento sugerido é antibioticoterapia. Os surtos de Impetigo em cidades catarinenses demonstraram controvérsias, pois se acredita que os índices elevados de casos foram ocasionados por varicela e, consequentemente, contaminação do Impetigo. Essa hipótese foi levantada porque o Impetigo é uma doença contagiosa por contato, causada por microrganismos presentes na microflora normal da pele e somente ocasiona infecção quando houver algum fator secundário, como lesões da varicela. Por essa razão, profissionais da saúde orientam que escolas que apresentem surtos da doença suspendam as aulas, e a criança infectada devem ir ao médico e não frequentar a escola por sete dias. A recomendação é vacinar-se contra a varicela, pois tal medida contribui para a diminuição dos casos de Impetigo.Palavras-chave: Impetigo. Varicela. Vacinas

    Efeitos da Cannabis Sativa na doença periodontal

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    A periodontite é uma doença inflamatória de origem bacteriana que acomete os tecidos de sustentação dos dentes. Contribui para a perda de inserção do ligamento periodontal e a consequente destruição dos tecidos ósseos adjacentes, podendo estar associada a vários fatores etiológicos. Visto que o uso de drogas ilícitas tem aumentado nos últimos anos, neste trabalho teve-se como objetivo fazer um levantamento científico sobre a influência da planta nos tecidos periodontais. Foram encontrados sete artigos na base de dados PubMed utilizando as palavras-chave Cannabis sativa e periodontal tissues. Alguns estudos têm analisado a progressão da periodontite associada ao uso da Cannabis sativa. Acredita-se que esta possa causar alterações na fisiopatologia óssea, atuando nos osteoblastos (células de neoformação óssea) e na atividade de osteoclastos (células de reabsorção óssea). Outro possível efeito é causar erosão ácida do esmalte em razão da hiperemese decorrente do uso da planta. Além de sua fumaça agir como um carcinogênico, o seu uso pode causar xerostomia e superinfecção por Candida albicans. Os usuários de drogas em geral, assim como os de Cannabis, têm o perfil de negligenciar sua higiene oral, nutrição e saúde geral. Portanto, o uso de Cannabis pode agravar a doença periodontal, aumentando a atividade osteoclástica e contribuindo, assim, para a perda de inserção dentária. Portanto, cabe ao cirurgião-dentista estar ciente dos riscos que esse hábito pode causar e repassar essas informações aos pacientes motivando-os em cada sessão a realizar tratamento para deixar o hábito, porque uma vez perdida a inserção óssea, não poderá ser recuperada.Palavras-chave: Cannabis sativa. Periodontite. Perda óssea.
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