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    Performance reprodutiva de novilhas de corte suubmetidas a protocolo de inseminação artificial em tempo fixo aos 15 meses versus novilhas aos 27 meses de idade

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    O presente estudo objetivou comparar a eficiência reprodutiva de novilhas com idade 27 meses utilizando protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF). Foram pesquisadas noventa e duas novilhas de corte cruzadas (Red Angus x Nelore) distribuídas em duas categorias por faixa de idade: animais com 15 meses (N15; n=50) e 27 meses (N27; n=52). Ambos os grupos foram mantidos sob o mesmo manejo nutricional e submetidos a idêntico protocolo: dia zero (d0) US + P4+BE; D7: PGF2α; d9: -P4+eCG+ECP; d11: IATF; d39: DG; d135: DG Final). Entre N15 e N27 não houve diferença relativa a taxa de prenhez (TP) à IATF (50,0% e 63,4) ou à TP final (67,5 vs. 76,5%) respectivamente. Os efeitos de peso e atividade ovariana entre os grupos, apresentaram diferença (P<0,05). Em N15 constatou-se forte correlação entre o peso e o ECC, peso e ciclicidade ovariana e peso e TP à IATF e ao final da estação de monta, ao passo que houve moderada correlação entre o ECC e a TP e a IATF e TP final. Em N27 houve apenas moderada correlação entre o peso e ECC e fraca nas demais variáveis. Concluiu-se que a inclusão de novilhas cruzadas em torno de 15 meses nos protocolos de IATF é possível, com promissoras taxas de prenhez à IATF e ao final da estação de monta; sugere-se medidas de ressincronização nesta categoria animal seguido de IATF, visando aumentar a TP final, e aumentar o valor agregado à produção dos bezerros

    Correlação entre o diâmetro do folículo pré-ovulatório e a eficiência reprodutiva em vacas Bos taurus indicus submetidas à inseminação artificial em tempo fixo

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    O presente estudo objetivou avaliar o diâmetro do folículo ovariano pré-ovulatório (FPO) no momento da IATF em vacas multíparas Bos taurus indicus correlacionando-o com a taxa de concepção (TC). Foram utilizadas 145 vacas, paridas até 65 dias, e submetidas a único protocolo: no dia 0 (d0) implante de 1,0 g de progesterona + aplicação de 2,0 mg de benzoato de estradiol; em d8 remoção dos implantes e aplicação de 500 µg de D-Cloprostenol + 300 UI de Gonadotrofina coriônica equina e 1,0 mg de cipionato de estradiol; no d10 mensurou-se o FPO (ultrassom) e procedeu-se a IATF com sêmen congelado. No d35 pós IATF realizou-se o diagnóstico de prenhez. A taxa de concepção à IATF foi de 62,7% e o diâmetro médio do FPO nas vacas prenhes foi de 15,1mm, e de 13,7mm nas vazias (P=0,03). Foram estabelecidos 04 estratos relativos ao diâmetro dos FPOs (mm): 8,0 a 11,0; 11,1 a 14,0; 14,1 a 17,0 e 17,1 a 20,0, resultando respectivamente em 37,0; 75,7; 66,6 e 72,7% de TC. Estratificou-se ainda o diâmetro do FPO em £11,0 mm e ³ 11,1 resultando em TC de 36,8% e 72,0% (P 11,1mm constituem forte indicativo de maior eficiência reprodutiva.

    Comparison between temporary weaning versus equine chorionic gonadotropin protocols after treatment with intravaginal progesterone for timed artificial insemination in Bos taurus indicus cows

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    O objetivo do estudo foi comparar a eficiência reprodutiva utilizando dois protocolos com desmame temporário de bezerros e a gonadotrofina coriônica equina (eCG), visando a sincronização do estro e da ovulação na inseminação artificial em tempo fixo (IATF). Um total de 534 vacas multíparas Bos taurus indicus foram distribuídas em três grupos: grupo desmame temporário (DT) no dia 8 do protocolo (GDT8; n=225); grupo DT no dia 9 (GDT9; n=139) e grupo gonadotrofina coriônica equina (GeCG, n=170). O GDT8 recebeu no dia zero (d0) um dispositivo intravaginal com progesterona (P4; 0,558g) + benzoato de estradiol (BE; 2mg, im). No d8, houve a remoção do dispositivo, injeção de PGF (0,075mg, im) + cipionato de estradiol (CE; 0,5mg, im) + DT por 48 horas. No d10, executou-se a IATF e o retorno dos bezerros às mães. O GDT9 foi submetido a idêntico protocolo do GDT8, exceto a remoção do dispositivo, o DT, aplicação da PGF e do CE, que ocorreu no dia 9. No d11 foi realizada IATF e a volta dos bezerros às mães. O GeCG foi submetido a idêntico protocolo ao do GDT8, exceto que no d8 recebeu a eCG, no d9 o BE (1mg, im) e a IATF no d10. O diagnóstico de gestação foi feito no d45 (ultrassonografia). As vacas não-prenhes (pós IATF) foram re-inseminadas sob a observação do estro (IA convencional). As vacas não-prenhes remanescentes da IA convencional, permaneceram com o touro por outros 45 dias. As taxas de prenhez após a IATF foram de 47,1 (GDT8), 40,2 (GDT9) e 51,7% (GeCG)(p=0,13); já a TP após IA convencional foi de 19,3; 31,3 e 26,8 %. As taxas de prenhez ao final da estação reprodutiva resultaram em 95,1; 90,6, e 92,3% respectivamente para GDT8, GDT9 e GeCG. Concluiu-se, que não houve diferença na eficiência reprodutiva na IATF entre os protocolos aplicados; o emprego do DT ou da eCG pode ser adotado na estação reprodutiva de vacas de corte.The aim of the study was to compare the reproductive efficiency of two protocols with temporary weaning (TW) of calves and one using equine chorionic gonadotropin (eCG), the synchronization of estrus and ovulation in timed artificial insemination (TAI) protocol. A total of 534 multiparous cows were distributed into three groups: temporary weaning on day 8 of the protocol group (TW8G; n = 225); temporary weaning on day 9 group (TW9G; n = 139) and equine chorionic gonadotropin group (eCGG, n = 170). TW8G received on day zero (d0) an intravaginal device with progesterone (P4; 0.558g) + estradiol benzoate (EB; 2mg, im). On d8, the device was removed with P4 + PGF (0.075mg, im) + estradiol cypionate (EC 0.5 mg, im) + removal of the calf for 48 hours. On d10, TAI was performed, and the calves returned to their mothers. The TW9G was subjected to the same protocol as the TW8G, except for the removal of the device with the P4, which occurred on the 9th, and on the d11, TAI was performed, and the calves returned to their mothers. eCGG was subjected to the same protocol as TW8G, except that on d8 it received eCG (300IU, im), on d9 estradiol benzoate and TAI on d10. The pregnancy diagnosis was made change for done at d45. The non-pregnant cows (post TAI) were re-inseminated under the observation for estrus observation (conventional AI). The remaining empty cows from conventional AI remained with the bull for another 45 days. PR after TAI was 47.1 (TW8G), 40.2 (TW9G) and 51.7% (GeCG), while PR after conventional AI was 19.3%; 31.3% and 26.8%. PR at the end of the breeding season resulted in 95.1, 90.6, and 92.3% respectively for TW8G, TW9G and eCGG. It was concluded that there was no difference in reproductive efficiency in the timed artificial insemination between the applied protocols; the use of TW or eCG can be implemented in the breeding season of beef cows

    COMPARAÇÃO DE PROTOCOLOS PARA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO COM UMA OU DUAS INSEMINAÇÕES ARTIFICIAIS E POR RESSINCRONIZAÇÃO DA OVULAÇÃO EM VACAS BOS TAURUS INDICUS

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    The goals were to compare the conception rate in cows subjected to timedartificial insemination (TAI) with one AI, two AIs, or resynchronization (RES), and verify the effects of POF (preovulatory follicle) diameter on the CR. Two hundred and seventyfour cows (Bos taurus indicus) were assigned. In the group with one AI (1AIG; n=88), cows were subjected to intravaginal P4 and EB (2mg, IM) on day zero (D0); PGF2α (500μg, IM) on D7; P4 removal on D8; EB on D9; TAI and ultrasonography for POF diameter measurement on D10; PD (pregnancy diagnosis) and natural service on D41; bull removal on D90; and final PD on D110. The same protocol was used in the two AI (2AIG; n=88), except a second AI 20h after the first AI. The resynchronization group (RESG; n=98) was subjected to the same protocol as 1AIG, except a PD was performed on D40, and the non-pregnant cows received the P4 device and EB; PGF2α on D47; P4 removal on D48; EB was administered on D49; TAI was performed on D50; PD was performed, and bulls were introduced on D80; bulls’ removal on D110; final PD on D160. CR of 50, 58, and 73.4% were observed in 1AIG, 2AIG, and RESG, respectively, increasing to 85.2, 88.6, and 87.7% after natural service. The POF diameter at the first TAI was 12.8, 12.1, and 12.7mm in 1AIG, 2AIG, and RESG, respectively, and 12.6mm in RESG and 13.6mm in 2AIG (P=0.031) at the second AI. Groups 1 and 02 inseminations remained with bulls for 49 days and resynchronization for 30 days. In conclusion, RESG yielded a higher CR than TAI with one or two AIs. AI with follicles larger than 12.1mm resulted in a higher CR.Os objetivos foram comparar a taxa de prenhez (TP) em vacas Bos taurusindicus submetidas à IATF com uma IA, duas IA ou ressincronização e verificar os efeitos do diâmetro do folículo pré-ovulatório sobre a taxa de prenhez. Foram utilizadas 274 vacas (Bos taurus indicus). No grupo uma inseminação (1AIG; n=88), as vacas foram submetidas a inserção de progesterona intravaginal e benzoato de estradiol (im) no dia zero (D0); prostaglandina F2α no dia 7 (D7); remoção da progesterona em D8; administração de benzoato em D9. A IATF e a ultrassonografia ovariana foram feitas no dia 10 (D10). O diagnóstico de prenhez e a colocação das vacas com os touros ocorreu no D41; a remoção dos touros no D90; e o diagnostico final no D110. Idêntico protocolo foi usado no grupo 2 inseminações (2AIG; n=88), exceto uma segunda inseminação 20 horas após a primeira. O grupo ressincronização (RESG; n=98) foi submetido ao mesmoprotocolo que 1AIG, exceto que o diagnóstico de prenhez foi feito em D40, e as vacas não-prenhes receberam o dispositivo com P4 e benzoato neste dia, PGF2α no D47; remoção da P4 no D48 e benzoato no D49. A IA foi feita no D50; o diagnóstico de gestação e os touros foram colocados no D80; remoção dos touros no D110; diagnostico final no D160. A taxa de prenhez observada foi de 50, 58, e 73.4% no 1AIG, 2AIG, e RESG, respectivamente, atingindo 85.2, 88.6, e 87.7% após a monta natural. O diâmetro do folículo pré-ovulatório após a primeira IA foi de 12.8, 12.1, e 12.7mm no 1AIG, 2AIG, e RESG,  respectivamente, e de 12.6mm no RESG e 13.6mm no 2AIG (P=0.031) após a 2ª. IA. Os grupos 1 e 02 inseminações permaneceram com touros por 49 dias e o ressincronização 30 dias. Em conclusão, a ressincronização resultou em maior taxa de prenhez que os protocolos de IATF com uma ou com duas IAs; a inseminação artificial executada perante folículos maiores que 12,1mm resultou em maiores taxas de prenhez

    DINÂMICA FOLICULAR OVARIANA DURANTE O PUERPÉRIO EM VACAS LEITEIRAS ALIMENTADAS COM DIFERENTES TIPOS DE UREIA COMO SUBSTITUTO PARCIAL DO FARELO DE SOJA

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    Este estudo avalia os efeitos da substituição parcial do farelo de soja por ureia pecuária convencional ou de liberação lenta na dinâmica folicular ovariana durante o puerpério em vacas da raça Holandesa. Quarenta e quatro vacas recém-paridas foram divididas em três grupos: grupo farelo de soja (GS; n=12; 900g/dia/vaca); grupo ureia convencional (GUC; n=16; 130g/dia/vaca); ou grupo ureia de liberação lenta (GUL; n=16; 147g/dia/vaca). Cada vaca recebeu a dieta diariamente a partir do dia 10 antes da data esperada para o parto até 39 dias (d39) após o parto. Exames de ultrassonografia foram realizados em intervalos de 2 ou 3 dias, entre d6 e d39 do puerpério. Dados do crescimento do maior folículo encontrado durante este período foram analizados utilizando SAS. Não houve diferença significativa no diâmetro dos maiores folículos observados nos três grupos entre d6 e d21, exceto em d23, quando o grupo GUL diferiu significativamente (P < 0,05) dos outros dois grupos. Não foi observada nenhuma diferença no diâmetro dos folículos dos diferentes grupos a partir de d25 até o final do experimento. Conclusão: a substituição parcial do farelo de soja com ureia pecuária convencional ou de liberação lenta pode ser feita para vacas de leite no puerpério sem consequências negativas na atividade folicular ovariana

    Neoplasmas em suínos: 37 casos

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    Resumo: Neoplasmas em suínos são raros. Esse trabalho descreve os neoplasmas encontrados em suínos na rotina diagnóstica de um laboratório de patologia veterinária localizado na Região Central do Rio Grande do Sul. Durante um período de 49 anos, 2.266 casos de várias afecções em suínos foram encontrados, dos quais 37 (1,6%) eram neoplasmas. Em ordem decrescente de frequência, os seguintes neoplasmas foram encontrados: Linfoma (11/37), nefroblastoma (11/37), melanoma (8/37) e papiloma (2/37). Adicionalmente, um caso de cada um dos seguintes tumores foi observado: Adenoma hepatocelular, carcinoma hepatocelular, colangiocarcinoma, histiocitoma fibroso maligno e sarcoma granulocítico. O aspecto macroscópico e histológico desses tumores é descrito e a sua epidemiologia é comparada com os dados disponíveis na literatura para neoplasia suína
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