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    Plantas medicinais usadas por comunidades ribeirinhas do Estuário Amazônico / Medicinal plants used by riverside communities in the Amazon Estuary

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    O uso de plantas medicinais faz parte da cultura de diferentes comunidades amazônicas. Este estudo efetua uma análise do uso e importância das plantas medicinais em duas comunidades ribeirinhas da Ilha das Onças, Barcarena-PA, visando contribuir para o resgate e preservação do conhecimento popular local. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com dez famílias selecionadas por amostragem não probabilística (Bola de Neve), indicadas através de um informante principal e utilizados formulários para coleta dos dados etnobotânicos. O valor de uso (VUs) foi usado para identificar as espécies mais versáteis. A técnica de listagem livre, foi utilizada para calcular o índice de saliência (IS) através do software Visual Anthropac 4.0. Foram identificadas 52 plantas medicinais, distribuídas em 30 famílias botânicas, das quais Lamiaceae (7 spp.) é a mais representativa. Dentre as partes vegetais citadas, as folhas (72%) são as mais usadas pelos informantes e a forma de preparo mais utilizada é o chá (80%). As doenças e sintomas citados foram incluídas em 13 categorias da CID-10, e algumas na categoria “doenças culturais”. Através do cálculo do VUs, “Japana roxa” (Ayapana triplinervis) (VUs = 0,60) foi identificada como a espécie mais versátil e a de maior importância cultural foi a “Cidreira” (Lippia alba) (IS = 0,61). Considerando as análises realizadas foi verificado a relevância das plantas medicinais no contexto da comunidade tradicional ribeirinha. Ainda que estas estejam muito próximas às cidades de Belém e Barcarena, observamos que o conhecimento acerca das plantas ainda continua se perpetuando ao longo das gerações, principalmente pela tradição oral

    Avaliação sazonal e circadiana do óleo essencial das folhas de Piper divaricatum G. Mey. (Piperaceae) / Seasonal and circadian evaluation of the essential oil of Piper divaricatum G. Mey. (Piperaceae) Leaves

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    Os óleos essenciais das folhas secas de um espécime de Piper divaricatum G. Mey.  (Piperaceae) cultivado em Belém (Pará/Brasil) foram obtidos por hidrodestilação, e analisados através de cromatografia de fase gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG/EM). As coletas foram realizadas às 6h, 10h, 14h, 18h e 22h nos meses de fevereiro (inverno amazônico) e outubro (verão amazônico) de 2016.  Os rendimentos de óleos essenciais variaram de 4,05% (fevereiro/18h) a 5,96% (outubro/6h). Os constituintes majoritários dos óleos essenciais foram os fenilpropanóides metileugenol, que variou de 42,67% (outubro) a 59,13% (fevereiro) nos horários de 22h; eugenol, de 8,7% (outubro/6h) a 19,96% (fevereiro/10h), e acetato de eugenila, de 8,74% (fevereiro/22h) a 14,94% (outubro/22h). A maior produção de óleo essencial ocorreu no verão amazônico, e as tendências de comportamento rítmicas, principalmente a nível circadiano de eugenol/metileugenol variaram ao longo do ciclo de 16h. 

    Phytochemical Profile, Antioxidant Potential and Toxicity Evaluation of the Essential Oils from Duguetia and Xylopia Species (Annonaceae) from the Brazilian Amazon

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    The essential oils (EOs) of Duguetia echinophora, D. riparia, Xylopia emarginata and X. frutescens (Annonaceae) were obtained by hydrodistillation and the chemical composition was analyzed by GC-MS. An antioxidant assay using the ABTS and DPPH radicals scavenging method and cytotoxic assays against Artemia salina were also performed. We evaluated the interaction of the major compounds of the most toxic EO (X. emarginata) with the binding pocket of the enzyme Acetylcholinesterase, a molecular target related to toxicity in models of Artemia salina. The chemical composition of the EO of D. echinophora was characterized by β-phellandrene (39.12%), sabinene (17.08%) and terpinolene (11.17%). Spathulenol (22.22%), caryophyllene oxide (12.21%), humulene epoxide II (11.86%) and allo-aromadendrene epoxide (10.20%) were the major constituents of the EO from D. riparia. Spathulenol (5.65%) and caryophyllene oxide (5.63%) were the major compounds of the EO from X. emarginata. The EO of X. frutescens was characterized by α-pinene (20.84%) and byciclogermacrene (7.85%). The results of the radical scavenger DPPH assays ranged from 15.87 to 69.38% and the highest percentage of inhibition was observed for the EO of X. emarginata, while for ABTS radical scavenging, the antioxidant capacity of EOs varied from 14.61 to 63.67%, and the highest percentage of inhibition was observed for the EO of X. frutescens. The EOs obtained from D. echinophora, X. emarginata and X. frutescens showed high toxicity, while the EO of D. riparia was non-toxic. Because the EO of X. emarginata is the most toxic, we evaluated how its major constituents were able to interact with the Acetylcholinesterase enzyme. The docking results show that the compounds are able to bind to the binding pocket through non-covalent interactions with the residues of the binding pocket. The species X. emarginata and X. frutescens are the most promising sources of antioxidant compounds; in addition, the results obtained for preliminary cytotoxicity of the EOs of these species may also indicate a potential biological activity
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