5 research outputs found

    História e doença: a partitura oculta (A lepra em São Paulo, 1904-1940)

    Get PDF

    Isolados 'como nós' ou isolados 'entre nós'?: a polêmica na Academia Nacional de Medicina sobre o isolamento compulsório dos doentes de lepra Isolated 'like us' or isolated 'among us'?: the controversy within the National Academy of Medicine over compulsory isolation of leprosy sufferers

    No full text
    Da forma como a lepra era percebida na sociedade brasileira do início do século XX, a segregação dos doentes era vista como o único modo de proteger os sãos. A política praticada pela Inspetoria de Profilaxia da Lepra e das Doenças Venéreas privilegiava o isolamento em leprosários. Belisário Penna, crítico à atuação desta Inspetoria, defendia que a melhor forma de isolar os doentes seria através da criação de municípios geograficamente distantes dos centros urbanos. Em 1926, instaurou-se uma polêmica entre Penna e Eduardo Rabello, ex-chefe da Inspetoria, sobre esse tema. Essa polêmica se configurou como parte de um debate mais geral sobre a melhor forma de se controlar a lepra, e nos permite entender as mudanças ocorridas na década de 1930 acerca das políticas implementadas contra a doença.<br>Given Brazilian society's view of leprosy in the early twentieth century, patient segregation was considered the only way to protect the healthy. The policy enforced by the Inspectorship for the Prevention of Leprosy and Venereal Diseases deemed isolation in leprosaria the preferred approach. Belisário Penna criticized the work of the Inspectorship, arguing that the best way to isolate patients would be to create municipalities located a good distance from urban centers. In 1926, Penna came head to head over the subject with Eduardo Rabello, the Inspectorship's former chief. Part of a broader debate on the best way to control leprosy, this controversy sheds light on the changes to leprosy policies introduced in the 1930s
    corecore