6 research outputs found

    Linking dietary energy and skeletal development in the horse Vinculação de energia na dieta e desenvolvimento do esqueleto do cavalo

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    Athletic production is what is sought from the horse. As mammary development is important to the dairy cow, skeletal development is important to horses meeting their production goals. As any integrative physiologist will appreciate, the variables that come together to result in optimal skeletal development are complex. Nutrition is one of these, and it contains two broad variables; the supply of dietary nutrients and energy. This presentation will focus on dietary energy and its links with skeletal development. I propose that it is not simply the amount of dietary energy, but the way and from that that energy is supplied that impacts skeletal development. Through an understanding of how dietary energy impact skeletal development, more precise feeding management strategies can be developed to reduce the risk of skeletal abnormalities and even potentially improve skeletal integrity.<br>Produção atlética é o que se exige do cavalo. Do mesmo modo que o desenvolvimento das glândulas mamárias é importante para vaca leiteira, o desenvolvimento do esqueleto é importante para os cavalos atingirem as metas de produção. Como qualquer fisiologista integrador vai apreciar, as variáveis necessárias para se atingir o desenvolvimento ideal do esqueleto são complexas. A nutrição é uma destas variáveis que contém outras duas mais amplas: fornecimento de nutrientes e energia da dieta. Esta apresentação irá focar na energia da dieta e seus vínculos com o desenvolvimento do esqueleto. Proponho que não é simplesmente a quantidade de energia da dieta, mas a maneira como essa energia será fornecida e quais serão os impactos sobre o desenvolvimento do esqueleto. O entendimento do impacto da energia da dieta sobre o desenvolvimento do esqueleto pode gerar estratégias de gestão de alimentação mais precisas para reduzir o risco de anormalidades esqueléticas e até melhorar potencialmente a integridade do esqueleto

    Carbohydrate metabolism and metabolic disorders in horses Metabolismo de carboidratos e disfunções metabólicas em equinos

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    Horses evolved consuming primarily fermentable forage carbohydrates, but forage diets have been traditionally supplemented with grain meals rich in starch and sugar in order to provide additional calories, protein and micronutrients. Starch and sugar are important for performance horses, but the consumption starch-rich meals may cause equine digestive and metabolic disorders. The critical capacity for preileal starch digestibility appears to be 0.35 to 0.4% but may be as little, depending on the source of starch. Small intestinal absorption of simple sugars is limited by the activity and expression of two classes of glucose carrier proteins, which are affected by chronic intake of hydrolyzable carbohydrate but may be sluggish to respond to abrupt changes in diet, further exacerbating the risk of overload. The most rapid fermentation occurs during starch overload or in the presence of fructans. Rapid fermentation perturbs the microbial and pH balance of the cecum and colon, favoring proliferation of Lactobacillus spp and acid production and increasing the risk of colic and laminitis. In addition to digestive disturbances, feeding grain concentrates rich in hydrolyzable carbohydrate may increase the risk of insulin resistance, which has been associated with obesity, laminitis and chronic founder, developmental orthopedic disease, and Cushing's disease in horses. This threshold concentration of starch intake may be a starting point for horse owners, feed manufacturers and veterinarians that may be claimed to be "low" enough to reduce risk in insulin resistant horses sensitive to grain-associated disorders.<br>Equinos desenvolvem-se consumindo primordialmente os carboidratos fermentáveis das forragens, porém as dietas a base de forragens vem sendo suplementadas com dietas a base de grãos, ricas em amido e açúcar, visando fornecer adicionais calorias, proteínas e micronutrientes. Amido e açucares são importantes para os equinos atletas, porém o consumo de dietas ricas em amido pode causar problemas digestivos e metabólicos aos equinos. A capacidade critica da digestão pré-ileal do amido varia entre 0,35 a 0,4%, podendo ser inferior, dependendo da fonte de amido. A absorção de açucares simples, no intestino delgado, depende da expressão de suas proteínas carreadoras de glicose, as quais são afetadas pela ingestão continua de carboidratos solúveis, porém podem ser mais vagarosas a responder a mudanças abruptas na dieta prevenindo o risco da sobrecarga. A fermentação mais rápida ocorre quando amido não digerido no intestino delgado adentra o intestino grosso e na presença de frutanas. A rápida fermentação perturba o equilíbrio da microbial e do pH de ceco e colon, favorecendo a proliferação de Lactobacillus spp e produção de ácido lático, aumentando o risco de cólicas e laminite. Adicionalmente aos distúrbios digestivos, dietas a base de grãos com alta concentração de carboidratos hidrolisáveis, pode aumentar o risco de resistência a insulina, a qual vem sendo associada com obesidade, laminite, distúrbios crônicos e desenvolvimento de problemas ortopédicos. O valor mínimo de ingestão de amido pode ser um ponto inicial na dieta de cavalos vencedores, processamento de alimentos e veterinários que podem estar recomendado a ser baixo o suficiente para reduzir o risco de resistência e insulina em equinos sensíveis a distúrbios associados a grãos

    Identificação dos níveis séricos do fator de crescimento tipo insulina 1 em potros com osteocondrose

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    A osteocondrose é uma das doenças ortopédicas do desenvolvimento mais comuns em cavalos, e deve ser encarada como uma desordem multifatorial. Caracteriza-se por ser uma doença dinâmica, onde o processo de reparo inicia-se quase que imediatamente após a formação da lesão osteocondral. A intensidade e eficácia deste reparo são fortemente relacionados à idade, e estão associados a reposição dos componentes da matriz cartilagínea. Uma vez que o fator de crescimento tipo insulina-1 (IGF-1) age regulando o crescimento da cartilagem articular, este estudo objetivou descrever os níveis séricos de IGF-I, insulina e glicose em potros Puro Sangue Lusitano hígidos ou com osteocondrose, desde o nascimento até 18 meses de idade. Dos potros acompanhados, 76,08% apresentaram sinais radiográficos de osteocondrose com um mês de idade, porém somente 16,2% mantiveram as lesões aos 18 meses. As concentrações de IGF-1 alcançaram picos entre 14 e 16 meses, equivalente ao início da puberdade. As concentrações de IGF-1 nos potros com osteocondrose foram menores que potros sadios, aos 2 e 5 meses (P<0,05), e os de insulina aos 2 meses (P<0,05). Em criatórios com alta ocorrência de osteocondrose recomenda-se que as mensurações dos níveis séricos de IGF-1 e insulina ocorram durante os primeiros 6 meses de idade, para que haja tempo hábil de se estabelecer medidas profiláticas e de tratamento
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