2 research outputs found

    Vigilância nutricional em adultos: experiência de uma unidade de saúde atendendo população favelada Nutritional surveillance of adults: the experience of a health service for an urban slum population

    No full text
    O sistema de vigilância nutricional de adultos (idade > 20 anos), realizado no Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria (CSEGSF), registra diariamente dados de massa corporal (kg), estatura (m) e morbidades, além de dados sócio-econômicos de sua clientela, que são moradores de sete favelas da região de Manguinhos, RJ. Esse sistema tem como objetivo o controle permanente, a níveis individual e epidemiológico, da situação nutricional desta população. O presente trabalho apresenta dados relativos à demanda espontânea de 1.352 indivíduos (1.111 mulheres e 241 homens) maiores de 20 anos de idade atendidos entre agosto e dezembro de 1989. O estado nutricional (EN) foi determinado a partir do índice de massa corporal (IMC = kg.(m²)-1): baixo peso (BP; IMC < 20), normal (20 < IMC < 25), sobrepeso (SP; 25 < IMC < 30) e obeso (IMC > 30). A freqüência (%) do EN para mulheres e homens, respectivamente, foi: BP = 9,5 e 17,5; normal = 37,2 e 46,9; SP = 31,3 e 29,0; obesidade = 22,0 e 6,6. Estes dados demonstram que, nesta população ambulatorial de baixa renda, pelo menos 50% das mulheres apresentam SP. Os autores especulam que essa alta freqüência de SP pode estar relacionada com fatores alimentares, qualitativos e quantitativos, além da influência do número de gravidezes, e mais remotamente, a possibilidade de haver adaptação à baixa ingestão energética na infância. Com relação ao serviço, houve uma proposta de utilização de um nomograma para o cálculo do IMC pelos profissionais do Paisa (Programa de Atenção Integral a Saúde do Adulto), o que facilitará a implantação da vigilância nutricional no serviço.<br>The nutritional surveillance team of the Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria (CSEGSF) collects anthropometric (body mass and stature) as well as socioeconomic and morbidity data of low-income adults (age > 20 years) from seven slums in Manguinhos, Rio de Janeiro. This report presents data on 1352 people (1111 women and 241 men) seen between August and December 1989. Nutritional status (NS) was determined according to the value of body mass index (BMI = Kg.(m²)-1): underweight (UW; EMI < 20), normal (20 < BMI < 25), overweight (OW; 25 < BM < 30) and obesity (BMI > 30). The frequency (%) of NS was: UW = 9.5 e 17.5; normal = 37.2 and 46.9; OW = 31.3 e 29.0; obesity = 22.0 e 6.6 for women and men, respectively. These data indicate that among these low-income women at least 50% are OW. The authors speculate that this high frequency of OW may be associated not only with dietary intake (quality and quantity) but also with the number of pregnancies and maybe an adaptation to low energy intake during infancy. As far as the service is concerned, a nomogram to calculate BMI was introduced in the routine to be used by the professionals of the PA1SA (Adult Health Program)
    corecore