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    Prevalência da baixa de acuidade visual em um serviço de teleoftalmologia do Rio Grande do Sul

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    Introdução: A baixa de acuidade visual é uma condição prevalente no mundo e tem graus variáveis de acometimento, culminando em cegueira. Todavia, a maior parte destes casos é prevenível ou tratável. Os erros refracionais não corrigidos estão entre as maiores causas de baixa visual no mundo. Objetivo: O objetivo geral deste estudo foi verificar a prevalência de baixa de visão em pacientes atendidos por um serviço de teleoftalmologia no Estado do Rio Grande do Sul, além de avaliar a prevalência de erros refrativos na amostra. Metodologia: Foram realizados 41.422 atendimentos do projeto TeleOftalmo, ocorridos entre julho de 2017 e março de 2022, através da análise de banco de dados constituído a partir das variáveis de interesse. O Projeto TeleOftalmo tem aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), sob o registro CAAE 64499316.1.0000.5327. O termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) foi submetido a todos os pacientes. Os casos foram classificados em visão normal, comprometimento visual leve ou moderado, cegueira monocular e cegueira binocular. Os pacientes foram avaliados sem correção, com correção e com refração. Resultados: A prevalência de baixa de acuidade visual é maior quando considerada a visão sem correção, reduzindo com a correção óptica apresentada no momento da consulta e ainda mais após a refração. A maioria das pessoas atingiu a acuidade visual considerada normal após a refração realizada pelo oftalmologista: os pacientes atingiram o critério de acuidade visual normal em 92%. Os erros refracionais foram diagnosticados em 72% das pessoas avaliadas. Conclusões: A ametropia é uma causa importante de baixa de acuidade visual entre os pacientes deste estudo, constituindo-se motivo de interesse de saúde pública. Evidencia-se a importância de manter serviços com o foco em correção refracional, especialmente atrelados à Atenção Primária à Saúde
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