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    Descrição de um caso de Paracoccidioidomicose na forma infantojuvenil

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    A paracoccidioidomicose é uma micose sistêmica. Sua infecção ocorre pela inalação dos conídeos dispersos no ar. É uma patologia que pode acometer todo o organismo humano e contém diversas formas de apresentação. O objetivo deste estudo foi relatar e discutir o caso de um paciente que apresentou a forma infanto-juvenil. Paciente do sexo masculino, 11 anos, HIV negativo, natural de Mendes – RJ, onde foi criado na zona rural até os 7 anos de idade, atualmente reside em Volta Redonda. O adolescente foi admitido no hospital: hipocorado (1+/4), presença de linfoadenopatias generalizadas, hepatoesplenomegalia e iniciou quadro de febre após o terceiro dia de internação. A sorologia de TORCH não nos mostrou resultados importantes. Foi realizada biopsia linfonodal axilar esquerda, cujo resultado histopatológico foi de doença granulomatosa difusa, com imagens fúngicas semelhantes à “roda de leme”, fortificando o diagnóstico de Paracococcidiodomicose. Fez uso de Anfotericina B em ambiente hospitalar e sulfametaxazol com trimetoprim em domicílio. A suspeita dessa enfermidade é facilitada através da associação do caráter endêmico com a história e manifestações clínicas apresentadas pelos pacientes. Esse relato teve como finalidade evidenciar a importância de se elaborar uma anamnese minuciosa, o diagnóstico e o tratamento adequado desta patologia grave e que pode ser fatal

    AVALIAÇÃO DA COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS DE 2 MESES A 5 ANOS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

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    A vacinação é uma ação rotineira dos serviços de saúde e tem como objetivo erradicar doenças imunopreveníveis. O objetivo desse estudo foi avaliar a cobertura vacinal em crianças de 2 meses a 5 anos em quatro Unidades da Saúde da Família em Volta Redonda – RJ. Estudo transversal e descritivo, utilizando o método de amostragem por conveniência com os lactentes e pré-escolares que compareceram às unidades de saúde no período de 30 de julho a 30 de agosto de 2012.  O critério de inclusão foi a idade entre dois meses a cinco anos e o de exclusão foi a ausência do Cartão de Vacinação no momento da entrevista. Para cada criança avaliada foi aplicado um questionário à mãe. 11% das crianças estavam em atraso com a vacinação.  Sobre a idade materna, constatou-se que a maioria das mães das crianças com cartões atrasados encontravam-se na faixa etária entre 26 e 30 anos. Quanto à escolaridade materna, 64% das mães das crianças com cartões atrasados estudaram entre 4 e 7 anos. Em relação à renda familiar, 91% das mães de crianças com cartões atrasados informaram renda entre 1 a 2 salários. Observando-se a faixa etária das crianças com os cartões atrasados, notou-se que o maior número de atrasos ocorreu em menores de um ano. Para obtermos maior êxito na cobertura vacinal, cabe aos profissionais de saúde participar mais ativamente na busca de crianças em falta com a vacinação, através da revisão sistemática dos cartões, de palestras ministradas à população e de uma maior efetividade nas visitas domiciliares
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