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    ADUBAÇÃO VERDE NO DESENVOLVIMENTO E QUALIDADE DAS HASTES FLORAIS DE FLORES DE CORTE

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    Nos últimos anos, a floricultura vem buscando técnicas que auxiliem na produção de forma a reduzir o impacto ao meio ambiente. Exemplo é a utilização da adubação verde, que além de melhorar as características químicas, físicas e microbiológicas do solo, permite a produção de flores de corte com qualidade superior. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da adubação verde na qualidade das hastes florais de gladíolo e girassol de corte cultivados na região do Alto Vale do Itajaí, SC. O trabalho foi conduzido no Instituto Federal Catarinense - Campus Rio do Sul nos anos de 2021 e 2022 com plantas de gladíolo da cultivar Red Beauty e girassol da cultivar Vincent’s Choice. O experimento contou com duas datas de plantio: primavera/verão de 2021 e outono/inverno de 2022. Na primeira época de plantio, as flores de corte foram cultivadas sobre adubação verde de inverno seguindo os tratamentos: T1 - testemunha (sem adubação verde); T2 – ervilhaca; T3 – aveia; e T4 - ervilhaca + aveia. No segundo cultivo, as flores foram cultivadas sobre adubação verde de verão, sendo: T1 - testemunha (sem adubação verde); T2 – milheto; T3 – crotalária; T4 – milheto + crotalária. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e 10 repetições de girassol e 12 de gladíolos (cada repetição representada por uma planta). O gladíolo foi avaliado somente no primeiro cultivo. As plantas foram cultivadas em linhas adubadas com 840 g/m linear de adubo orgânico seguido de adubação de cobertura com 360 g/m linear de adubo orgânico. No ponto de colheita 1 foram avaliados os atributos de comprimento e diâmetro das hastes. No girassol também foi avaliado o diâmetro do capítulo floral. Com a adubação verde de inverno (2021), o girassol apresentou maior comprimento de haste no tratamento com ervilhaca + aveia, em relação aos demais com 110 cm, seguido da ervilhaca com 96,1 cm, aveia com 94,2 cm e testemunha com 83,4 cm. Diâmetro de capítulo e de haste não diferiram entre os tratamentos, com valores médios de 5,8 cm e 1,0 cm, respectivamente. No cultivo com adubação verde de verão (2022), o tratamento com crotalária + milheto proporcionou os maiores valores de comprimento e diâmetro das hastes com 79,7 cm e 1,64 cm, respectivamente. O diâmetro médio dos capítulos não apresentou diferença entre os tratamentos, com valores médios de 4 cm. Para a cultura do gladíolo, o tratamento de ervilhaca + aveia proporcionou maior comprimento de haste, com 111,08 cm, seguido da ervilhaca (108,08 cm), testemunha (107,58 cm) e aveia (100,5 cm). O diâmetro das hastes não diferiu entre si, com valores médios de 1,04 cm. Os resultados do trabalho indicam que a utilização do consorcio de plantas como adubação verde, tanto as de inverno como as de verão, proporcionam melhores resultados, especialmente para o atributo comprimento das hastes, para o girassol e gladíolo. Suporte financeiro Ed. 11/2021/IFC - Campus Rio do Sul

    QUALIDADE DO GIRASSOL DE CORTE PRODUZIDOS NO ALTO VALE DO ITAJAÍ, SC

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    Nos últimos anos, o girassol (Helianthus annuus) vem recebendo grande destaque no mercado da floricultura como flor de corte, especialmente devido a beleza de suas inflorescências. É uma cultura de fácil manejo e ciclo curto, permitindo vários cultivos durante o ano, sendo considerada uma alternativa de renda para os pequenos produtores. Neste sentido, objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade das hastes florais de girassol de corte produzidos na região do Alto Vale do Itajaí, SC. O experimento foi realizado em quatro propriedades rurais nos municípios de Rio do Sul, Aurora, Trombudo Central e Ituporanga, no ano de 2021. O delineamento foi inteiramente casualizado, composto por quatro tratamentos (diferentes municípios) e dez repetições (cada repetição representada por uma planta). Foi utilizada a cultivar de girassol de corte Vincent’s Choice. Devido a distância entre os municípios, a semeadura foi dividida em duas etapas: a primeira no dia 05/10/2021 e as mudas transplantadas no dia 15/10/2021 nos municípios de Rio do Sul e Aurora; e a segunda no dia 18/10/2021 com transplante nos dias 26/10/2021 e 27/10/2021 nos municípios de Trombudo Central e Ituporanga. As plantas foram transplantadas em canteiros adubados com 50 g/m² NPK (05-20-20) e 1,5 kg/m² de esterco de aves. Após 20 dias do transplante foi aplicado 25 g/m² de ureia e 25 g/m² de cloreto de potássio como adubação de cobertura. Nas plantas foram avaliadas, no ponto de colheita, o número de folhas, comprimento e diâmetro das hastes e diâmetro de capitulo. Nos municípios de Aurora e Trombudo Central as plantas apresentaram maior comprimento das hastes com 1,64 m e 1,53 m, respectivamente, e maior número de folhas (22 e 23, respectivamente). Já nos municípios de Rio do Sul e Ituporanga as hastes foram menores, com 1,24 m e 1,26 m e com menor número de folhas de (19 e 17, respectivamente). O diâmetro das hastes foi maior nos municípios de Aurora e Ituporanga, com 1,39 cm e 1,47 cm, respectivamente, enquanto em Rio do Sul e Trombudo Central as hastes foram mais finas, com 1,17 cm e 1,08 cm, respectivamente. O diâmetro dos capítulos foi maior em Ituporanga (7,32 cm) e Trombudo Central (7,08 cm). Os resultados apresentados sugerem um potencial de produção da cultura girassol de corte de alta qualidade na região do Alto Vale do Itajaí, uma vez que em todos os municípios as plantas apresentaram hastes maiores que 70 cm, mínimo exigido como padrão comercial, constituindo uma alternativa de diversificação e renda para os pequenos produtores rurais da região.Suporte financeiro: FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
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