6 research outputs found

    Doenças pós-colheita em laranja 'Valência' e caracterização da população fúngica em pomares orgânicos e convencionais.

    Get PDF
    A agricultura orgânica busca atender a demanda crescente por alimentos saudáveis, produzidos sem agroquímicos. Este trabalho objetivou: a) caracterizar as doenças pós-colheita em laranjas 'Valência' provenientes de cultivo orgânico e convencional; b) caracterizar a micoflora ambiental nos pomares citrícolas e c) detectar a presença de isolados de Penicillium spp. resistentes aos fungicidas tiabendazol e imazalil nos pomares. Frutos coletados nos pomares e no mercado atacadista de São Paulo (CEAGESP) foram armazenados durante 14 dias a 25ºC e 85% de UR. A incidência de doenças foi avaliada visualmente a cada dois-três dias. A micoflora ambiental foi amostrada com placas de Petri, contendo meio batata-dextrose-ágar acrescido ou não dos fungicidas. As maiores incidências de doenças foram observadas nas laranjas orgânicas em relação as do sistema convencional. A principal doença detectada foi a podridão peduncular de lasiodiplodia. A micoflora total do ambiente, assim como os principais gêneros fúngicos não diferiram significativamente entre os pomares amostrados. Cladosporium foi o gênero fúngico mais abundante nos pomares. A frequência de isolados de P. digitatum resistentes a tiabendazol foi semelhante nos pomares, com média de 47,3% dos isolados. A frequência de isolados de P. digitatum resistentes a imazalil foi baixa (2,6%), não sendo constatados isolados resistentes a tiabendazol + imazalil

    Incubation period of Guignardia citricarpa at the different phenological stages in sweet orange 'Valencia'

    Get PDF
    A mancha preta dos citros (MPC), causada pelo fungo Guignardia citricarpa, produz lesões em frutos, os quais ficam depreciados para o mercado interno e os restringem para a exportação. O grande período de suscetibilidade dos frutos cítricos, em adição ao fato de G. citricarpa causar infecções latentes, dificulta o entendimento sobre o período de incubação da doença. O objetivo do trabalho foi determinar o período de incubação da MPC inoculando frutos de laranjeira 'Valência' em diferentes estádios fenológicos. Para a inoculação foram empregadas suspensões de conídios de G. citricarpa (10³, 10(4), 10(5) e 10(6) conídios mL-1) em diferentes diâmetros dos frutos (1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 5,0 e 7,0 cm). O período de incubação da MPC para os diferentes diâmetros dos frutos inoculados apresentou uma relação polinomial negativa. Em frutos com até 3 cm de diâmetro o período de incubação médio foi superior a 200 dias, enquanto que em frutos com diâmetros superiores a 5 cm o período de incubação médio foi inferior a 84 dias. A MPC apresenta período de incubação variável dependente do estádio fenológico em que os frutos são infectados. A concentração de conídios de G. citricarpa, na infecção, não interfere no período de incubação da doença

    Incidence of black spot in citrus fruits from different processing stages in packinghouses and from São Paulo's wholesale market

    No full text
    Este trabalho objetivou avaliar a incidência da mancha preta dos citros (MPC) em frutos de laranja 'Valência' e tangor 'Murcott', destinados à exportação, e em laranjas 'Pêra', 'Lima' e 'Natal' e em tangor 'Murcott', destinados ao mercado interno, após diferentes etapas do beneficiamento em packinghouses, nas safras 2004/05 e 2005/06, assim como a incidência da MPC em laranjas 'Pêra' e 'Lima' e em tangor 'Murcott' comercializados na Ceagesp-SP, em 2006. Frutos foram coletados na chegada ao packinghouse, após a pré-lavagem, após o desverdecimento, na banca, no palete e na Ceagesp, e armazenados durante 14 a 21 dias a 25ºC e 85-90% de UR. A incidência da MPC foi avaliada visualmente após um dia e ao final do armazenamento. A incidência da MPC nos frutos do packinghouse de exportação foi decrescente, com valores médios abaixo de 2,0% na chegada e nenhum sintoma em frutos do palete. A incidência média da MPC em laranjas 'Pêra', 'Lima' e 'Natal' e em tangor 'Murcott' no packinghouse destinado ao mercado interno foi de 64,1; 39,0; 32,1 e 19,3%, respectivamente, após um dia de armazenamento e manteve-se constante em todas as etapas do beneficiamento. A incidência de frutos com MPC na Ceagesp foi baixa nos meses de inverno e crescente na primavera. O aumento médio na incidência da doença após o armazenamento (21 dias) não foi significativo nos frutos cítricos amostrados.The purposes of this work were a) to evaluate citrus black spot (CBS) incidence in 'Valência' oranges and 'Murcott' tangors aimed at the export market, and in 'Pêra', 'Lima' and 'Natal' oranges, and 'Murcott' tangors, aimed at the domestic market after different processing stages in packinghouses in 2004/05 and 2005/06; b) to evaluate CBS incidence in 'Pêra' and 'Lima' oranges and 'Murcott' tangors sold at Ceagesp-SP, the biggest wholesale market in the State of São Paulo, in 2006. Citrus fruits were collected at the packinghouse, on their arrival, after pre-washing and de-greening, from the packing table, from the pallet and at Ceagesp. They were stored for 14 to 21 days at 25ºC and 85-90% RH. The incidence of CBS was visually evaluated after one day and at the end of the storage period. CBS incidence in fruits aimed at the export market decreased, with values under 2.0% on arrival and no CBS symptoms observed on fruits from the pallet. The average incidence of CBS in 'Pêra', 'Lima' and 'Natal' oranges, and 'Murcott' tangors in the packinghouse aimed at the domestic market were 64.1, 39.0, 32.1 and 19.3%, respectively, after one day of storage, then remaining constant in all processing stages. The incidence of CBS in Ceagesp fruits was low in winter months and increased in the spring. The increase in disease incidence during the storage period (21 days) was not significant in collected fruits
    corecore