11 research outputs found

    Artistas sobre outras obras

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    A revista Estúdio inaugura neste começo do seu sétimo ano de existência uma periodicidade mais exigente: publica-se agora com um ritmo trimestral. No número 12 da Estúdio tinha-se lançado o tema “Identidade”. A muito boa resposta que o tema suscitou levou-nos a desdobrar a publicação dos artigos selecionados em dois números consecutivos da revista. Assim tem-se no presente uma segunda identidade. Fala-se de variabilidade e de identidade, sendo uma condição da outra. Neste ponto é pertinente recorrer a Darwin, que dscreve este olhar dividido, no capítulo 5 de a origem das espécies, no capítulo intitulado “Leis da variação.” Aí Darwin interroga-se sobre a duplicidade disfórica entre um antepassado comum — sinal do idêntico — e os dois tipos de diferenciação: as diferenças antigas e tornadas mais ou menos permanentes, que ocorreram antes de mudanças climáticas ou ambientais, e as diferenças que florescem nas partes mais recentes dos corpos — os caracteres específicos. Na Estúdio não estudamos propriamente seres vivos, mas sim discursos. Mas como as espécies, há troços do discurso que antecedem as mudanças ambientais (por exemplo, idiomas, algumas regras gerais comportamento) e outros, específicos, que sucedem às mudanças ambientais e contextuais. Assim os artigos aqui reunidos dão testemunho de uma referencialidade comum, profunda, antiga, e ao mesmo tempo de uma diversidade discursiva, que corresponde às suas diferenças contextuais. A identidade engana os incautos: o que ela mostra é o que ela esconde. Escondido atrás de ti, estão os que te chamam, os que te interpelam, os que te preenchem o sentido. Este, pleno, parece formar-se no outro. Afinal, os indivíduos podem ser como as palavras: o seu significado depende de todas as outras ausentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Artistas sobre outras obras

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    Este número da Revista Estúdio assinala a crescente maturação de um espaço de comunicação algo alternativo, onde artistas falam de artistas, dão a conhecer obras menos conhecidas, e ocupam uma área de curadoria expontânea e paralela aos centros do arte world. Dá-se a palavra aos próprios criadores, e há seis anos que o seu olhar vem enriquecendo um património crescente, com especiais ligações aos países onde se fala as línguas ibéricas. A presença de obras de Portugal, Espanha, Brasil, Angola, Argentina, Perú, Venezuela, Bolívia e muitos outros países tornou-se habitual, fazendo da Estúdio uma instância da semiosfera (Lotman). Mais do que a presença, é a dimensão do conhecimento transmitido, a que se segue, naturalmente, o estabelecimento de novas teias de referência entre os artistas destes países: há novos grupos, novas cumplicidades, novas realizações dentro deste Estúdio, que completa seis anos de publicação persistente. A Revista Estúdio é também mais uma via disponível para o exercício da interpretação, através de descodificações mais informadas, mais negociadas, dos textos artísticos, pois são efectuadas por outros artistas. Reuniram-se nesta edição 24 artigos originais, mantendo a sua linha editorial inicial. O projecto mantém a sua componente de resistência, de plataforma de conhecimento para os pares, não abdicando também da validação externa, ou seja, do uso de protocolos de produção e transmissão de conhecimento. Falamos pois das normas de redação, de referenciação, de estruturação de textos e de articulação de argumentos, visuais ou verbais. Estabelece-se neste volume uma articulação entre cinema, vídeo, redes, escultura, instalação, fotografia, performance, banda desenhada, pintura, cerâmica, poesia concreta, livros de artista, sendo este conjunto não exaustivo testemunha do grau de hibridação que hoje o discurso artístico convoca. Apanhando-lhe o pulso, a Estúdio acompanha a arte desde os seus produtores, dos seus procedimentos, dos seus recursos, dos seus resultados. A Estúdio permite visitar muitos estúdios.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Vermibus o la carne dada a los gusanos : espácios publicitarios para la transformación social

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    “Caro data vermibus”, or “the meat started to the worms”, is the acronym of the term ‘corpse’ that uses Vermibus as pseudonym (Palma de Mallorca, 1987). His work is fitted, from his own art & life project, in an activist area that faces the artistic transgression in the fashion photography in the public context of the civil ordinariness. The aim of this paper centres on the analysis of the critical effect and social transformation of his interventions on advertising posters that contradict, among others, the wild consumerism and aesthetic standards imposed in the area of marketing and advertisinginfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    La educación social en el urbanismo artivista de Santiago Cirugeda

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    The present paper reflects, through a conceptual, methodological and formal analysis, those works of the Sevillian artist-architect San¬tiago Cirugeda (1971) aimed to promote, with a socializing and participatory purpose, research, education and artistic intervention by forming alternative architectural spaces. With his proposals, opened to citizen participation and recycling of materials, exemplifies the progress towards a social ecology that manages to bring together, among others, to the Spanish geography collectives interested like him in self-managed places in which occur educational exchange and the promotion of political and social thought usual of pro-common cultureinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Santiago Sierra and the collaborative working systems

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    This article deals with collaborative working systems through conceptual analisys of some artworks of Santiago Sierra (Madrid, 1966) exploring syntactically and semantically the limits between participatory creation practices, employment and exploitation from the contradictions and paradoxes of capitalist system.Este artículo re!exiona sobre los sistemas colaborativos de trabajo a través del análisis conceptual de algunas obras de Santiago Sierra (Madrid, 1966) que exploran sintáctica y semánticamente los límites entre las prácticas de creación participativa, el empleo y la explotación desde las contradicciones y paradojas del sistema capitalista

    Histórias de vida : la memória biográfica-narrativa en la obra de Miguel Romero

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    This paper discusses how the Sevillian artist Miguel Romero (1971) explores the establishment of the truth in the limits of photographic technique. Through stories of life, real or fictitious, he proposes us to assume and build them by contextual empathy, the search of the common memory or the shared feeling that emerges within each of us. The text addresses how this artist embodies these biographical stories to make us rethink our own memories, play with the times. His series Show me your negatives (2012) is the main axis of the study, which is considered in turn in relation to works by other authors of similar invoice and theoreticians like Deleuze, Goddard or Bergsoninfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Fernando Bayona, the photographic construction of the barbaric taste

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    En este trabajo se analiza la resultante visual y conceptual de una fotografía que, recu-rriendo a estrategias y recursos formales pro-pios de la fotografía comercial, trabaja proble-máticas artísticas de la subjetividad. Primero se estudia desde un enfoque deductivo el trabajo de Fernando Bayona (Jaén, 1980). Segundo, su serie Circus Christi sirve para destacar desde un método inductivo-correlacional los proce-sos de construcción de sus imágenes y la in-fluencia de las facturas iconográficas de éstasIn this paper it is analyzed the visual and conceptual resultant of a photography that, resorting to strategies and formal resources proper of commercial photography, works with artistic problematic of subjectivity. First, it is studied from a deductive approach Fernando Bayona’s work (Jaen, 1980). Second, his Circus Christi serie serves to highlight from an inductive and correlaciona method the processes of construction of his images and the influence of their iconographic dimension

    Recorridos

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    Qué significa para ti recorrido, trayectoria? ¿Desde dónde iniciarás el recorrido, tu propio recorrido? Envíame una postal. Puede ser un punto de partida real o imaginario; de la geografía real o imaginaria; del pasado, del presente o del futuro, o una mezcla de ambos; puedes ser tú o encarnarte en alguien o algo diferente; puede tener distinta duración, visible o invisible, interrumpirse o ser infinito. Muéstranos tus trazos, trayectorias en nuestro pensamiento. Haznos reflexionar sobre el espacio, el tiempo, lo que somos y nuestra imaginación a través de tu palabra.Fac. de Bellas Artespu

    La realidad Virtual en la enseñanza artística universitaria : pedagogías de nuevo discursos

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    Nos hallamos sumergidos en una nueva revolución digital que se ha ido desarrollando de forma vertiginosa en la última década y que nos ha hecho pasar de una tecnología 2.0 a unos sistemas de herramientas basadas en la web 3.0, donde la búsqueda de la máxima interacción e inmersión son dos pilares principales en su desarrollo (Caballero, 2011, p 48). El uso de las TIC se ha vuelto protagonista en nuestra vida diari
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