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    Fundamentos da Gestão Social na Revolução Industrial: Leitura e Crítica aos Ideais de Robert Owen

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    Bases históricas da Gestão Social são abordadas via idéias e experimentos de Robert Owen durante a Revolução Industrial. Sob o critério da variedade típica, Owen destaca-se em temas como qualidade de vida, cooperativismo, organização comunitária e ambiente, próximo, portanto, ao construto em pauta. São destacadas fragilidades comuns ao Owenismo e à Gestão Social por: adotarem idealizações do meio social e organizacional e não uma rigorosa reflexão do caráter das relações do Homem com o semelhante e com a natureza; articularem estratégias de gestão direcionadas à amenização de efeitos indesejáveis oriundos da relação social prevalecente, sem questionar as origens; oferecerem formato a elementos de gestão que, em essência, privilegiam a racionalidade substantiva, ao tempo em que conservam processos de trabalho e de vida que inibem – ou retardam – a efetiva emancipação humana. Em virtude dessas debilidades, exibem juízos fracionados e, assim sendo, não compõem um corpo teórico único e coerente

    Representações Sociais do Papel de Gestores de Organizações Não-Governamentais

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    O artigo descreve dimensões da gestão social a partir de noções que gestores de organizações não-governamentais elaboram acerca do papel que exercem. Foi utilizada abordagem qualitativa a partir da análise de conteúdo categorial e referencial teórico fundado na Teoria da Representação Social, na tentativa de revelar processos intra-individuais, inter-individuais e situacionais, sob a forma de sistemas de crenças, valores, símbolos e histórias que dão sentido à existência das organizações estudadas, de acordo com interpretações dos gestores. A análise dos resultados evidencia uma diversidade de papéis assumidos pelos gestores pesquisados, pois há leituras e estratégias adotadas na condução das organizações que aparecem mediadas pelo estilo do líder. A formação profissional e aspectos relacionados à inserção social do gestor são determinantes no delineamento das representações sociais. Como conclusão, é pertinente afirmar que os papéis assumidos pelos gestores aparecem ancorados em leituras particulares da missão e dos objetivos organizacionais, imprimindo à Gestão Social caráter dinâmico contingencial
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