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Plantas Alimentícias Não Convencionais presentes em Feiras Agroecológicas em Recife: Potencial Alimentício / Unconventional Food Plants present at Agroecological Fairs in Recife: Alimentary Potential
: Plantas Alimentícias Não Convencionais consideradas “matos”, ervas daninhas, frutas exóticas que deixaram de ser consumidas pela população, entre outras definições fazem parte da diversidade de plantas do nosso país. Elas podem crescer em plantios de cultivo convencional, entretanto apesar do valor ecológico a maioria destas plantas também pode ser classificada como plantas alimentícias. Podem se apresentar em forma de tubérculos, raízes, rizomas, folhas, talos, cormos, flores, frutos e sementes. No estado de Pernambuco existem feiras agroecológicas que comercializam produtos orgânicos e algumas destas plantas. O estudo objetivou realizar uma catalogação de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) comercializadas em feiras agroecológicas localizadas em grandes centros urbanos. Foram realizadas visitações a quatro principais feiras agroecológicas e as plantas coletadas foram submetidas a classificação e análise da sua composição centesimal. A composição centesimal destas plantas apresentou um valioso conteúdo nutricional. Portanto, foi constatada uma variedade de PANC comercializadas nas feiras agroecológicas que foram classificadas e analisadas em seu conteúdo nutricional, o que auxilia na difusão de novos produtos para a mesa do consumidor, além de reconhecer o trabalho dos agricultores familiares que trabalha com este tipo de planta
Composição centesimal da amêndoa do endocarpo da ameixa – Resíduo Alimentar/ Centesimal composition of plum endocarp almond - Food waste
O Brasil é um grande produtor de frutas. Elas são fundamentais na alimentação e pelo seu diferencial em agregar saúde. Conservá-las para longos períodos tem início desde primórdios da civilização. No entanto, ao serem processadas partes importantes podem ser desperdiçadas pelo processo de industrialização ou pela exigência do mercado. No Brasil o percentual de resíduo orgânico é muito alto. E isto não é bem diferente quando o alimento é de origem vegetal, em especial as frutas. A ameixa desidratada quando comercializada pode ser revendida na forma de ameixa com caroços e sem caroços. Esses resíduos (caroços) são denominados de endocarpos lignificados, que contêm em seu interior amêndoas. O objetivo desta pesquisa foi determinar a composição da amêndoa do endocarpo da ameixa desidratada (AEAD). Realizaram-se análises para caracterizar a composição centesimal da AEAD seguindo os métodos descritos nas Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz (IAL, 2008). Também foram realizadas análises de acordo com a legislação vigente no Brasil, Instrução Normativa n°60 (BRASIL, 2019), para avaliação da qualidade sanitária da amêndoa. O estudo mostra que o resíduo amêndoa do endocarpo da ameixa desidratada (AEAD), apresenta um excelente conteúdo de macronutrientes, com destaque para o conteúdo de proteínas, que embora sejam de origem vegetal, podem ser agregadas a outros ingredientes alimentícios na elaboração de novos produtos. E ainda, explica-se que para a utilização desses resíduos em propostas alimentares é necessário um planejamento educacional da população, pois ela ainda não está preparada para este tipo de costume