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    Atualizações e abordagens clínicas da pré-eclâmpsia no âmbito atual

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    A síndrome hipertensiva grave é responsável por complicar cerca de 15% das gestações, enquanto a PE tem uma prevalência entre 3% e 10% entre as gestantes. A pré-eclâmpsia se caracteriza pela hipertensão com lesão de órgão após as 20 semanas de gestação. Contínuo a isso, a pré-eclâmpsia sobreposta a hipertensão crônica está relacionada a gestante hipertensa ou com enfermidades renais e hipertensão gestacional que cursa sem proteinúria; a eclampsia é identificada na presença de convulsões tônico cônicas ou coma em uma gestante que não tenha transtornos mentais ou outras patologias que levem a convulsão. Logo, a abordagem terapêutica varia de acordo com a gravidade da PE, a idade gestacional e o bem-estar fetal. Compreender as atualizações e abordagens clínicas da pré-eclâmpsia no âmbito atual. Este estudo configura-se como uma revisão integrativa realizada por meio do levantamento bibliográfico nos diretórios: Google Scholare Scientific Eletronic LibraryOn-line (SciELO). Os descritores utilizados na pesquisa seguiram o DeCs( Descritoresem Saúde) e o Medical Subject Headings (MeSH), nos idiomas português e inglês, utilizando os seguintes termos: “Abordagem” (Approache), “clinica” (clinics), “pre-eclampsia”e (pre-eclampsy). Desta busca, foram encontrados 160 artigos, posteriormente submetidos aos critérios de seleção. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados entre os anos de 2014 e 2024, todos nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola, que abordavam a temática “Abordagens Clínicas da pré-eclampsia no âmbito atual”. Em geral, pré-eclâmpsia é considerada como uma doença da primeira gravidez e sua frequência varia entre 2% e 7% em mulheres nulíparas saudáveis. A nuliparidade está bem estabelecida como um fator de risco para desordens hipertensivas em gestantes. Dessa forma, atualmente o tratamento anti-hipertensivo em pacientes não gestantes já é consagrado na literatura, pelos efeitos benéficos comprovados para as pacientes, como redução dos níveis pressóricos e da morbimortalidade cardiovascular e renal, o tratamento anti-hipertensivo de gestantes com hipertensão/pré-eclâmpsia é controverso na literatura. Alguns autores recomendam o tratamento anti-hipertensivo neste grupo de pacientes, por reduzir a incidência da hipertensão grave, à custa de efeitos colaterais potencialmente iatrogênicos sobre a mãe e o feto, com base na redução do número de dias de hospitalização materna durante a gravidez, melhora do prognóstico fetal e da função renal materna. Entretanto, não tem sido demonstrado que esse tratamento reduza a incidência de complicações da gravidez, como descolamento prematuro de placenta, perda fetal no segundo trimestre, pré-eclâmpsia superposta, parto prematuro ou ainda que melhore o prognóstico materno ou perinatal. Conclui-se, que diante do diagnóstico da pré-eclâmpsia, o foco do controle clínico é a prevenção da morbimortalidade materna e perinatal, por meio: de orientações sobre os sinais de comprometimento da doença, de encaminhamento e assistência em serviços terciários e com assistência neonatal qualificada, do bom controle pressórico, da prevenção da eclâmpsia ou de sua recorrência e da identificação precoce de alterações laboratoriais, principalmente aquelas relacionadas à síndrome HELLP. Acrescenta-se ainda a avaliação do bem-estar fetal. A combinação dessas ações deve possibilitar a condução dos casos objetivando-se a realização do parto, que em cenário ideal ocorre com equilíbrio entre as repercussões materno-fetais e os impactos da prematuridade

    Abordagens clínicas da doença do refluxo gastroesofágico no âmbito atual: uma revisão de literatura

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    A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) pode ser definida como uma condição na qual o retorno do conteúdo gástrico para o esôfago desencadeia sintomas incômodos e/ou complicações (BARREIRO,B.A e et al., 2023). Ademais, a DRGE é uma das afecções digestivas mais incidentes, cerca de 20% dos adultos nos países ocidentais e aproximadamente 5% dos asiáticos são portadores da doença e a prevalência anual dos sintomas vem aumentando por volta de 4% (BARREIRO, B.A et al., 2023). Logo, este artigo tem como objetivo analisar as abordagens clinicas da doenca do refluxo gastroesofágico no âmbito atual. Dessa forma, este estudo configura-se como uma revisão integrativa realizada por meio do levantamento bibliográfico nos diretórios: Google Scholare Scientific Eletronic LibraryOn-line (SciELO). Desta busca, foram selecionados artigos entre os anos 2021 e 2023, posteriormente submetidos aos critérios de seleção. A doença do refluxo gastroesofágico está associada a uma probabilidade 5 a 7 vezes maior de desenvolver adenocarcinoma esofágico e 60% dos pacientes com câncer relatam história de DRGE. O esôfago de Barrett é uma adaptação metaplásica das células esofágicas em que a mucosa do tipo intestinal substitui a mucosa escamosa normal. Cerca de 15% dos pacientes com DRGE desenvolvem esôfago de Barret. Contínuo a isso, os tratamento mais comuns utilizados na pratica clinica são medidas não farmacológicas como dieta, sono e fitoterapia e farmacológicas como inibidores da bomba de prótons (IBPS), bloqueadores de H2 e procinéticos. Dessa forma, conclui-se que, embora a supressão ácida seja bem-sucedida no tratamento da DRGE, não parece haver uma relação clara entre a gravidade da DRGE e os níveis elevados de ácido gástrico. Ademais, a junção do tratamento farmacológico com o não farmacológico se mostrou superior a abordagem destes de forma isolada
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