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    Uma revisão sistemática sobre anticorpos monoclonais na profilaxia da migrânea/ A systematic review on monoclonal antibodies in migraine prophylaxis

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    INTRODUÇÃO: A migrânea é a cefaleia crônica com maior grau de incapacidade.  É o terceiro transtorno mais prevalente no mundo e no Brasil afeta cerca de 15,4% da população. O tratamento profilático é indicado com base na frequência das crises, impacto na qualidade de vida e falência da medicação abortiva. Recentemente surgiu uma nova classe de medicamentos profiláticos, anticorpos monoclonais contra o CGRP, os primeiros desenvolvidos especificamente para migrânea. Sua eficácia, perfil de efeitos colaterais, via de administração e frequência de doses, podem facilitar a adesão ao tratamento medicamentoso. Nesse trabalho comparamos as evidências sobre os benefícios dos novos anticorpos monoclonais para prevenção de crises migranosas crônicas. MÉTODOS: Pesquisa de artigos sobre o tema, entre os dias 08/08/ e 13/08 de 2020, nas bases MEDLINE; PubMed; medRxiv e Scielo. As palavras chaves utilizadas foram migraine, headache, monoclonal antibody and preventive treatment. Foram encontrados 60 artigos. Após a análise dos critérios de inclusão/exclusão (metodologia, ano de publicação e profilaxia medicamentosa empregada) foram escolhidos 20 artigos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Quatro drogas da classe foram encontradas nos artigos selecionados: erenumabee, eptinezumabee, fremanezumabe e galcanezumabee. Em todas os estudos elas apresentaram resultados significativos em relação ao número de dias mensais com migrânea; redução nos critérios que avaliam a qualidade de vida do paciente, como o HIT-6; MIDAS e MQS, e diminuição nos dias de uso de medicações para crises agudas comparadas com o placebo. Os dados dos estudos incluíam populações de diferentes países e idades, o que possivelmente enriquece a interpretação da eficácia das drogas. Dosagens diferentes foram verificadas com leves diferenças entre as drogas empregadas. Os efeitos adversos relatados pelos estudos foram leves. Os estudos demonstraram segurança e eficácia da classe como profilaxia para migrânea episódica em comparação com o placebo. CONCLUSÃO: Os anticorpos monoclonais profiláticos surgem como primeira classe terapêutica desenvolvida especificamente para o tratamento da migrânea crônica, apresentando eficácia clínica, perfil de administração e efeitos colaterais promissores

    Técnicas Cirúrgicas e Anestésicas na Histerectomia

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    Introduction: Hysterectomy, the surgical removal of the uterus, is a common procedure performed on women to treat a variety of gynecological conditions, such as uterine fibroids, endometriosis, abnormal uterine bleeding, and gynecological cancer. Thus, over the years, several surgical techniques have been developed to perform hysterectomy, including the traditional abdominal approach, vaginal hysterectomy, laparoscopic hysterectomy, and robotic hysterectomy. Additionally, the choice of anesthesia is also a crucial aspect in hysterectomy planning, with options including general anesthesia, regional anesthesia (such as spinal or epidural), and local anesthesia techniques. Objective: To compare the clinical results, safety and effectiveness of different surgical techniques and anesthetic approaches used in hysterectomy. Methodology: The Cochrane, Scielo and Medline databases were used, searching for articles published between 2021 and 2024, in Portuguese or English. Final Considerations: In summary, the careful selection of surgical and anesthetic techniques in hysterectomy is essential to optimize clinical results and patient satisfaction. Thus, laparoscopic hysterectomy and the robotic approach emerge as viable and safe alternatives to abdominal hysterectomy, providing lower postoperative morbidity and faster recovery. As for anesthesia, the approach must be personalized, taking into account the safety and efficacy profile of each patient.Introdução: A histerectomia, remoção cirúrgica do útero, é um procedimento comum realizado em mulheres para tratar uma variedade de condições ginecológicas, como miomas uterinos, endometriose, sangramento uterino anormal e câncer ginecológico. Assim, ao longo dos anos, várias técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas para realizar a histerectomia, incluindo a abordagem abdominal tradicional, a histerectomia vaginal, a histerectomia laparoscópica e a histerectomia robótica. Além disso, a escolha da anestesia também é um aspecto crucial no planejamento da histerectomia, com opções que incluem anestesia geral, anestesia regional (como a raquianestesia ou a epidural) e técnicas de anestesia local. Objetivo: Comparar os resultados clínicos, a segurança e a eficácia das diferentes técnicas cirúrgicas e abordagens anestésicas utilizadas na histerectomia. Metodologia:  Foram utilizadas as bases de dados Cochrane, Scielo e Medline, buscando artigos publicados entre os anos de 2021 e 2024, nos idiomas Português ou Inglês. Considerações Finais: Em síntese, a seleção cuidadosa das técnicas cirúrgicas e anestésicas na histerectomia é fundamental para otimizar os resultados clínicos e a satisfação da paciente. Dessa forma, a histerectomia laparoscópica e a abordagem robótica surgem como alternativas viáveis e seguras à histerectomia abdominal, proporcionando menor morbidade pós-operatória e recuperação mais rápida. Quanto à anestesia, a abordagem deve ser personalizada, levando em consideração o perfil de segurança e eficácia de cada paciente
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