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    Anthropology, Ethics and Politics in The Essence of Christianity of Ludwig Feuerbach

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    nÃo hÃJá é lugar-comum nas leituras de âA Essência do Cristianismoâ [âDas Wesen des Christentumsâ (1841)] a apresentação da obra mais conhecida de Feuerbach como uma âcrítica da religião cristãâ. Sem se opor a esta concepção comum, embora pretenda ir além dela, a presente pesquisa de doutorado compreende que a exposição de tal crítica da religião vem amparada na obra em causa por algumas questões de base, entre as quais se inclui uma antropologia filosófica de fundo e um interesse prático indiscutível da parte do filósofo, o qual o dirige imediatamente ao tratamento dos problemas ético e político como pressupostos mesmos de sua crítica da religião cristã. Esta posição faz ver que a defesa dos elementos que constituem a essência humana e a relação destes com a crítica da religião cristã revela, em um primeiro momento, uma espécie de âtarefa moralâ para Feuerbach, algo que em geral tem sido descuidado na apreciação do texto considerado. Nesse sentido, a temática de partida da presente tese, após cuidar da avaliação dos elementos antropológicos tomados em consideração na redução de Deus ao homem, pretende apresentar os elementos que justificam, em primeiro lugar, uma elaboração ética na obra em questão, o que demonstra que a própria crítica à religião cristã é, ela mesma, uma crítica ética da religião: um tipo de âcompromisso com a verdadeâ gera uma espécie de âobrigaçãoâ de criticar a religião e dissolver suas pretensões supranaturalísticas quando se refere ao humano, algo que vem reforçado com a possibilidade de se encontrarem traços de filosofia iluminista na defesa de Feuerbach que acabam por revelar a necessidade de apresentar a crítica da religião acompanhada de um problema político. Isso acontece porque, quando se tem por fundamento a dissolução dos vínculos comunitários pela religião cristã, a qual substitui o elo natural da convivência instersubjetiva por um elemento especial (aquele da fé), a verdadeira âcomunidadeâ política fica obstacularizada, algo que justifica a denúncia da pressuposição da fé como elemento dissociativo da vida- comum e a apresentação da referência natural que viabiliza a união do homem com o homem, resgatando a dimensão política da âaparênciaâ característica daquilo que é cristão e retomando o interesse próprio da Aufklärung moderna de reivindicação da liberdade da razão, na medida em que propõe um retorno à comunidade humana concreta, que possibilita igualmente a eliminação dos abusos políticos que se pretendiam legitimar à época. A consequência é o postulado da necessidade de compreender que também a crítica da religião só é possível pela constatação prévia da importância da política: a crítica da religião cristã é, pois, também uma crítica política que se fundamenta na necessidade de reestabelecer o vínculo laico do amor como base da comunidade humana, justificada prioritariamente no reconhecimento entre o eu e o tu, tornando a política uma espécie de ânova religiãoâ. Os elementos rapidamente expostos revelam que a intenção prioritária de Feuerbach por promover a rearticulação dos temas da Antropologia, da Ética e da Política, agora com base em uma nova perspectiva filosófica, não mais atrelada ao supranaturalismo seja da teologia cristã, seja da filosofia especulativa, no limite, pretende recuperar o mundo humano e sua realidade concreta como locus a partir do qual é possível fazer filosofia como tarefa estrutural e, por isso, da fundação de uma ânova filosofiaâ

    Requirements gathering for tools in support of storyboarding in user experience design

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    Storytelling is often used support communication in early User Experience (UX) design, and the resulting stories are frequently visualized in the form of storyboards. However, storyboarding, the creation of storyboards, has also been identified as an important obstacle to the adoption of storytelling in UX design. Most UX designers do indeed not possess the drawing skills needed to produce professionally-looking storyboards. A problem that can be potentially overcome (or at least ameliorated) by using alternative (digital) storyboarding tools. A study into the user acceptance of existing tools is introduced in this paper. The results show that while traditional tools like pen and paper are still very much valued, digital tools are getting increasingly popular. We identify important limitations of existing tools and formulate requirements for future storyboarding tools
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