6 research outputs found

    Weight misperception and substance use : Brazilian Study of Cardiovascular Risks in Adolescents (ERICA)

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    Background: Adolescence is a crucial period for body image formation. Weight misperception is the discrepancy between individuals’ body weight perception and their actual nutritional status. Both weight concerns and substance use are common among adolescents, and there is evidence of an associations between these two variables. Thus, the aim of this study was to assess the association between weight misperception and substance use (smoking and alcohol) in a national sample of normal weight Brazilian adolescents. Methods: Data were obtained from the Brazilian Study of Cardiovascular Risks in Adolescents (ERICA), a cross-sectional, multicenter, national, school-based survey, carried out in 124 municipalities with more than 100,000 inhabitants from Brazil. The sample included adolescents aged 12–17 years, classifed as normal weight by nutritional status evaluation. The following measures were collected: weight underestimation and overestimation (exposure); having tried cigarette smoking, current smoking, current alcohol consumption, binge drinking and current smoking and alcohol consumption(outcomes); macro-region, sex, type of school, and excessive screen time (confounders). The frequency of variables was calculated with 95% confdence intervals (CI). Poisson regression models were used to estimate prevalence ratios (PR). Results: In total, data from 53,447 adolescents were analyzed. Weight misperception was present in a third of the adolescents, with similar prevalence of weight underestimation and overestimation. In adolescents aged 12–14 years, weight underestimation and overestimation were associated with having tried cigarette smoking (PR: 1.18 and 1.43, respectively), current alcohol consumption (PR: 1.33 for both weight misperception categories), and binge drinking (PR: 1.96 and 2.01, respectively). Weight underestimation was associated with both having tried cigarette smoking and current alcohol consumption in boys (PR: 1.14 and 1.16, respectively) and girls (PR: 1.32 and 1.15, respectively). In girls, weight overestimation was associated with all substance use variables (PR between 1.19 and 1.41). Conclusions: Our results showed an association between weight misperception and having tried cigarette smoking, alcohol consumption, and binge drinking in younger adolescents. In addition, weight overestimation was associated with all substance use indicators in girls. Based on our fndings, interventions aimed to improve weight perception in normal weight adolescents may contribute to the reduction of substance use in this population

    Padrões alimentares, características sociodemográficas e comportamentais entre adolescentes brasileiros

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    RESUMO: Introdução: Padrões inadequados de alimentação na infância e na adolescência são um dos principais fatores de risco para o aparecimento precoce da obesidade e de outras doenças crônicas. Objetivos: Identificar e analisar os padrões alimentares entre os adolescentes brasileiros. Métodos: Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015 (n = 10.926 adolescentes). A identificação e a análise dos padrões alimentares foram realizadas por meio da análise de componentes principais e pela regressão linear, respectivamente. Resultados: Dois padrões foram identificados: o primeiro, caracterizado por marcadores de uma alimentação não saudável; e o segundo, por marcadores de uma alimentação saudável. A adesão ao padrão não saudável esteve positivamente associada aos adolescentes do sexo feminino, que possuem mães com, ao menos, ensino fundamental completo, que residem em regiões mais desenvolvidas e em área urbana, bem como entre aqueles que possuem o hábito de não tomar café da manhã, não realizar as refeições com os pais/responsáveis, se alimentar enquanto estuda ou assiste TV e frequentar restaurantes fast-food. Discussão: Análises do consumo de grupos alimentares isolados, que não consideram a dieta em toda a sua complexidade, têm se mostrado insuficientes na explicação dos principais desfechos da área de nutrição em saúde pública. Conclusão: Os achados contribuíram para a identificação de grupos populacionais mais vulneráveis ao padrão alimentar não saudável e para a compreensão da coexistência de diferentes determinantes ao hábito alimentar entre os adolescentes

    Estado nutricional, imagem corporal e associação com comportamentos extremos para controle de peso em adolescentes brasileiros, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015

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    RESUMO: Introdução: Este estudo objetivou analisar a associação entre estado nutricional, percepção da imagem corporal e comportamentos extremos para controle de peso nos adolescentes. Metodologia: Estudo transversal analítico, realizado no Brasil a partir da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015, com adolescentes de 13 a 17 anos. Estado nutricional e percepção da imagem corporal foram as variáveis independentes. As dependentes foram vômito ou uso de laxantes e uso de remédios e outras fórmulas para controle de peso nos últimos 30 dias. Modelos de regressão de Poisson foram empregados para associação, com uso de variáveis demográficas para controle. Resultados: 7,4% dos adolescentes (IC95% 6,7 - 8,2) relataram vômito ou uso de laxantes, sem diferença entre os sexos. A prevalência de uso de remédio e fórmulas foi maior entre meninos (7,8%; IC95% 6,6 - 8,9). A associação entre estado nutricional e comportamentos extremos não foi significativa; entretanto, a prevalência de vômito ou uso de laxantes foi 2,3 (IC95% 1,1 - 4,7) vezes maior em meninos e 5,3 (IC95% 3,3 - 8,6) vezes maior em meninas que se sentiam muito gordos(as), ao passo que uso de remédios e fórmulas foi 4,0 vezes (IC95% 2,3 - 7,1) maior em meninas que sentiam muito gordas. Conclusão: A percepção da imagem corporal parece ter maior influência na prática dos comportamentos extremos do que o estado nutricional. Estratégias envolvendo serviços de saúde e escolas têm grande potencialidade para ações que impactem positivamente na autoestima e na saúde dos estudantes

    Fatores de risco e proteção para as doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes nas capitais brasileiras

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    RESUMO: Objetivo: Analisar as estimativas de tendência sobre a prevalência de comportamentos de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar em 2009, 2012 e 2015. Métodos: Foram utilizados dados dos três estudos transversais nas capitais brasileiras e no Distrito Federal. No total, entrevistaram-se 173.310 adolescentes matriculados no 9º ano do ensino fundamental, com idade média de 14 anos. Foram estimadas pelo modelo de regressão linear as prevalências dos indicadores de fatores de proteção (consumo de feijão e frutas; aulas de educação física na escola; prática de 60 minutos ou mais de atividade física) e de risco (consumo de guloseimas e refrigerantes; uso de cigarro e álcool nos últimos 30 dias; experimentação de drogas). Resultados: Houve aumento significativo (p < 0,05) da prevalência do consumo de frutas e redução de consumo de feijão, refrigerantes e guloseimas, assim como do uso de bebidas alcoólicas e cigarro, entretanto foi observado aumento na prevalência de experimentação de drogas ilícitas. Discussão: Apesar da tendência de redução em alguns fatores de risco, as prevalências encontradas são altas ao comparar com outras realidades socioculturais. Conclusão: A escola é um importante espaço de acesso ao público adolescente, e faz-se necessário estimular programas de promoção da saúde escolar para reduzir comportamentos de risco à saúde, assim como incentivar comportamentos protetores
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