7 research outputs found

    Ultrasonic tissue characterization of vulnerable carotid plaque: correlation between videodensitometric method and histological examination

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    BACKGROUND: To establish the correlation between quantitative analysis based on B-mode ultrasound images of vulnerable carotid plaque and histological examination of the surgically removed plaque, on the basis of a videodensitometric digital texture characterization. METHODS: Twenty-five patients (18 males, mean age 67 ± 6.9 years) admitted for carotid endarterectomy for extracranial high-grade internal carotid artery stenosis (≥ 70% luminal narrowing) underwent to quantitative ultrasonic tissue characterization of carotid plaque before surgery. A computer software (Carotid Plaque Analysis Software) was developed to perform the videodensitometric analysis. The patients were divided into 2 groups according to symptomatology (group I, 15 symptomatic patients; and group II, 10 patients asymptomatic). Tissue specimens were analysed for lipid, fibromuscular tissue and calcium. RESULTS: The first order statistic parameter mean gray level was able to distinguish the groups I and II (p = 0.04). The second order parameter energy also was able to distinguish the groups (p = 0,02). A histological correlation showed a tendency of mean gray level to have progressively greater values from specimens with < 50% to >75% of fibrosis. CONCLUSION: Videodensitometric computer analysis of scan images may be used to identify vulnerable and potentially unstable lipid-rich carotid plaques, which are less echogenic in density than stable or asymptomatic, more densely fibrotic plaques

    Histological composition and progression of carotid plaque

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    Abstract Background To analyse histological composition and progression of carotid plaque. Methods Thirty-one patients (22 males, mean age 68.03 ± 7.3 years) admitted for carotid endarterectomy for extracranial high-grade internal carotid artery stenosis (≥ 70% luminal narrowing) were enrolled. The patients were divided into 2 groups according to symptomatology (group I, 17 symptomatic patients; and group II, 14 asymptomatic patients). A histological analysis and inflammatory cell quantification of each excised carotid plaque was made. Nine carotid arteries were removed from human cadavers that were not preselected for carotid artery disease. These specimens were used as a control tissue without any macroscopic signs of atherosclerotic plaques. Results Fifty eight percent of all carotid plaques were classified as complex plaque with possible surface defect, hemorrhage or thrombus. The inflammatory cells concentration did not differ between the two groups. All specimens from human cadavers were classified as preatheroma with extracellular lipid pools. Conclusion Asymptomatic and symptomatic patients could have the same histological components on their carotid plaques. Fibrotic and calcific plaques could become vulnerable as complex plaques with surface defect, hemorrhage and thrombus could remain silent. Asymptomatic carotid stenosis should be followed close with no invasive diagnostic methods and clinical evaluation.</p

    Histological composition and progression of carotid plaque

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    Abstract Background To analyse histological composition and progression of carotid plaque. Methods Thirty-one patients (22 males, mean age 68.03 ± 7.3 years) admitted for carotid endarterectomy for extracranial high-grade internal carotid artery stenosis (≥ 70% luminal narrowing) were enrolled. The patients were divided into 2 groups according to symptomatology (group I, 17 symptomatic patients; and group II, 14 asymptomatic patients). A histological analysis and inflammatory cell quantification of each excised carotid plaque was made. Nine carotid arteries were removed from human cadavers that were not preselected for carotid artery disease. These specimens were used as a control tissue without any macroscopic signs of atherosclerotic plaques. Results Fifty eight percent of all carotid plaques were classified as complex plaque with possible surface defect, hemorrhage or thrombus. The inflammatory cells concentration did not differ between the two groups. All specimens from human cadavers were classified as preatheroma with extracellular lipid pools. Conclusion Asymptomatic and symptomatic patients could have the same histological components on their carotid plaques. Fibrotic and calcific plaques could become vulnerable as complex plaques with surface defect, hemorrhage and thrombus could remain silent. Asymptomatic carotid stenosis should be followed close with no invasive diagnostic methods and clinical evaluation

    SOBREVIDA DE PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS EM TRATAMENTO ESPECIALIZADO NO CEDAP, SALVADOR, BAHIA, 2002-2022

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    Introdução: O tempo de sobrevida de pacientes após o diagnóstico de aids têm sofrido alterações, com aumento significativo da expectativa de vida. Existem poucos dados epidemiológicos e estudos de evolução clínica no estado da Bahia. Nosso objetivo foi avaliar os fatores associados à sobrevida das pessoas vivendo com HIV (PVHIV) em 20 anos de acompanhamento no centro de referência estadual, Salvador, Bahia. Método: Trata-se de um estudo de coorte ambispectiva, incluído PVHIV, maiores de 18 anos, matriculadas no CEDAP entre 2002-2020, Salvador (Bahia), randomizados após mapeamento dos motivos de matrícula no centro. Durante a consulta clínica de rotina, as PVHIV foram convidadas para participar da coorte com assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido no período de 2018 a 2022. Utilizou-se o cálculo amostral simples, com nível de confiança de 95% e erro amostral de 5%. Os dados foram analisados com o programa SPSS (versão 20.0), através de estatística descritiva e inferencial. Para análise de sobrevida foram utilizadas curva de Kaplan Meier e teste long-rank. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Sesab e foi realizado com apoio do CNPq. Resultados: A amostra randomizada foi composta por 155 PVHIV matriculados no período de 2002 a 2020. A média de idade foi 36,2 anos (±10,5), com predomínio do sexo masculino (60,0%), solteiros (44,4%), autodeclarados negros e pardos (91,1%) e residentes em Salvador (95,6%). O tempo médio de seguimento foi de 9,2 (±7,0) anos. Na ocasião da matrícula, 68,4% estavam sintomáticos, 34,2% tiveram diagnóstico de Aids e 13,5% diagnóstico de tuberculose (TB); a média da contagem de linfócitos T CD4 pré-TARVc foi de 220,6 cél/mm3 (±193,4) e 45,8% apresentaram CV superior a 100.000 cp/mL no momento pré-tratamento. Ao longo do seguimento, a incidência de TB foi de 21,9% (2,4 casos de TB/100 pessoas-ano. Os indivíduos avaliados usaram, em média, 4 esquemas ARV; 21,9% já falharam o tratamento (2,4 falhas/100 pessoas-ano) e 38,1% já abandonaram TARV (4,1 abandonos/100 pessoas-ano). A taxa de mortalidade foi de 25,8% (2,8 óbitos/100 pessoas-ano). A sobrevida foi menor em indivíduos com CV pré tarv > 100.000 cp/mL (p < 0,05) e história de abandono do tratamento (p <0,01). Conclusão: A ocorrência de abandono do tratamento e a CV basal alta foram associados à mortalidade. Os resultados refletem a crescente preocupação com a má adesão ao tratamento e suas consequências no cuidado integral às PVHIV

    FATORES ASSOCIADOS ÀS MUDANÇAS DA TERAPIA ANTIRRETROVIRAL INICIAL EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA NA BAHIA – BRASIL

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    Introdução/Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar os fatores associados às mudanças da terapia antirretroviral (TARV) inicial dos indivíduos acompanhados no serviço de referência estadual em Salvador, Bahia. Métodos: Estudo longitudinal, incluindo todas as PVHIV, maiores de 18 anos, matriculadas no Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa (CEDAP) em 2017 e em uso de TARV. Foram analisadas mudanças ocorridas até 31/12/2022. Os dados foram extraídos dos prontuários e de sistemas nacionais (SISCEL e SICLOM). Foram coletados variáveis epidemiológicas, clínicas, tratamento, motivo da troca, adesão suficiente (superior a 80% das retiradas de ARV na farmácia), sucesso virológico na troca (carga viral inferior a 50 cópias/mL) e óbito. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Sesab. Resultados: Foram incluídos 493 indivíduos em TARV. A idade média foi 36,8±10,8 anos e variou de 18 a 73 anos. Prevaleceu o sexo masculino (64,1%), autodeclarados negros e pardos (84,6%), com até 8 anos de estudo (48,2%), residentes em Salvador (78,7%). O tempo médio de seguimento foi 154 semanas. A TARV inicial mais frequente foi a combinação de lamivudina (3TC) + tenofovir (TDF) + Dolutegravir (DTG) (60,4%), seguido de 3TC+TDF associado ao Efavirenz (25,0%) ou Atazanavir/ritonavir (4,9%). Ocorreram 173 trocas de esquema inicial, com tempo médio 50 semanas entre o início da TARV e a troca. As mudanças foram menos frequentes na TARV inicial baseada em DTG (15,9%) do que naquela sem DTG (65,1%), com risco 2,4 vezes maior de necessitar mudança na TARV (p 0,05). A reação adversa ao DTG ocorreu em 15,2%, com ocorrência de alteração no padrão de sono, peso e tontura. O EFV foi associado a 29,9% de reações como alucinação, alteração no padrão de sono, ansiedade e depressão. Houve associação negativa entre a ocorrência de trocas e insucesso virológico (p < 0,01; IC 1,6-3,9). Foram observados 39 óbitos na amostra e, em 16 casos (41,0%), houve mudança de tratamento. Conclusão: O principal determinante das mudanças de TARV inicial foi a ocorrência de RAM. A maioria dos pacientes mudou a TARV inicial uma única vez. A TARV inicial baseada em DTG reduz a necessidade de mudanças no tratamento e favorece a manutenção do sucesso virológico
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