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    Caracterização experimental da relação momento-rotação de ligação viga-pilar em concreto pré-moldado

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    No presente artigo, apresenta-se o resultado de uma investigação experimental sobre o comportamento semirrígidode ligações típicas viga-pilar em estruturas pré-moldadas de concreto armado, projetadas para resistirao momento fletor negativo por meio de armadura de continuidade solidarizada no local passante em bainhascorrugadas com preenchimento de graute em pilar central. O programa experimental envolveu 6 ensaios deprotótipos cruciforme de ligações viga-pilar em escala real, onde o detalhamento da armadura negativa foimantido igual para todos os modelos, mas variou-se o detalhamento das ligações positivas n o apoio da vigasobre o consolo, sendo 2 modelos com almofadas de elastômero e chumbadores verticais, 2 modelos comjunta grauteada e chumbadores verticais e 2 modelos com chapas soldadas positivas. Com base nos resultadosexperimentais, observou-se que o detalhamento na ligação positiva apresentou influência secundária sobrea rigidez secante negativa da ligação viga-pilar, onde a rigidez média obtida nos modelos com chapassoldadas foi cerca de 11% superior à rigidez média obtida nos modelos com almofadas de elastômero. Portanto,pode-se concluir que a rigidez secante negativa é fortemente associada com o mecanismo de deformaçãopor alongamento da armadura negativa, com escorregamento aço-concreto nas posições fissuradas daregião da ligação anterior ao escoamento da armadura, com intensificação deste mecanismo com a aberturana interface viga-pilar a partir do arrancamento parcial de graute de preenchimento na bainha corrugada.Considerando uma viga de concreto armado com rigidez secante (EcI)sec = 0,5EcI e comprimento virtual L =12h (h = altura da viga), obteve-se um coeficiente médio de engastamento parcial em torno de 65%.Palavras-chave: Estruturas pré-moldadas, ligações viga-pilar, rigidez, metodologia experimental
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