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    Perfil Clínico e Epidemiológico da Leishmaniose Tegumentar Americana no Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins/ Clinical and Epidemiological Profile of American Cutaneous Leishmaniasis at the Tropical Diseases Hospital of the Federal University of Tocantins

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    O objetivo principal deste artigo é caracterizar o Perfil Clínico e Epidemiológico da Leishmaniose Tegumentar Americana, no período de 2010 a 2016, do Hospital de Doenças Tropicais (HDT) da Universidade Federal do Tocantins no município de Araguaína-TO, área considerada endêmica para a referida doença. Como objetivos específicos, pretende-se contribuir para o conhecimento da doença nos aspectos de: a) mostrar a distribuição geográfica regional da LTA; b) caracterizar o perfil epidemiológico regional da LTA; c) retratar as formas clínicas e sua frequência na região; d) descrever os critérios diagnósticos utilizados no HDT; e d) descrever as terapêuticas empregadas para LTA no Serviço e discutir sobre os dados de acordo com a literatura atual, visto que a doença que faz parte da lista de doenças negligenciada, e as mesmas são as principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo.

    Perfil Clínico-Epidemiológico da Hanseníase no Estado do Tocantins no período de 2015 a 2018/ Epidemiological Clinical profile of Leprosy in the State of Tocantins in the period from 2015 to 2018

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    A hanseníase é definida como uma doença infectocontagiosa, de evolução crônica, cujo agente etiológico é o bacilo Mycobacterium leprae, que acomete principalmente pele e nervos periféricos, mas pode afetar praticamente todos os órgãos e sistemas em que existam macrófagos. O Brasil está entre os países com maiores índices da doença, principalmente na região Norte. Em 1991 essa patologia foi considerada um problema de saúde pública e então, definida a meta de menos de 1 caso por 10 mil habitantes durante a 49ª Assembleia Mundial de Saúde (WHA), um compromisso assumido pelos 122 países mais endêmicos, e cumprido por 119 países. O objetivo desse estudo é avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes acometidos pela hanseníase no Estado do Tocantins no período de 2015 a 2018 analisando dados de gênero, faixa etária, forma clínica e operacional da doença, taxa de incapacidade e a taxa de cura relacionada ao grau de incapacidade, além de avaliar os indicadores de monitorização para eliminação da doença como a meta preestabelecida na WHA. Esses dados serão obtidos a partir do Sistema Nacional de Notificações e Agravos (SINAN), através da base de dados do DATASUS. A partir desse estudo, observou-se uma maior prevalência no sexo masculino, em pacientes entre a faixa etária 35-49 anos, um alto índice da forma clínica dimorfa e da forma operacional multibacilar, e do grau de incapacidade zero. Diante desse estudo, é possível definir o perfil clínico-epidemiológico no estado do Tocantins, no período entre 2015 a 2018

    Alopecia frontal fibrosante / Frontal fibrosing alopecia

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    A alopecia cicatricial é um tipo de alopécia caracterizada pela queda de cabelo de forma irreversível, que pode ser desencadeada por uma malformação, dano ou destruição dos folículos. É dividida em primária, quando ocorre uma destruição inflamatória direta, e secundária, quando o processo inflamatório ou dano acontece no tecido circundante. Dentro das alopecias primárias existem as linfocíticas, neutrofílicas e mista, sendo essa classificação dependente do tipo de células predominante no infiltrado inflamatório. O trabalho aborda os principais pontos a respeito da alopecia frontal fibrosante, desde a etiologia até os tratamentos com maior eficácia. Trata-se de uma revisão literária nas bases de dados bibliográficos PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-America e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Os artigos escolhidos foram selecionados entre os anos 2015 e 2020 e teve como auxílio o uso de descritores em ciências da saúde (DeCS). Foram destacados como principais acometidos as mulheres em período de menopausa, além disso, pontuou-se a relevância dos métodos diagnósticos e sua atuação de forma precoce, a fim de evitar a perda irreversível do folículo. No que diz respeito ao tratamento, apesar de não existir um específico, foi feito um compilado das principais intervenções, que apresenta como empecilho a etiologia obscura na maioria dos casos. É notório que a doença apresenta uma tendência de elevação dos casos, entretanto, questões a respeito da etiologia, diagnóstico precoce e tratamento ainda se apresentam de forma desajustada, logo é substancial a busca por novas pesquisas para avançar em intervenções inovadoras e eficazes e, por efeito, regressão dessa patologia

    Abordagem diagnóstica e terapêutica de penfigoide bolhoso: uma revisão de literatura/ Diagnostic and therapeutic approach to bully pemphigoid: a literature review

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    O penfigoide bolhoso é uma doença bolhosa autoimune subepidérmica polimórfica. Acomete principalmente os idosos, assim apresenta uma incidência e prevalência baixa em países onde a população idosa ainda se apresenta como minoria. Possui manifestação clinica variável com placas urticariformes que evoluem com bolhas de aproximadamente 1 a 4 cm, sendo tensas e com conteúdo claro ou hemorrágico, que se distribuem principalmente em áreas flexurais, particularmente face interna das coxas, virilhas, axilas e parte inferior do abdome, podendo acometer todo o corpo, embora alguns doentes apresentem doença de forma localizada. Seu diagnostico leva em consideração o quadro clinico compativel, associado a exames histopatologico com hematoxilina e eosina e imunofluorescencia direta e indireta. A doença pode persistir durante meses ou anos, com periodos de remissão e de exacerbação. O tratamento tem como base o uso de glicocorticoides topicos e sistemicos, além de alguns pacientes necessitarem do tratamento adjunto com imunossupressores. O objetivo deste estudo  é descrever o penfigoide bolhoso, enfatizando o diagnóstico e tratamento de tal afecção com a finalidade de auxiliar aos profissionais médicos na suspeição e condução do caso clínico. Realizado a partir de revisão de literatura em plataformas online

    Clinical and epidemiological profile of American Tegumentary Leishmaniasis at the Tropical Diseases Hospital of the Federal University of Tocantins

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    As lesões de pele e mucosas da Leishmaniose Tegumentar são indolores, o que retarda sua busca por tratamento, podendo sobrevir deformidades estigmatizantes. No Tocantins, flebotomíneas Lutzomyia sp transmitem principalmente a Leishmania braziliensis. Foram analisados os prontuários dos 331 pacientes notificados por LTA ao SINAN pelo HDT/UFT, no período de 2010 a 2016, objetivando apresentar seu perfil clínico-epidemiológico. Encontrando 92,14% de residentes no Tocantins, os 83,99% de casos autóctones corroboraram a endemicidade na região. Com 83,08% de moradores urbanos, a zona periurbana foi subestimada. As três faixas etárias mais prevalentes somaram dos 20 aos 49 anos, 51,65%, equivalente à idade predominante da população economicamente ativa. O sexo masculino predominou com 76,43%; as ocupações com atividades agro-pecuárias responderam pela metade dos casos; 13,90% como doenças ocupacionais. A forma cutânea ocorreu em 88,82%, a mucosa em 11,18%, e destas, 35,13% mostraram cicatrizes cutâneas. Coinfecção LTA-HIV foi confirmada em 1,81% dos casos. O critério clínico-laboratorial (94,26%) foi o mais utilizado para confirmar o diagnóstico: 75,83% dos pacientes realizaram o exame parasitológico direto por escarificação da lesão, com positividade de 83,66%. A terapêutica usada: 82,17% com meglumina e 13,60% com anfotericina B; falha terapêutica em 0,6% dos casos. Mas sucedeu-se evolução para cura em 95,47% dos casos notificados. O deslocamento populacional, por obras de impacto ambiental, como a usina hidrelétrica de Estreito-MA inaugurada em 2012, ou pelo próprio florescimento das cidades tocantinenses, avultando as zonas periurbanas, favoreceram a ocorrência de antropozoonoses como a LTA.Skin and mucosal lesions of Cutaneous Leishmaniasis are painless, which delays their search for treatment and may result in stigma-deformities. In Tocantins, sandflies Lutzomyia sp transmit mainly Leishmania braziliensis. Medical records of all 331 patients notified by ATL to SINAN by HDT/UFT were analyzed, from 2010 to 2016, aiming to present their clinical and epidemiological profile. Finding that 92.14% were residents in Tocantins, the 83.99% of autochthonous cases corroborated endemicity in the region. With 83.08% of urban dwellers, the periurban zone was underestimated. The three most prevalent age groups were from 20 to 49 years old with 51.65%, equivalent to the predominant age of the economically active population. The male gender predominated with 76.43%; occupations with farming activities accounted for half of the cases; 13.90% as occupational diseases. The cutaneous form occurred in 88.82%, the mucosa in 11.18%, and of these, 35.13% showed cutaneous scars. ATL-HIV coinfection was confirmed in 1.81% of cases. The clinical-laboratory criterion (94.26%) was the most used to confirm the diagnosis: 75.83% of the patients underwent direct parasitological examination for scarification of the lesion, with a positivity of 83.66%. The therapy used: 82.17% with meglumine and 13.60% with amphotericin B; therapeutic failure in 0.6% of cases. Outcom of cure succeeded in 95.47% of reported cases. Population displacement, by constructions of environmental impact, such as the Estreito-MA hydroelectric power plant inaugurated in 2012, or by the flowering of Tocantins cities, enlarging periurban areas, fomented the occurrence of anthropozoonoses such as ATL

    NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics

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    Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data
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