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    Ocorrência de animais soropositivos para Trypanosoma vivax no Estado do Rio Grande do Sul

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    A tripanossomíase bovina é causada principalmente pelo protozoário Trypanosoma vivax, o qual se originou no continente africano, onde também são encontradas as moscas do gênero Glossina, que atuam como seu vetor biológico. Na América do Sul, sua transmissão ocorre mecanicamente através de insetos hematófagos e de forma iatrogênica. O objetivo do trabalho é realizar uma breve revisão bibliográfica sobre o T. vivax e trazer evidências sobre a ocorrência do agente no Rio Grande do Sul. A doença não exibe sintomatologia patognomônica, podendo apresentar sinais clínicos nos diversos sistemas fisiológicos do animal. Por esta razão, o diagnóstico laboratorial aliado ao histórico dos animais é fundamental para a identificação dos casos soropositivos, bem como serão facilitadores do controle do vetor e prevenção da contaminação iatrogênica. Atualmente no Brasil, o tratamento para a Tripanossomíase é realizado através de um único princípio ativo o Cloreto de Isometamidium, por conta de sua especificidade contra o agente, visto que, para os demais princípios testados anteriormente, o parasita apresentou resistência. Em parceria com a empresa CEVA SAÚDE ANIMAL, o presente trabalho realizou a identificação de municípios do Estado do Rio Grande do Sul onde apresentam casos de animais soropositivos para anticorpos IgG anti Trypanosoma vivax, a fim de aferir o grau de disseminação da Tripanossomía se bovina. Os resultados mostraram que dos 48 municípios participantes, 44 apresentaram animais soropositivos, índice equivalente a 91,6%, e das 78 propriedades distribuídas em diferentes mesorregiões, 71 delas apresentaram pelo menos um resultado positivo o que corresponde a 91% do total investigado. E mais especificamente sobre os 409 bovinos examinados, 182 foram reagentes para T. vivax , representando 44,5% do total
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