O (re)conhecer da identidade adolescente através da poesia

A poesia, mistura de devaneio e realidade, é a mola mestra desse artigo que objetiva principalmente mostrar o texto poético como elo entre o reconhecimento e a aceitação da identidade adolescente. Para isso intenciona, de maneira específica, apresentar como a poesia é capaz de revelar e emancipar o adolescente. Para atingir as metas propostas, este estudo fez uso de pesquisa bibliográfica, documental e de campo, tendo como sujeito as professoras de Língua Portuguesa da Escola Estadual Gonçalves Dias em Boa Vista-RR. Cabe ressaltar que a abordagem é qualitativa com enfoque fenomenológico. Além dos sujeitos, vários nomes foram fundamentais: Candido (2011), Hall (2019), Chizzotti (2017), Gomes (2016), entre outros. Percebeu-se portanto que o texto poético permite que o aluno se mostre e acrescenta aos currículos condições de lidar com a diversidade cultural inerente e existente, fundamentais na construção da identidade

A voz silenciada dos professores na formulação do documento curricular do Ensino Médio

O presente artigo trata da contribuição dos professores no processo de consulta pública para a elaboração do Documento Curricular do Estado de Roraima (DCRR), etapa Ensino Médio. Esta pesquisa objetiva saber como se deu a contribuição dos professores no processo de consulta pública, identificar como conheceram o documento e refletir sobre a autoavaliação feita pelos próprios professores sobre a sua participação nesta ação. Através de pesquisas bibliográfica-documental e de campo, os professores responderam a um questionário na plataforma Google Forms. Após esse processo, essa pesquisa conclui que a consulta pública se deu de forma superficial e aligeirada, acontecendo ao mesmo tempo a leitura, reflexão, discussão e contribuição. Sendo assim a participação não se deu de forma concreta, pois o DCRR não foi conhecido e discutido profundamente. Os professores sabem da importância do documento enquanto norteador de suas práticas pedagógicas, já que se reconhecem na linha de frente do processo educativo, mas ressaltam que houve uma pseudoparticipação legitimizada na rapidez do processo e na ausência da voz do professor no documento, visto que este lhes surgiu desenhado e definido em contornos que não se originaram no cotidiano das salas de aula