Interferência de plantas daninhas na cultura do sorgo sacarino.

Este trabalho teve como objetivo o estudo fitossociológico da comunidade infestante ao longo do ciclo de desenvolvimento do sorgo sacarino e a determinação do período crítico de prevenção à interferência das plantas daninhas na cultura. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com três repetições. Os tratamentos foram constituídos por períodos crescentes de controle ou convivência das plantas daninhas em diferentes estádios fenológicos da cultura: 0-3 (V3), 0-5 (V5), 0-7 (V7), 0-9 (V9), 0-11(V11) folhas completamente expandidas e 0-R5 (colheita). A comunidade infestante foi avaliada por meio do número de indivíduos e da massa seca acumulada correspondente, para cada população de planta daninha nos diferentes períodos de convivência. O sorgo sacarino foi colhido aos 101 dias após a emergência, quando se avaliaram altura, diâmetro, teor de sólidos solúveis totais (°Brix) em função dos períodos de convivência da cultura com as plantas daninhas, além do rendimento de colmos nos diferentes tratamentos. Commelina benghalensis e Panicum maximum foram as duas espécies de maior importância relativa na área, no momento da colheita. A ausência de controle da comunidade infestante, durante todo o ciclo do sorgo sacarino, ocasionou aumento no teor de sólidos solúveis totais (°Brix) e redução de, respectivamente, 9% e 25% na altura e diâmetro de colmo da cultura, quando comparado com a testemunha capinada durante todo o ciclo. Considerando a tolerância de 5% na redução da produtividade de colmos, observou-se que o período crítico de prevenção a interferência correspondeu ao intervalo do estádio fenológico V3 a V11

Volunteer RR® corn management in Roundup Ready® soybean-corn succession system.

ABSTRACT - The present study evaluated the effects of cover crops (Pennisetum glaucum, Crotalaria spectabilis and Urochloa ruziziensis) associated with the application of herbicides {glyphosate; (glyphosate + haloxyfop-R); (glyphosate + fluazifop-p-butyl); (glyphosate + imazethapyr) and (glyphosate + imazaquin)} in soybean desiccation management for volunteer RR® corn control. The experiment was conducted under field conditions at Sinop-MT, during the 2013/2014 crop season, in a randomized complete blocks design with factorial scheme and four replications. The following parameter were evaluated: dry matter of cover crops and ground coverage rate, control of volunteer RR® corn present at the time of desiccation, dry matter, height and intoxication level on soybean plants caused by herbicides at 7, 14 and 28 days after emergence (DAE), control of volunteer RR® corn derived from emergence fluxes subsequent to desiccation management and soybean yield. The joint application of (glyphosate + haloxyfop-R) provided the best level of volunteer RR® corn control present at the time of desiccation. Satisfactory control (80%) of volunteer corn was obtained with the application of (glyphosate + imazethapyr). This treatment displayed an additional residual effect of imazethapyr, which efficiently controled volunteer RR® corn derived from fluxes subsequent to desiccation management, especially in treatments performed under U. ruziziensis straw. None of the herbicides used in desiccation management caused any significant effect on dry matter, height and phytotoxicity of soybean plants at 7, 14 and 28 DAE nor on grain yield. RESUMO - Avaliaram-se nesta pesquisa os efeitos de plantas de cobertura (Pennisetum glaucum, Urochloa ruziziensis e Crotalaria spectabilis) associadas à aplicação de herbicidas {glyphosate; (glyphosate+haloxyfop-R), (glyphosate+fluazifop-p-butil), (glyphosate+imazethapyr) e (glyphosate+imazaquin)} no manejo de dessecação na cultura da soja, visando o controle do milho RR® voluntário. O experimento foi conduzido em campo no município de Sinop-MT, na safra 2013/2014, no delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial, com quatro repetições. Foram avaliados: matéria seca das plantas de cobertura e cobertura do solo, controle do milho RR® voluntário presente no momento da dessecação, matéria seca, altura e intoxicação das plantas de soja pelos herbicidas aos 7, 14 e 28 dias após a emergência (DAE), controle do milho RR® voluntário oriundo de fluxos de emergência posterior ao manejo de dessecação e produtividade da soja. A aplicação conjunta de (glyphosate+haloxyfop-R) proporcionou o melhor nível de controle do milho RR® voluntário presente no momento da dessecação. Controle satisfatório (80%) do milho voluntário foi obtido com a aplicação de (glyphosate+imazethapyr). Este tratamento teve como adicional o efeito residual do imazethapyr, que controlou de maneira eficiente o milho RR® voluntário oriundo de fluxo posterior ao manejo de dessecação, principalmente nos tratamentos cultivados sob palhada de U. ruziziensis. Não houve efeito significativo dos herbicidas utilizados no manejo de dessecação na matéria seca, altura e fitotoxicidade das plantas de soja aos 7, 14 e 28 DAE e na produtividade de grãos

Biomassa carbonizada como condicionante de solo para a cultura do arroz de terras altas, em solo arenoso, no Cerrado: efeito imediato para a fertilidade do solo e produtividade das plantas.

O objetivo deste trabalho é demonstrar o efeito da biomassa carbonizada (carvão vegetal de eucalipto) na fertilidade do solo e no desenvolvimento e produtividade de arroz de terras altas, cv. BRS Sertaneja.bitstream/item/35833/1/comt-197.pd

Lutzomyia longipalpis Saliva Triggers Lipid Body Formation and Prostaglandin E2 Production in Murine Macrophages

After the injection of saliva into the host's skin by sand flies, a transient erythematous reaction is observed, which is related to an influx of inflammatory cells and the release of various molecules that actively facilitate the blood meal. It is important to understand the specific mechanisms by which sand fly saliva manipulates the host's inflammatory responses. Herein, we report that saliva from Lutzomyia (L.) longipalpis, a widespread Leishmania vector, induces early production of eicosanoids. Intense formation of intracellular organelles called lipid bodies (LBs) was noted within those cells that migrated to the site of saliva injection. In vitro and ex vivo, sand fly saliva was able to induce LB formation and PGE2 release by macrophages. Interestingly, PGE2 production induced by L. longipalpis saliva was dependent on intracellular mechanisms involving phosphorylation of signaling proteins such as PKC-α and ERK-1/2 and subsequent activation of cyclooxygenase-2. Thus, this study provides new insights into the pharmacological properties of sand fly saliva and opens new opportunities for intervening with the induction of the host's inflammatory pathways by L. longipalpis bites