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    Análise dos óbitos fetais ocorridos na região do Centro-Oeste entre os anos de 2008 a 2018/ Analysis of fetal deaths occured in the Central-West region between 2008 and 2018

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    Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos óbitos fetais ocorridos na região Centro-Oeste entre o período de 2008 a 2018. Método: É um estudo transversal descritivo, com uma abordagem quantitativa, realizada através de dados obtidos do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), acessado por meio do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Resultados e discussão: Verificou um aumento de 217 casos entre os anos de 2008 a 2018. Do total de óbitos, 43% (n=10.686) dos óbitos fetais ocorreram em mulheres com idade entre 20 e 30 anos. Mais da metade dos casos tinham escolaridade entre 4 e 11 anos. Da gestação, 90,48% (22.487) tinham uma gestação única, 26,28% (n=6.532) estavam entre 32 a 36 semanas, 24,35% (n=6.051) tinham o peso entre 1.500 a 2.499 gramas. Dos natimortos, 90,58% (22.510) ocorreram antes do parto e 61,97% (n=15.402) eram partos vaginais. Dos óbitos, 91,98% (n=22.860) ocorreram no hospital e 26,67% dos óbitos não foram investigados. Conclusão: Apesar da região Centro-Oeste ser a região que apresenta a menor quantidade de óbitos fetais no Brasil, houve um aumento de casos entre os anos de 2008 e 2018. É necessário um aperfeiçoamento da assistência pré-natal e ao trabalho de parto, pois a maioria dos casos são passíveis de tratamento

    Uso de psicofármacos por estudantes de medicina e engenharias

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    Os psicoestimulantes são substâncias que aumentam o estado de alerta e a motivação, além de apresentarem propriedades antidepressivas, e melhora do humor e desempenho cognitivo, sendo recomentados no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Porém o seu uso indevido por parte dos estudantes, sem sua devida indicação, é preocupante. Os estudantes, particularmente de Medicina são um dos grupos mais vulneráveis ao consumo indevido dessas substâncias, já que objetivam aumentar a concentração nos estudos. Porém seu uso irregular e indiscriminado pode acarretar em sérios problemas a saúde mental dos estudantes e vir a causar dependência com o uso desenfreado. Tendo em vista isso, foi realizado um estudo transversal, quantitativo e observacional envolvendo adultos jovens na faixa etária superior aos 18 anos. Foi aplicado um questionário acerca de questões como: curso, idade, moradia, sexo, raça, substância usada, questões envolvendo sintomas de TDAH, uso de substâncias sem prescrição médica e tempo de uso. No total, foram obtidas 79 respostas, sendo que 53,2% correspondiam ao sexo feminino, 37,1% do curso de medicina, 58,2% da raça branca, 69,9% solteiros e 65,8% frequentaram escola particular antes de entrar na faculdade. Quanto a faixa etária 82,8% tinham menos que 24 anos. De todos os entrevistados, 65,8% afirmaram já ter feito o uso de substâncias psicoativas. Mais da metade dos participantes (51,4%) alegaram ter feito uso para estudar por longas horas ou em véspera de prova. Ao serem questionados sobre o início de uso de tais substâncias, 45,8% relataram ter iniciado na faculdade, 29,2% durante o ensino médio e 25% no cursinho. Sendo assim, observou-se a importância de orientar os estudantes quanto ao uso inadequado de medicações psicoestimulantes e seus efeitos colaterais, e incentivar meios saudáveis e não invasivos de obter melhores rendimentos acadêmicos

    Transtornos mentais comuns em profissionais da saúde em tempos de pandemia pela Covid-19 / Mental disorders common in healthcare professionals in times of pandemic by Covid-19

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    A pandemia mundial da Covid-19 foi decretada pela OMS em março de 2020. Nesse contexto, estão inseridos os profissionais de saúde que além das repressões sociais sofrem com as cargas de trabalho extenuantes, riscos de contaminação, falta de EPIs e de remuneração adequada, podendo dessa forma, ser afetados por diversos distúrbios psicopatológicos. Diante do exposto, temos que esses trabalhadores sofrem um impacto ocupacional, o preconceito social, com as tensões e precariedade das condições de trabalho, o afastamento de suas famílias pelo risco de contágio e pela própria ameaça a sua saúde e integridade. Além da frustação de ainda não ter protocolos e tratamentos bem estabelecidos e também pela limitação de recursos, o que leva a morte de muitos pacientes, podendo gerar sentimento de impotência e de fracasso, que podem acarretar no desenvolvimento de Transtornos Mentais Comuns (TMC), como a depressão e a ansiedade.  
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