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    ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL EM ADOLESCENTES

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    Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença cerebrovascular, sendo uma condição que ocorre quando a circulação de sangue para o cérebro é interrompida de alguma forma, impedindo que o órgão obtenha nutrientes e oxigênio. Referida patologia é geralmente causada por uma coagulo (isquêmico) ou um sangramento (hemorrágico). A idade é um dos principais fatores de riscos, sendo mais comum em idosos; no entanto, estudos mostram que o número de jovens que sofre a doença está aumentando em alguns lugares do mundo. Trazendo diversas discussões sobre o motivo desse aumento, sendo pontuada como um dos responsáveis pela elevação do problema, a mudança no estilo de vida para hábitos ruins. Objetivo: Verificar através de uma revisão de literatura as principais causas do AVC em pacientes jovens, caracterizando os principais tipos e complicações. Método: A presente pesquisa trata-se de um estudo bibliográfico, do tipo descritivo, de caráter qualitativo, efetuado através de uma busca nas seguintes bases de dados científicas: Scielo e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), através do cruzamento dos seguintes descritores: Acidente Vascular Cerebral, Fatores de Risco e Adolescente. Referida busca teve como critérios de inclusão: artigos publicados entre os anos de 2016 a 2021, serem completos, publicados na língua portuguesa e de domínio público, excluindo aqueles que não condiziam com a pesquisa e que se encontravam em duplicidade. Foram encontrados 1.259 artigos, mas apenas 68 compuseram o resumo, após a leitura na íntegra Resultados: Após o estudo realizado, observou-se que a rotina cada vez mais estressante, a obesidade e hábitos de vida pouco saudáveis, como o sedentarismo, a má alimentação, muitas frituras, fast-food e produtos ultra processados, e o uso excessivo de álcool e drogas estão entre os principais responsáveis pelo AVC em jovens. Não se pode dizer ao certo que o AVC em jovens pode ser mais grave e causar mais sequelas do que em um idoso, pois a gravidade leva em consideração o tipo do AVC, sua localização e sua extensão no cérebro. Porém, ele pode trazer uma maior repercussão e maior risco de morte em jovens, pois estes possuem menor complacência ao aumento da pressão intracraniana. Com o passar da idade, a redução do volume cerebral, faz com que tenha maior espaço dentro do crânio, possibilitando maior tolerância a inchaços em idosos. Conclusão: É de suma importância combater os fatores de risco modificáveis no público jovem, como realizar atividades físicas regulamente, manter uma boa alimentação, tentar reduzir o estresse, evitar o consumo de drogas e se possível, ter o conhecimento do histórico familiar de AVC, para que possa prevenir o ACV

    VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS ANALGÉSICOS

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    Os analgésicos são substâncias utilizadas para aliviar dores. Existem vários tipos de dores e diversos causadores, podendo ser dores crônicas, pós- cirúrgica ou decorrente de alguma lesão. E para tratar diversas dores, também tem inúmeros tipos de analgésicos que podem ser administrados por vários tipos de vias, que agem através de mecanismos fisiológicos. Dessa forma, esta pesquisa tem como objetivo analisar através de uma revisão de literatura as melhores e mais frequentes vias de administração para analgésicos, em contextos diversos de dor e de fármacos. Trata-se de uma revisão bibliográfica científica, descritiva e com abordagem qualitativa, onde se orientou a pesquisa nas seguintes bases de dados: SCIELO, PUBMED, MEDLINE e LILACS. Foram usados os seguintes descritores para a pesquisa dos artigos: vias de administração, analgésicos, medicamentos, dor. Na revisão bibliográfica, foi observado que as vias utilizadas para a administração de fármacos de analgesia, é variável de acordo com critérios que incluem principalmente: o quadro clínico e histórico de doença do paciente, o contexto e causa da dor, o tipo de fármaco com suas ações farmacocinéticas e farmacodinâmicas, e os protocolos adotados pela equipe multiprofissional. Foi evidenciado que em Unidades de Terapia Intensiva, muitas vezes não é possível administrar fármacos por via oral, dada a condição crítica dos pacientes. Portanto, as vias de administração mais comuns no contexto de UTI foram: via subcutânea, infusão por via venosa, via peridural, e via epineural. Já na analgesia de pacientes pós-operatórios, a via de administração mais frequente dos opiáceos foi a peridural. Por fim, foi observado que na analgesia realizada na emergência, em pacientes de trauma, 90,1% dos indivíduos a via de administração foi endovenosa. Não obstante é necessário salientar, que a escolha da via de administração dos diversos tipos de analgésicos, deve ocorrer mediante aos critérios já citados, não havendo assim, um padrão a seguir, e sim, a se adequar. É necessário que se estabeleçam protocolos de analgesia pós-operatória de acordo com as características de cada serviço, onde a resposta à terapia analgésica seja regularmente avaliada e documentada já que as condições dos pacientes são dinâmicas e a necessidade de analgésicos pode variar frequentemente. A adequada avaliação da efetividade analgésica e de seus efeitos colaterais são requisitos indispensáveis para o sucesso no controle da dor pós-operatória
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