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    A marca que sinaliza: o cutting no instante em que diz no corpo

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    The article analyzes the phenomenon of self-mutilation and its relationship with the subject who experiences it. The study was carried out as part of a course conclusion work, in which, through the “instant to say” method, this research was developed based on two cases of selfharm in the city of Araguaína - Tocantins. Inspired by Psychoanalysis assumptions, its theoretical constitutions were considered to think and analyze the phenomenon in question in the singular reality of the participant. It was possible to observe that the cuts in the body signal the records of the unnamed and that often comes as the subject's only response to what is presented to him as pain and suffering. In addition, love as something multifaceted and polysemic enters this scenario as one of the possible solutions to the problem of human existence. Thus, it is noted the importance of creating spaces for listening that welcomes the participant's insurmountable pain and tries to transform it into symbolized pain, giving rise to what is made of flesh or stone in the subject, as a place of emptiness, something new which will only be something to the extent that it is given meaning in what is not yet known, but refers to its own breadth.O artigo analisa o fenômeno da automutilação e a sua relação com o sujeito que a vivencia. O estudo foi realizado no âmbito de um trabalho de conclusão de curso, no qual, por meio do método “instante de dizer”, foi desenvolvido essa pesquisa com base em dois casos de autolesão na cidade de Araguaína – Tocantins. Inspirados em pressupostos da Psicanálise, considerou-se suas constituições teóricas para pensar e analisar o fenômeno em questão na realidade singular do (a) participante. Foi possível observar que os cortes no corpo sinalizam os registros do não nomeável e que muitas vezes vem como a única resposta do sujeito diante daquilo que se apresenta a ele enquanto dor e sofrimento. Além disso, o amor como algo multifacetado e polissêmico entra nesse cenário como uma das possíveis saídas para o problema da existência humana. Assim, nota-se a importância de criar espaços de escuta que acolhe a dor inassimilável do (a) participante e tenta transformá-la em dor simbolizada, fazendo nascer do que está feita de carne ou de pedra no sujeito, quanto lugar de vazio, algo novo o qual só será alguma coisa na medida em que lhe é dado significação naquilo que ainda não se sabe, mas se refere a sua própria largueza
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