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    O USO DE METODOS NÃO FARMACOLÓGICOS PARA ALIVIO DA DOR DO PARTO: UM ESTUDO DESCRITIVO

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    Vivenciar e sentir a dor do parto é um momento marcante para toda mulher, na qual um turbilhão de sentimentos como o medo da dor e a ansiedade fazem parte deste processo. É importante salientar a importância e os benefícios do parto normal para mãe e filho levando em consideração uma recuperação mais rápida e segura. Assim os métodos não farmacológicos vêm aliviar a dor de modo que a mulher consiga prosseguir com o parto normal até o fim. Estes métodos têm como objetivo humanizar e diminuir os índices de cesarianas e os fármacos desnecessários para promoção de um parto natural sem intervenção medicamentosa. O objetivo deste estudo é avaliar o uso de métodos não farmacológicos em uma determinada maternidade referência do Sertão Central cearense. É um estudo descritivo de corte transversal com abordagem quantitativa, realizado com 187 puérperas acima de 18 anos de idade que tiveram parto normal e que estavam no puerpério fisiológico com mais de 12 horas. Foi desenvolvido um questionário com informações complementadas do cartão da gestante e do prontuário clínico. Diante disso foi constatado que apenas 28,9% foi ofertado algum método para aliviar a sua dor. Este estudo possibilitou um conhecimento mais amplo a respeito da realidade vivenciada nas maternidades cearenses, na qual não é aproveitado a diversidade de métodos e tão pouco é repassado para as mulheres a possibilidade de um parto normal com menor sofrimento e seguro demonstrando uma consulta pré-natal sem excelência e sem qualidade para as futuras mães

    DIFICULDADES DO ALEITAMENTO MATERNO EM CRIANÇAS INTERNADAS NA UTI

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    Introdução: O Aleitamento Materno (AM) segundo o Ministério da Saúde é ato de o bebê ingerir o leite materno direto do peito ou ordenhado. O aleitamento materno é a mais sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança e inúmeras são suas vantagens e, para a mãe, há uma possível proteção contra câncer de mama e ovário. Entretanto na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o aleitamento materno se torna uma situação que pode gerar danos emocionais para toda a família, principalmente para a mãe, por tratar-se de um ambiente assustador que inibe o contato espontâneo entre mãe e filho. Objetivo: Refletir sobre as dificuldades que são encontradas em mães que estão com seus bebês na UTI. Metodologia: Trata-se de um estudo de abordagem reflexiva. As pesquisas ocorram na base de dados LILACS no mês de outubro e novembro de 2020. Foram selecionados um total de 5 artigos. Resultados: A hospitalização do filho na UTI exige da mulher o afastamento do convívio familiar e a submissão a uma rotinização hospitalar estressante com constatação diária de procedimentos dolorosos e invasivos que compõem a assistência ao neonato e, durante todo esse processo, os sentimentos de medos inseguranças e incertezas quanto à sobrevivência do filho. Assim, esses aspectos decorrentes da hospitalização caracterizam-se como um dos fatores que acarretam interferência no processo de aleitamento materno dessas crianças. O leite produzido por mães de bebês pré-termo apresenta uma distinção de outras mães por terem em sua composição maior teor de proteínas, sais minerais, nitrogênio, variedades de vitaminas e uma maior concentração de lactose, podendo se considerar mais completo compensando o fator da prematuridade. Mesmo com a disponibilidade de todos os aparatos e profissionais qualificados, mulheres que estão com seus filhos internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) encontram dificuldades ao realizar o AM. Estas dificuldades que podem ser tanto biológicas quanto psicossociais, estão diretamente relacionadas aos cuidados especiais e suporte social, resultando na alta frequência em desmame precoce. Os profissionais de saúde, destacando-se o enfermeiro, e a família devem prestar apoio para que a mãe tenha sucesso na amamentação. Além disto, devem ser fornecidas orientações por parte deste profissional, com a finalidade de sanar dúvidas e tranquilizar a mãe sobre este processo, dispondo também de um acompanhamento posterior a alta hospitalar. Considerações Finais: Em função do exposto, conclui-se que a forma mais eficiente para nutrir um recém-nascido que está em uma UTI neonatal é com o leite materno. Vale ressaltar que o profissional de enfermagem se destaca na orientação acerca do processo de amamentar e no incentivo à mãe em tal ato
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