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    Repercussão da endometriose na gestação: uma revisão integrativa

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    INTRODUÇÃO: A endometriose acomete até 11% da população feminina em idade reprodutiva e já possui relação consolidada com casos de infertilidade. Seus reflexos negativos parecem se estender ao período gestacional. OBJETIVO: Avaliar como a endometriose está envolvida em riscos maternos e fetais durante a gestação. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “endometriosis” AND “pregnancy’’ AND “complications” para artigos publicados entre 2018 e 2024. RESULTADOS: De 30 a 50% das mulheres com endometriose podem ter maiores dificuldades em engravidar. O risco de um parto prematuro é 16% maior em mulheres com endometriose as quais possuem 19,3% a mais de chances de sofrer um aborto espontâneo. São maiores os riscos para diabetes gestacional (DMG) e distúrbios hipertensivos na gravidez em mulheres com endometriose. A endometriose materna relaciona-se a maiores índices de morte neonatal (1,29 vezes) e de chances aumentadas de natimorto (1,78 vezes). CONCLUSÃO: A endometriose parece estar relacionada a maiores taxas de placenta prévia, retardo do crescimento intrauterino, hipertensão gestacional, risco de gravidez ectópica e abortamento em comparação com mulheres que não possuem a doença. A endometriose também está envolvida com resultados fetais negativos

    Semaglutida no controle da obesidade: repercussões sistêmicas e efeitos adversos

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    A obesidade é um grave problema de saúde pública em constante desenvolvimento. Possui fisiopatologia multifatorial e tem repercussões no desenvolvimento de diversos fatores de risco. A semaglutida, aprovada para uso no tratamento da obesidade em 2021 desponta como uma alternativa para o tratamento dessa condição. Analisar as repercussões sistêmicas causadas pelo uso da semaglutida no tratamento da obesidade e seus efeitos colaterais. Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “SEMAGLUTIDE AND OBESITY AND RISKS’’ para artigos publicados entre 2018 e 2024. O tratamento com semaglutida subcutânea 2,4mg uma vez por semana parece ter resultados positivos na redução do peso corporal. A alteração do peso pode ser de até 14,9% em média com o uso da semaglutida, sendo que em números absolutos, o valor pode chegar a até 15,3kg e há repercussões na diminuição do desenvolviemento de fatores de risco. Náuseas, vômitos, obstipação e diarreia são os efeitos adversos mais comuns durante o tratamento. Fica evidente que o uso da Semaglutida desponta como uma alternativa interessante no tratamento dessa condição Os efeitos adversos influenciam na descontinuidade do tratamento. Devem ser avaliadas alternativas na redução dos efeitos colaterais e estudados os impactos diretos do medicamento em pacientes com morbidades específicas
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