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    Tromboembolismo Pulmonar Agudo - revisão sistemática sobre o manejo da doença e novas perspectivas na intervenção cirúrgica em pacientes graves

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    O tromboembolismo pulmonar apresenta elevada morbimortalidade quando não diagnosticado e tratado rapidamente. Por apresentar um quadro clínico inespecífico, pode ser confundido com inúmeras patologias e, nesse sentido, para o seu devido diagnóstico, o TEP sempre deve ser considerado em pacientes com sintomas cardiorrespiratórios e portadores de fatores de risco. Dessa forma, a partir da suspeição clínica, tem-se intitulado inúmeros exames complementares que auxiliam na confirmação diagnóstica, sendo a angiotomografia computadorizada (angio-TC) considerada, atualmente, o padrão ouro. Contudo, outras ferramentas podem auxiliar no diagnóstico, como o escore de WELLs, a dosagem do Dímero-D e a ultrassonografia com doppler de membros inferiores. Ademais, a doença pode ser estratificada, a depender de sua gravidade, em TEP maciço, submaciço e leve; nesse sentido, a depender da estratificação, institui-se diferentes tratamentos. Atualmente, o TEP submaciço tem gerado inúmeras discussões, a respeito de qual tratamento instituir: um manejo intensivo - através de intervenção cirúrgica ou fibrinólise - ou conservador - mesmo tratamento do quadro leve de TEP. Entretanto, para o manejo do TEP maciço, tem-se ganhado espaço a intervenção cirúrgica, visto que em muitas circunstâncias há contraindicações no uso de fibrinólise como medida terapêutica. Por fim, para o TEP leve, recomenda-se a terapia de suporte e o uso de anticoagulantes orais

    O processo neuroinflamatório e sintomatologia na doença de Alzheimer: Uma revisão bibliográfica: The neuroinflammatory process and symptomatology in Alzheimer's disease: a literature review

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    Este artigo buscou analisar a produção científica sobre o mecanismo da doença de Alzheimer abordando o processo neuroinflamatório e a sintomatologia gerada pelas alterações bioquímicas. A fisiopatologia da doença de Alzheimer é relacionada à síntese das placas de amiloides e à formação dos emaranhados neurofibrilares, que afetam as funções neuronais e podem culminar com a apoptose celular. Estes componentes atuam como fatores pró-inflamatórios, assim ocorrendo a ativação das células gliais e manutenção de um estado inflamatório neurodegenerativo crônico. Além disso, há outros participantes desse cenário, que produzem quimiocinas e citocinas, e atuam como fonte de proteínas do complemento e prostanóides derivados da COX-2. A progressão clínica tem relação direta com o avanço da neuroinflamação, que potencializa a degeneração e morte neuronal, a cada pico inflamatório ocorre a progressão sintomatológica, comprometendo a cognição e execução de atividades básicas de vida diária. O manejo ocorre nos fatores de risco cardiovascular, cuidados com a saúde cerebrovascular e na manutenção da qualidade de vida. A doença é multifatorial e complexa, é necessário o aprofundamento dos conhecimentos acerca do processo da doença e sua sintomatologia, e a investigação para a conjectura do declínio cognitivo e o estabelecimento de prognóstico

    Efeitos adversos do uso contínuo e irracional dos Inibidores de Bomba de Prótons em idosos: Adverse effects of continuous and irrational use of Proton Inhibitors in the elderly

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    O presente trabalho teve por objetivo avaliar os principais efeitos adversos do uso irracional dos Inibidores da Bomba de Prótons (IBPs) na população idosa a fim de compreender as principais alterações geradas no organismo pelo uso habitual dessa classe de medicamentos. Sabe-se que, os avanços tecnológicos e em saúde propiciaram o aumento na qualidade e expectativa de vida da população ao redor do mundo, culminando na elevação exponencial de idosos. Diante disso, com o avanço da idade é comum o aparecimento de patologias, entre elas as gastrointestinais, que têm a sintomatologia tratada por IBPs. Entretanto, estudos evidenciam a relação entre o uso indevido e prolongado de IBPs e prejuízos à saúde dessa população como a ocorrência de lesão renal, hipovitaminose, riscos cardiovasculares e demências. Portanto, é necessária uma avaliação do uso desses fármacos, com o viés de serem indicados apenas com finalidade terapêutica ou profilática, ressaltando a relevância do uso por período recomendado por especialistas. Dito isso, reforça-se a importância do planejamento e da execução de ações que possibilitem o uso apropriado de IBPs, além do desenvolvimento de novas pesquisas que possibilitem a oferta de outros fármacos com o mesmo objetivo terapêutico, porém com menores efeitos adversos

    Dermatite Atópica: aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico: Atopic Dermatitis: epidemiological, physiopathological aspects and therapeutic management

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    A Dermatite Atópica (DA) é caracterizada como uma doença crônica e inflamatória. A DA atinge aproximadamente 230 milhões de pessoas no mundo e vêm tendo sua incidência aumentada nos últimos anos, de forma semelhante ao que acontece com outras doenças alérgicas. Embora possa surgir em qualquer época da vida, ela se destaca principalmente em crianças, acometendo entre 15% a 25% da faixa etária infantil. Esse distúrbio pode se apresentar como a primeira manifestação em uma cascata de doenças atópicas. Inúmeros estudos demonstram que uma disfunção na barreira epidérmica, a predisposição genética e a desregulação imunológica são contribuintes e fazem parte da fisiopatologia da doença. No que se refere à clínica da DA, o espectro é bastante variável, no entanto, o prurido intenso é um dos principais sintomas, normalmente acompanhado de eczema e escoriações. Além disso, a presença de xerose cutânea generalizada também é comum. A DA pode ser diagnosticada de forma totalmente clínica, sem haver a necessidade de um teste laboratorial definitivo, todavia, testes epicutâneos podem ser úteis para apontar os possíveis fatores desencadeantes da DA. Além disso, alguns critérios como os do Partido de Trabalho do Reino Unido podem ser usados para auxiliar no diagnóstico após a suspeita clínica. O tratamento da doença pode ser feito tanto de forma farmacológica: por meio de corticoides tópicos e orais, inibidores da calcineurina e imunossupressores, como também de forma não farmacológica: envolvendo medidas simples, mas que podem mudar drasticamente a aparição dos sintomas, como o uso diário de hidratantes, banho uma vez por dia na água morna com duração máxima de 10 minutos e uso de sabonetes neutros

    A evolução clínica do paciente portador de abscesso pulmonar: Clinical evolution of patients with lung abscess

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    Atualmente, com a era da antibioticoterapia e demais meios terapêuticos, o abscesso pulmonar decaiu em termos de morbimortalidade, mas ainda permanece como um desafio em termos diagnósticos e manejo clínico. O abscesso pulmonar corresponde a uma cavidade com pus no pulmão, envolvido por tecido inflamado e geralmente oriunda de uma infecção. O artigo objetivou descrever de modo narrativo a evolução clínica do portador de abscesso pulmonar, ressaltando os principais dados para a compreensão deste fenômeno. Um abscesso pulmonar é causado principalmente por bactérias existentes na boca ou garganta, a qual são aspiradas até os pulmões. A sintomatologia é inespecífica, abordando fadiga, inapetência, sudorese noturna, febre, perda ponderal e tosse com expectoração. O quadro clínico geralmente necessita do complemento de exames de imagem, principalmente a radiografia torácica para diagnóstic
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