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    CONTROLADORIA ESTRATÉGICA E ENFOQUE A MODELAGEM DE INFORMAÇÕES, ESTUDO DE CASO EM UMA DA EMPRESA ANGOLANA - LYON CONSTRUÇÕES E MANUTENÇÕES METALOMECÂNICAS S.A.

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    Devido a globalização, a cada dia as empresas tem se preocupado mais com o seu desempenho gerencial, para isso é usado como instrumento a controladoria estratégica. Segundo Padoveze (2013), Controladoria pode ser definida como uma expansão da ciência contábil, visto que ela usa pesadamente o instrumental Contábil. Dessa forma, ela é responsável pela utilização de todo conjunto Contábil dentro da empresa, cabendo a responsabilidade de implantar, desenvolver, aplicar e coordenar todas as ferramentas da Ciência Contábil dentro da empresa, nas suas mais diversas necessidades. Quando uma organização implanta a controladoria estratégica, ela deseja olhar para o futuro, por isso ela é indutora dos gestores no processo de tomada de decisões (CATELLI, 2001, apud SAVARIS, 2010). A controladoria usa como recurso a modelagem de informações, que relaciona-se ao afunilamento da objetividade da controladoria estratégica, pois cabe a controladoria estabelecer instrumentos que auxiliem a gestão da empresa de forma a fornecer a real situação da organização aos usuários da informação. (SAVARIS, 2010). Este resumo é resultado de uma APE (Atividade de Práticas Especificas), aplicada na disciplina de Contabilidade e Governança Corporativa nas Empresas do curso de Ciências Contábeis - UNESC. Realizou-se um estudo de caso em uma empresa angolana denominada Lyon Construções e Manutenções Metalomecânicas S.A. do ramo metalomecânico. Angola é um país em desenvolvimento e o mesmo tem se aprimorado na contabilidade, visto que apenas em 2014 foi criada a bolsa de Valores em Angola a BODIVA (Bolsa de Dívida e Valores da Angola). Nesta empresa a controladoria estratégica foi implementada em 2009, juntamente quando ela iniciou as suas atividades e com elas as certificações das norma ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, reconhecido pela DNV –'96 Det Norske Veritas. É a função do controller para melhoria do empenho fabril, agilidade em atender os clientes, facilidade para compreender os objetivos que a diretoria queria e quer alcançar, transparecer e deixar claros os dados de resultado financeiros aos acionistas, pela continuidade futura da empresa e entender até onde afeta a instabilidade financeira que passava e passa o país. No processo de gestão ela tem o papel de: realizar prospecção de mercado, procurando ativamente oportunidades de negócio de forma a cumprir os objetivos definidos; programar os planos orçamentários, no âmbito dos objetivos e da estratégia da empresa; e a redução de desperdício e tempo na mão de obra ociosa. Esta área está estruturada por um controller terceirizado pela empresa KWADI, que fica em tempo integral, com auxiliares já formados em qualidade e gestão empresarial, que ajuda a formular os gráficos e indicadores, bem como relatórios de análise para a diretoria. Este sistema apresenta algumas desvantagens para a empresa, porque é terceirizado com profissionais muitas vezes de origem portuguesa o que dificulta a compreensão para os que estão sob sua responsabilidade, pois, os mesmos acabam ficando um curto período no cargo, apenas por experiência e voltam ao país de origem por isso as empresas situadas em Angola querem cada vez mais obrigatoriedade em novos profissionais com nacionalidade angolana.Palavras-chave: Controladoria estratégica; Informações; Contabilidade angolana

    PLANEJAMENTO E CONTROLE DE CUSTOS PARA FORMAÇÃO DO PREÇO JUSTO DE VENDAS: EXPECTATIVAS DOS INTEGRANTES DA FES-UNESC

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    Disponibilizar produtos e serviços de qualidade e com preço acessível ao consumidor é condição sine qua non para qualquer tipo de organização se manter sustentável. A busca por alternativas relacionadas à melhoria dos processos, diferenciação dos produtos e serviços, controle e redução dos gastos, formação de preço de venda adequado, entre outras, deve ser constante. Conforme Silva e Mello (2016), questões gerenciais também fazem parte do cotidiano dos empreendimentos solidários. Administrar esse tipo de entidade não é fácil para os envolvidos, visto que precisam cuidar da produção e não possuem conhecimento sobre instrumentos técnicos e gerenciais para subsidiá-los na gestão do negócio. Contudo, é preciso gerenciar os gastos nos empreendimentos solidários, principalmente devido à escassez de recursos e por estarem inseridos em um sistema capitalista altamente competitivo (SILVA; MELLO, 2016). Ademais, uma das características dos empreendimentos solidários é o estabelecimento do preço justo, o que transcende o valor da troca, pois oportuniza a capacidade de compra do consumidor, sem lucros exagerados, mas priorizando por remuneração digna e pela continuidade do empreendimento (NASCIMENTO; RÊGO; DIAS, 2016). Diante disso, surgiu a idealização do projeto de extensão intitulado Planejamento e Controle de Custos para Formação do Preço Justo de Vendas, o qual foi aprovado em 2016 e está vinculado ao Curso de Ciências Contábeis, ao Programa de Extensão em Gestão Contábil (PEGC) e à UNACSA da UNESC. O projeto visa desenvolver metodologia de gestão de custos e formação do preço de venda justo aos empreendimentos participantes da Feira de Economia Solidária da UNESC (FES-UNESC). O objetivo desse resumo consiste em relatar as ações desenvolvidas nesse projeto, bem como os resultados esperados pelos integrantes da FES-UNESC. O estudo é descritivo, qualitativo e realizado mediante entrevista semiestruturada com os agricultores e artesãos da FES-UNESC. As atividades iniciaram em março do corrente ano, com a apresentação dos principais objetivos do projeto aos empreendimentos solidários durante o Fórum de Economia Solidária. No encontro, sete integrantes mostraram-se interessados em gerenciar os custos de seus empreendimentos e solicitaram a elaboração de uma oficina sobre formação de preço de venda que está sendo discutida e planejada pelos integrantes do projeto considerando os seguintes aspectos: data, local, tempo de duração, conteúdos e metodologias. Posteriormente, foram investigadas as expectativas dos feirantes quanto ao projeto de extensão, constatando-se que muitos possuem dificuldades em gerir seus custos, embora já participaram de capacitações sobre esse processo.  Os empreendimentos buscam com o projeto aprender, de forma clara e objetiva, metodologias de formação do preço justo de venda para ampliar as vendas, trabalhar dentro da formalidade e conquistar espaço no mercado. Além disso, observou-se que muitos ainda não conseguem ter controle do que ganham e gastam, elaboram seus preços de venda de acordo com o preço de mercado, sem dar muita relevância ao tempo dispendido para a produção, insumos e matérias primas. Percebe-se, que as ações do projeto nesse primeiro ano devem focalizar nas demandas da comunidade atendida, de modo a dar condições de empoderamento aos partícipes, principalmente, em relação à formação do preço de venda.Palavras-chave: Economia solidária; Gestão de Custos; Formação de Preço de Venda
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